quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Mornas eram as noites: Um ilegítimo desejo


MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E  ENSINO SUPERIOR  
 ESCOLA SECUNDARIA ABILIO DUART TRABALHO DA DISCIPLINA: Língua Portuguesa                                                                                                                                                  
TEMA: Análise de um texto (conto) da obra "MORNAS ER AM AS NOITES" de DINA SALÚSTIO
PROFESSOR: RICARDINO ROCHA
PARTICIPANTE: DULCE CARDOSO/Nº: 6/TURMA: 10º E

INTRODUÇÃO
O Professor da disciplina de Língua Portuguesa me solicitou um trabalho baseado no livro “MORNAS ERAM AS NOITES, de DINA SALÚSTIO onde o trabalho tem como objetivo fazer uma análise de um texto da obra.  
  
DADOS BIOBLIOGRÁFICO DA AUTORA (vida e obra)
BERNARDINA DE OLIVEIRA SALÚSTIO mais conhecida como DINA SALÚSTIO nasceu na ilha de Santo Antão em 1941, Cabo Verde.
Professora e assistente social e jornalista, trabalhou em Portugal Angola e Cabo verde. Tem colaboração em prosa e poesia na imprensa cabo-verdiana e no estrangeiro. Em 1994 foi-lhe concebido o primeiro premio de literatura infantil Cabo verde e no mesmo ano publicou Mornas eram as noites, constituída por trinta e cinco contos.           

CONTO: “UM ILEGÍTIMO DESEJO
Categorias da narrativa:
Quanto á presença o narrador é participante porque narra a historia na 1ª pessoa. EX: Pagina 31,1º parágrafo, 4º alinha “Eu não pertenço á Nova York...”
Ao papel na ação o narrador é HOMODIEGÉTICO porque participa na historia como personagem secundaria.
Quanto á ciência o narrador é OMNISCIENTE porque sabe tudo que se passa no interior da historia. EX: Pagina 32, 3º parágrafo “Na esquina NHA DJINA, que foi DJINA apenas, cabeça baixa...”
Quanto á visão o narrador tem uma visão externa porque apenas relata as ações como um fotografo. EX: pagina 31, 2º parágrafo “NHA DJINA tinha sua esquina, ali fizera amigos, ali despedira-sé de amores. Mais tarde...”
PERSONAGENS são: NARRADOR, NHA DJINA, SOBRINHO RAUL, FRANCÊS, UM SENHOR, O CLIENTE.
Principal: DJINA  
Secundaria: NARRADOR, SOBRINHO RAUL, O SENHOR Figurante: FRANCÊS, O CLIENTE
Caracterização física e psicológica da personagem principal
Físico: corpo esgotado, cabeça baixa.
Psicológica: olhar tímido, vergonhosa.
Caracterização direta é HETEROCARATERIZAÇÃO porque a personagem caracteriza a outra personagem. EX: pagina 32, 3º parágrafo ”Na esquina, NHA DJINA que foi apenas DJINA, cabeça baixa, escondia o seu olhar...“
Caracterização indireta através das ações das personagens o leitor deduz o comportamento da mesma. EX: Pagina31, 2º parágrafo, 3º aliena “E porque contrabandear e não simplesmente vender?”

