terça-feira, 7 de abril de 2009

TESTES DE 7.º ANO
A língua: Instrumento de comunicação
A língua é um instrumento de comunicação que o homem criou através do trabalho e da luta para comunicar com os outros. E, isso deu-lhe uma grande força nova, porque ninguém ficou fechado consigo mesmo, passaram a comunicar uns com os outros, homens com homens, sociedades com sociedades, povos com povo, país com país, continente com continente. Que maravilha! Foi o primeiro meio de comunicação que houve, a língua. (...)
(...) E como a língua depende do ambiente em que se vive, cada povo criou a sua própria língua.
Se repararmos, por exemplo, na gente que vive perto do mar, a sua língua tem muita coisa relacionada com o mar; quem vive no mato, a sua língua tem muita coisa relacionada com florestas. Um povo, que vive no mato, por exemplo, não sabe dizer bote, não conhece o bote, não vive no mar.

Amílcar Cabral, in “PAIGC-Unidade e Luta”

Lê atentamente o texto, antes de responderes as questões seguintes.
COMPREENSÃO ESCRITA
1. “A língua um instrumento de comunicação que o homem criou através do trabalho e da luta.”.
1.1. Para quê o homem criou a língua?
1.2. O que é comunicar?
2. “A língua foi o primeiro meio de comunicação que houve.”
2.1. Para que haja comunicação, são necessários alguns elementos. Aponta-os.
2.2. Será que os outros animais podem comunicar utilizando a língua? Porquê?
2.4. E o homem, que tipo de linguagem utiliza?
3. Comenta a seguinte afirmação:
“A língua depende do ambiente em que se vive”
FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA
1. Indica os tipos e as formas de comunicação correspondentes às seguintes frases:
a) Alô! Está lá?
b) Todos os dias eu vejo o telejornal.
c) Boa tarde – cumprimentaram os alunos, respondendo ao cumprimento do professor.
d) Escrevo-te esta carta para te dizer que estamos bem...
2. Identifica o tipo de código presente em cada uma das alíneas:
a) O emissor está presente fisicamente.
b) São freqüentes as repetições, as hesitações e as exclamações.
c) O vocabulário é escolhido e mais aperfeiçoado.
d) O envio e a recepção imediata das mensagens.
e) O emissor utiliza frases longas.
f) Há mais rigor no cumprimento das regras gramaticais.
3. Completa:
a) Quando a mensagem circula apenas no sentido emissor à receptor, temos comunicação do tipo .
b) Quando a comunicação se estabelece no sentido emissor à receptor, temos comunicação do tipo .
III
“O homem é um ser social, por isso não pode viver só. Ele precisa comunicar-se com os outros.”
É sobre comunicação que vais falar.
Boa sorte!
Texto

O Pai Natal
Era uma vez um Pai Natal muito distraído.
Todos os anos, pela festa, fazia confusões: ora baralhava os pedidos, ora se enganava nas moradas.
Um dia até trocou os sacos de brinquedos! Deu aos meninos ricos os brinquedos destinados aos meninos pobres e vice-versa.
Zangado, o chefe dos pais natais, chamou-o e disse lhe:
- Se para o ano te enganares, deixas de ser Pai Natal!
O Pai Natal distraído prometeu que, no ano seguinte, teria mais cuidado.

Madalena Gomes, Contos para a Catarina




COMPREENSÃO ESCRITA
1.1. Dá um outro título ao texto.
1.2. O Pai Natal estava atrapalhado. Porquê?
1.3. Ele conseguiu resolver o problema? O que aconteceu depois?
1.4. Devemos ser distraídos? Justifica a tua resposta.
2. Localiza o texto no tempo.
2.1. Que prendas preferias para este Natal?
2.2. “O Natal é uma festa familiar.” Comenta esta afirmação.
FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA
1. “Zangado, o chefe dos Pais Natais chamou-o e disse-lhe:
- Se para o ano te enganares, deixas de ser Pai Natal!”
1.1. Quem é o emissor da mensagem?
1.2. Quem é o receptor da mensagem?
1.3. Que tipo de comunicação foi utilizado?
3. Preenche o quadro, colocando uma cruz (X) na coluna adequada:

Palavras
Número de sílabas
Classificação
das palavras quanto ao número de sílabas
uma
duas
Três ou mais
Brinquedos




Pai




Natal




Baralhava





4. Classifica as palavras colocando uma cruz (X) nas colunas adequada:
Palavras
Esdrúxulas
Grave
Aguda
Confusões



Distraído



Dúvida



Trocou



5. “Era uma vez um Pai Natal muito distraído.”
5.1. Extrai da frase acima:
a) Um nome próprio
b) Um adjectivo
c) Um artigo
d) Um verbo

EXPRESSÃO ESCRITA
Inspirando-te no texto “O Pai Natal distraído”, redige uma composição iniciando-a pela expressão: Se eu fosse o Pai Natal...
BOAS FESTAS E BOAS NOTAS!

Elaborado pelos professores:
Margarida Dias
Ricardino Rocha
Texto
QUE MEDO!
Nessa noite de lua-nova, mais escura que um tição, o Manuel que vinha de casa dos avós, trazia a lanterna acessa. E a luz ia incidindo nas pedras e nos buracos do carreirinho que, entre campos e bouças, ia dar a sua casa.
De repente a lanterna deixou de iluminar, e o Manuel fechou os olhos por breves instantes para se habituar à escuridão. E continuou a caminhada agarrado a um pau de giesta, a fazer as vezes de bengala.
Não se preocupou muito porque sabia o caminho de cor. Para dizer a verdade, conhecia-o tão bem como as próprias mãos.
O silêncio da serra era tão grande que ele até conseguia ouvir lá ao fundo a água do ribeiro a correr!
De repente, numa curva apertada do caminho, o Manuel estremeceu. Perto de si qualquer coisa bulia e deixava escapar um som esquisito.
- Que será? Que será? – pensou.
E cheio de medo, começou a correr com todas as forças que tinha.
Chegou a casa e não conseguia falar.
- Que aconteceu, rapaz? – perguntou o pai.
- Ai que ele está mais branco que cal!... – admirou a mãe.
- Ali... ali... ali... – gaguejou o Manuel.
- Fala devagarinho!
Devagar, muito devagarinho, o Manuel contou tudo.
- Anda comigo, rapaz! Vamos tirar todas as dúvidas! – disse o pai.
Puseram uma pilha nova na lanterna e meteram-se a caminho.
Quando chegaram à curva, o pai do Manuel apontou o foco de luz da lanterna para o local donde vinha o barulho.
E o Manuel riu-se.
Era um simples saco de plástico que, levado pelo vento, estava preso nas trepas de um carvalho.
Foi remédio eficaz. A partir dessa noite o Manuel nunca mais teve medo à noite.
António Mota
Abada de histórias
VOCABULÁRIO
Tição................................ Carvão
Bouças............................. Mato, terreno inculto
Carreirinho...................... Caminho estreito
1. Identifica as personagens do texto.
2. Diz qual foi a reação do Manuel quando sentiu medo.
3. Transcreve do texto expressões relacionadas com o medo.
4. “Quando chegaram à curva, o pai do Manuel apontou o foco de luz da lanterna para o local donde vinha o barulho.”
4.1. Afinal o que lhe tinha provocado tanto medo?
FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA
1. Copia do texto um exemplo dos seguintes tipos de frase:
a) Declarativa
b) Exclamativa
c) Imperativa
2. “ - Ali... ali... ali... – gaguejou o Manuel.
- Fala devagarinho!”
2.1. Na frase 2. há sinais de pontuação.
a) Indica-os.
b) Porque podes afirmar que o Manuel recebeu uma ordem?
3. “O Manuel prometeu que teria mais cuidado”!
3.1. Passa a frase acima para:
a) Forma negativa
b) Tipo interrogativo
4. Preenche a grelha com os seguintes Nomes:
vento régua Gisele lápis multidão rapaz Maio turma
medo casa pedra silêncio enxame filha Castelão

