sexta-feira, 15 de novembro de 2013

X Congresso Internacional de Professores de Português Língua Estrangeira

Começou nesta quinta-feira, 14 de outubro, na Universidade Federal da Bahia, em Salvador, Brasil o X CONSIPLE (Congresso Sociedade Internacional de Professores de Português Língua Estrangeira).
O X Congresso Internacional da SIPLE (X CONSIPLE) será organizado, portanto, sob o tema geral Vidas em Português – Políticas Multilaterais para o Ensino e a Formação em PLE/PL2, o que o faz ter, no momento, grande importância política para o desenvolvimento de debates e a proposição de ideias que contribuam para a promoção de ações na área do ensino e da formação de professores de português em uma perspectiva multilateral, partilhada e policêntrica.
Contemporaneamente, refletir sobre o ensino e a formação de professores de português LE/L2 obriga a pesquisadores, professores, estudantes, gestores e demais profissionais da área a considerar os contextos multiculturais e complexos nos quais esses processos têm lugar, além de examinar o papel que essa língua desempenha hoje no mundo globalizado. Necessitamos, sobretudo, construir uma agenda política, visando à adoção de medidas multilaterais e compartilhadas de gestão linguística - estratégia fundamental para a valorização e a promoção do português como língua de cultura(s) e de crescente projeção no mundo.
Entre outros aspectos, o evento permitirá a discussão sobre os modos diferenciados de se compreender a diversidade do mundo lusófono. Através do relevante elenco de convidados palestrantes, de diferentes partes do mundo, contribuirá para incentivar mudanças, não apenas nas formas de gestão política e econômica da língua portuguesa, mas, sobretudo, nas orientações pedagógicas e teórico-metodológicas para a formação de professores. Assim, contribuirá para o desenvolvimento de experiências de ensino mais sensíveis culturalmente às necessidades dos aprendizes de línguas do nosso tempo.
Em seu espírito e princípios organizadores, o X CONSIPLE será ambiente propício para promover o diálogo na diversidade lusófona, de forma concreta e refletida, através de ações conjuntas de formação e do desenvolvimento de práticas em sala de aula que considerem o português e suas diferentes línguas-culturas como objeto de ensino.
TEMAS
- Políticas para a promoção, a projeção e a difusão do português como língua estrangeira/segunda língua (PLE/PL2).
- A diversidade dos contextos de ensino e de formação em PLE/PL2.
- Internacionalização da língua portuguesa: perspectivas e modos de ação.
- Educação intercultural e bilíngue em PLE/PL2.
- O português na internet e no mundo digital: perspectivas para o ensino e a formação em PLE/PL2.
- Produção de materiais e recursos didáticos, presenciais e on-line, para o ensino de PLE/PL2.
- Políticas multilaterais para a gestão da língua portuguesa e seu ensino.
- Formação de professores de PLE/PL2 para o século XXI.
- O português como língua de mediação em contextos plurilinguísticos.
- O português na diáspora: língua de herança e de acolhimento.
- Ensino e aprendizagem de língua portuguesa por usuários de línguas de sinais.
- Avaliação de proficiência e processos de certificação em contexto multilateral de gestão da língua.
- Perspectivas teóricas e metodológicas para o ensino e a formação de professores na diversidade do mundo lusófono.
PÚBLICO-ALVO
Constituem público-alvo do evento: 1) professores e pesquisadores nacionais da área; 2) estudantes universitários das áreas de Letras, Linguística, Linguística Aplicada e Educação; 3) professores e pesquisadores que atuam em contextos plurilingues: línguas indígenas, de imigração, de herança, línguas de sinais (Libras e outras) etc.; 4) professores atuantes no ensino de português LE/L2 em contextos diversos no Brasil, na América Latina e em outros continentes.