 AÇÕES
Principal: é a morte de DJINA.  
Secundária EX: Pagina32, 6º parágrafo, 4º aliena “Raul arrancou coragem e pediu-lhe, quase soluçando, que tocasse uma musica para tia DJINA.”
Seqüência narrativa das ações e de encadeamento porque a historia e linear.
Delimitação é fechada porque sabemos o destino final das personagens. EX: pagina 32 ultimo parágrafo “DJINA sorrio no outro mundo e descansou para sempre, ao lado de um anjo que falava francês.
Espaço: micro-espaço na casa da DJINA e no cemitério. Macro - espaço na esquina da DJINA.
Tempo cronológico é o tempo real dos acontecimentos. EX: pagina 32, 4º parágrafo ”um dia a esquina acordou sem ela”
Psicológico tempo vivido no interior das personagens. EX: página 32, 1º parágrafo 4º aliena “Pelo menos por aquela noite”
ANALEPSE é o recuo da historia. EX: pagina 32,3º parágrafo “Na esquina, NHA DJINA que foi apenas DJINA, cabeça baixa...”
PROLEPSE é o avanço da historia. EX: pagina 32, 4º e 6º parágrafo “Um dia a esquina acordou sem ela“
EX: ”O sobrinho mais pobre que os pobres, espreitou dias e mais dias no cemitério...”
 Modo de expressão literária / Formas de apresentação da narrativa
Narração é o contar da historia. EX: Página 32, penúltimo parágrafo “o tocador que se lembra da vaidosa DJINA, que a conheceu, que talvez...”
Dialogo entre o sobrinho e o senhor tocador. EX: página 32, 6º e 7º parágrafo “Com todo o respeito senhor...” / “Não era um favor, não. Seria um prazer...”
Discrição é a apresentação dos elementos de caracterização. EX: “Na esquina, NHA DJINA que foi apenas DJINA, cabeça baixa escondia...”
Monologo não tem.

FIGURAS DE ESTILO
Comparação EX: página 31, 1º parágrafo, 4º alínea “Ou simplesmente como ponto de cruzamento de estações...”
Interrogação EX: página 31, 2º parágrafo 3º e 4º alínea “E porque contrabandear e não simplesmente vender? / “Porque contrabandear?

Hipérbole ou exagero EX: página 31, 3º parágrafo 2º alínea “Um sabonete verde que cheirava a encontros suaves palavras doces analises de urgências varias.

Enumeração EX: página 31, 3º parágrafo 3º alínea “encontro suaves, palavras doces, analises de urgências varias”
 NÍVEIS DE LÍNGUA
Familiar EX: página 32, 6º parágrafo 4º alínea “Raul arranjou coragem e pediu-lhe, quase soluçando que tocasse uma musica para tia DJINA.”
Corrente EX: página 32, 7º parágrafo “O tocador que se lembrava da vaidosa...” 
       
RESUMO DO TEXTO
Havia uma mulher chamada NHA DJINA ela tinha a sua própria esquina ali ela fez amigos, ali despediu de amores e algum momento depois vendeu o seu corpo, naquela altura chamavam-lhe DJINA apenas DJINA, só que esperava ansiosamente pela a volta de um Francês que lhe colocou na mesa de cabeceira de pinho, em cima dois dólares franceses um sabonete verde que cheirava a encontros suaves, mas o francês não voltou e ela não viu nem a cor do sabonete e nem sentiu o cheiro, também na esquina de DJINA passava corpos a caminho do cemitério e a da DJINA ia passando lentamente um dia DJINA distraída falou do medo que tinha de entrar num cemitério a um cliente, que lhe ofereceu dinheiro para ir com ele ate a entrada, só de ver a caveira na porta DJINA desistiu logo só que o cliente triplicou o dinheiro mesmo assim DJINA não entrou, ela disse que preferia levar bofetões, ouvir insultos e ficar sem a renda da casa pela aquela noite que entrar no cemitério e um dia a esquina acordou sem a DJINA ela tinha morrido só que ela deixa um ultimo desejo que a musica a, acompanha-se ate ao cemitério um sobrinho de que era muito pobre chamado RAUL espreitou dias e mais dias todos os enterros que seque se seguiam ao dela ate que ao décimo dia o sobrinho enchei-se de esperança e pediu a um senhor e o seu violino que choravam na campanha de alguém que tocasse uma musica em homenagem a DJINA, uma musica francesa que fala-se de amor e o senhor tocou a musica que RAUL pediu em homenagem a DJINA e a DJINA sorriu no outro mundo e descansou para sempre, ao lado de um anjo que falava Frances.        
 CONCLUSÃO 
Com a realização desse trabalho passei a ter uma noção de como fazer uma analise de um texto, e também que foi bastante importante para melhorar e aprimorar os meus conhecimentos.
BIBLIOGRAFIA
Pesquisa em alguns cadernos do 8º e 9º ano de escolaridade
       O livro “MORNAS ERAM AS NOITES.”

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