terça-feira, 12 de novembro de 2013

Portal do Professor de Português Língua Estrangeira


2conferencia - lingua portuguesa_logo com data O portal do professor de português língua estrangeira (PPPLE) foi lançado no dia 29 de outubro último, na  II Conferência sobre o Futuro da Língua Portuguesa no Sistema Mundial, em Lisboa.
A plataforma arrancou com 150 unidades didáticas de quatro países – Angola, Brasil, Moçambique e Portugal – de um total de 730 previstas, afirmou à Lusa Gilvan Müller de Oliveira, diretor executivo do IILP.
“Pela primeira vez, estes países consensualizaram uma metodologia para o ensino de português como língua estrangeira e temos lá um repositório de materiais a que professores de todo o Mundo podem aceder gratuitamente”, descreveu o responsável.
O portal permite, por exemplo, que um professor possa “ensinar português a partir da bandeira de Moçambique” ou “circular pelo espaço da lusofonia e trabalhar com lições de Portugal, Angola, Moçambique”, o que “enriquecerá a perspetiva do aluno, que terá consciência de que o português é uma língua internacional, de oito países, que tem presença em quatro continentes”, referiu o diretor executivo do IILP.
Logo PPPLEA criação da plataforma foi uma incumbência atribuída ao IILP no âmbito do Plano de Ação para a Promoção, Difusão e Projeção da Língua Portuguesa, aprovado em 2010 na reunião do Conselho de Ministros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), em Brasília, na 1ª Conferência Internacional sobre o Futuro da Língua Portuguesa no Sistema Global.
O objetivo é concluir o portal – com as 730 unidades previstas – até à próxima cimeira da CPLP, cuja presidência passará a ser assegurada por Timor-Leste, em 2014, altura em que haverá também uma nova liderança do IILP. Além disso, acrescentou Gilvan Müller de Oliveira, o Portal será dinâmico, funcionando à semelhança do portal Wikipedia.
“Os professores de português podem ‘postar’, carregar ou contribuir com as suas unidades, exercícios ou tarefas. O portal ganha uma vida própria à medida que vai sendo usado, criando-se uma grande rede de professores de português como língua estrangeira, que era o espírito do plano de ação de Brasília”, explicou o diretor do IILP.
Outro projeto que será apresentado hoje, na conferência de Lisboa é a versão preliminar do vocabulário ortográfico comum, instrumento previsto no âmbito do acordo ortográfico.
“É uma grande plataforma de internet, com dados do léxico da língua, onde se aplicam as bases e as regras do acordo ortográfico, e integra já o vocabulário de Portugal, Brasil e Moçambique”, disse Müller de Oliveira.Por outro lado, iniciou-se a produção dos vocabulários ortográficos nacionais dos países que ainda não os tinham.
“Estamos a trabalhar na elaboração do vocabulário ortográfico nacional com recursos angolanos. É a primeira vez que um recurso central da língua portuguesa, previsto no acordo, que tem estatuto de tratado internacional, é financiado por um país africano de língua portuguesa”, disse o responsável, acrescentando que a preparação do vocabulário ortográfico nacional de Cabo Verde também está a decorrer “a um bom ritmo”. O objetivo é concluir o vocabulário ortográfico comum até à cimeira de Díli, prevista para julho de 2014.
A apresentação do VOC decorreu no painel “Os Vocabulários Ortográficos Nacionais e o Vocabulário Ortográfico Comum”,  coordenado pelo Diretor Executivo do IILP e que contou com a equipe do projeto composta pela Professora Doutora Gladis Barcelos de Almeida (EC-VOC, UFSCar – NILC, BR), que apresentará o painel  “O Uso dos Corpora na Constituição do VOC e o VON Brasileiro”, a Professora Doutora Margarita Correia (EC-VOC – ILTEC, PT), que abordou a “Metodologia do Vocabulário Ortográfico Comum da Língua Portuguesa”, por José Pedro Ferreira (EC-VOC – ILTEC, PT), que falou sobre os  “Recursos Específicos do VOC”.
O painel contou ainda com as presenças de: Inês Machungo (UEM, MZ), “A Criação das Primeiras Bases de Dados Lexicais e o Vocabulário Ortográfico Nacional (VON) de Moçambique”; Ana Paula Henriques (CN IILP, ANG), “O Vocabulário Ortográfico Nacional de Angola”; Bento Sitoe (UEM, MZ), “A questão da ortografia na integração de empréstimos no português de Moçambique”; Telmo Verdelho (ACL, PT), “A História e a Importância dos Vocabulários Ortográficos da Língua Portuguesa”; Carlos Alberto Faraco (Consultor do VOC – UFPR, BR), “A Importância do Projeto VOC para a Língua Portuguesa no Século XXI”.
Fonte: Wort. lu,  Lusa e IILP

Saudade "é a 7ª palavra mais difícil de traduzir"

Uma lista compilada por uma empresa britânica com as opiniões de mil tradutores profissionais coloca a palavra "saudade", em português, como a sétima mais difícil do mundo para se traduzir.
A relação da empresa Today Translations é encabeçada por uma palavra do idioma africano Tshiluba, falando no sudoeste da República Democrática do Congo: "ilunga".
"Ilunga" significa "uma pessoa que está disposta a perdoar quaisquer maus-tratos pela primeira vez, a tolerar o mesmo pela segunda vez, mas nunca pela terceira vez".
Em segundo lugar ficou a palavra "shlimazi", em ídiche (língua germânica falada por judeus, especialmente na Europa central e oriental), que significa "uma pessoa cronicamente azarada"; e em terceiro, "radioukacz", em polonês, que significa "uma pessoa que trabalhou como telegrafista para os movimentos de resistência ao domínio soviético nos países da antiga Cortina de Ferro".
*Contexto cultural *
Segundo a diretora da Today Translations, Jurga Ziliskiene, embora as definições acima sejam aparentemente precisas, o problema para o tradutor é refletir, com outras palavras, as referências à cultura local que os vocábulos originais carregam.
"Provavelmente você pode olhar no dicionário e [...] encontrar o significado", disse. "Mas, mais importante que isso, são as experiências culturais [...] e a ênfase cultural das palavras."
Veja a lista completa das dez palavras consideradas de mais difícil tradução:
1. "Ilunga" (tshiluba) - uma pessoa que está disposta a perdoar quaisquer maus-tratos pela primeira vez, a tolerar o mesmo pela segunda vez, mas nunca pela terceira vez.
2. "Shlimazl" (ídiche) - uma pessoa cronicamente azarada.
3. "Radioukacz" (polonês) - pessoa que trabalhou como telegrafista para os movimentos de resistência o domínio soviético nos países da antiga Cortina de Ferro.
4. "Naa" (japonês) - palavra usada apenas em uma região do país para enfatizar declarações ou concordar com alguém.
5. "Altahmam" (árabe) - um tipo de tristeza profunda.
6. "Gezellig" (holandês) - aconchegante.
7. Saudade (português) - sentimento nostálgico, sentir falta de alguma coisa ou alguém (o significado não é consensual).
8. "Selathirupavar" (tâmil, língua falada no sul da Índia) - palavra usada para definir um certo tipo de ausência não-autorizada frente a deveres.
9. "Pochemuchka" (russo) - uma pessoa que faz perguntas demais.
10. "Klloshar" (albanês) - perdedor. 

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Lições preciosas.


Procure não guardar em seu coração, mágoas ou ressentimentos, medo e tristeza. Siga em frente!
Em todos os caminhos encontraremos sempre, lições preciosas que nos farão progredir.



 



quinta-feira, 7 de novembro de 2013

10 benefícios da leitura

Há apenas dois dias

Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito.
Um se chama ontem e o outro se chama amanhã, portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Não sofra antes do tempo.

Procure não sofrer antes do tempo.
Resolva os problemas com paciência, tranquilidade e com imparcialidade, procurando não contrariar a si e aos outros.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Dicas para uma boa leitura



Lê de uma forma simples
Lê sem grandes pretensões, aprecia o livro, entra nele. Você vai aproveitar muita coisa, mesmo sem saber.
História não é só na hora de dormir
Escolhe um bom local para a leitura, isto é, calmo, iluminado e arejado. Pode ser na sala, no parque, na praça, na praia, na escola. Não existem regras.
Sente-se bem com a atividade
Tenha concentração na hora de leitura, esquece o mundo lá fora, concentra apenas no que você lê.
Valoriza o texto com as ilustrações
Procura livros cheio de ilustrações porque isso ajuda-lhe a conhecer as histórias.
 Cria o hábito de manusear, de desfolhar o livro
Esteja sempre com um dicionário por perto, pois se caso encontrar uma palavra desconhecida poderá saber o seu significado, ajudando assim na sua compreensão.
Lê quantas vezes você quiser
Leitura não é competição. Faça pausas de 10 a 20 minutos a cada uma ou duas horas.

Frase do dia

“Ninguém é tão sábio que nada mais tenha a aprender e tão ignorante que nada possa ensinar.”

Poema de Vinícius de Moraes



A casa
Era uma casa
Muito engraçada
Não tinha teto
Não tinha nada
Ninguém podia
Entrar nela não
Porque na casa
Não tinha chão
Ninguém podia
Dormir na rede
Porque na casa
Não tinha parede
Ninguém podia
Fazer pipi
Porque penico
Não tinha ali
Mas era feita
Com muito esmero
Na Rua dos Bobos
Número Zero.
Vinícius de Moraes