Comuns
Próprios
Colectivos
Concretos
Abstractos















5. Completa o quadro com os Nomes quanto:
5.1.ao Número:
Singular
Plural
Papel


Pastas
Capitão


Leões
Mão

giz

5.2. ao grau:
Aumentativo
Diminutivo
casarão


Rapazinho
gatarrão

EXPRESSÃO ESCRITA
Certamente já tiveste medo em alguma situação.
Numa cuidada composição, descreve-a.

Bom trabalho e boa sorte!!!
O professor
Ricardino Rocha
TEXTO

Eu quero ser “barboleta”!

Um dia Basílio estava à janela de seu quarto na chácara do pai de Gilberto. Olhava para o capim verde, para o matinho que azulava lá longe e se lembrava como saudade da Índia. Uma borboleta passou voando diante dos olhos de Basílio, fez umas piruetas no ar e depois pousou numa rosa vermelha. Era uma borboleta azul, com as asas pintadas de ouro verde. Basílio achou-a tão leve, tão bonita, tão brilhante que teve vontade de voar.
Ficou pensando nela todo o dia. Olhou-se ao espelho. Achou-se gordo, pesado, sem graça. Aquela sua tromba era ridícula, todos riam dela. E a sua barriga, então? Porque era que ele não tinha nascido borboleta? Oh! Que bom se ele fosse borboleta!
Começou a chorar. Gilberto apareceu e perguntou:
– Que é que tu tens, Basílio?
E o elefante chorou mais forte e disse:
– Eu quero ser “barboleta!”
– Borboleta – corrigiu o menino.
– Eu quero ser borboleta! – Repetiu o elefante.
– Mas que bobagem! É tão bom a gente ser elefante...
– Tu dizes isso para me consolar – replicou Basílio.
– Não é, não. Eu até queria ser elefante...
Mas Basílio não se conformou. E à hora da sesta, quando todos dormiam na chácara, ele saiu para o campo, desesperado...
[...] Enfim borboleta! Ficou louco de alegria e começou a voar. Sentia-se leve como uma palha e brilhante como um beija-flor. Mexia com as asas coloridas e cada vez voava mais alto. Viu muitas rosas vermelhas no alto de umas roseiras, perto do portão na chácara. Pensou assim: “Agora que sou borboleta posso repousar numa daquelas rosas”. Fez uma viravolta no ar e voou para uma rosa. Quando estava bem por cima dela, descansou uma pata sobre a flor e baixou as asas – Plef! Com o peso do seu corpo, o Elefante Basílio esmagou vinte e sete rosas, quebrou cinco roseiras e – bum! Caiu no chão.
Soltou um grito e a primeira coisa que procurou ver foi se tinha quebrado as asas. Não tinha, felizmente.
Erico Veríssimo, A vida do Elefante Basílio (Adaptação)

1. Quem era Basílio e onde vivia?
2. O elefante não tinha opinião de si próprio.
Com frases do texto, justifica esta afirmação.
3. Ao olhar a borboleta, o que desejou Basílio?
4. Gilberto conseguiu consolar o amigo? Justifica.
5. O Basílio não foi muito feliz na sua aventura, como borboleta. Explica porquê.
FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA

1. Procura no texto:
1.1. Dois determinantes artigos.
1.2. Dois determinantes possessivos.
1.3. Dois determinantes indefinidos.
1.4. Dois determinantes numerais cardinais.
2. Copia do texto um exemplo dos seguintes tipos de frase:
a) Declarativo
b) Exclamativo
3. O Basílio era muito pesado.
3.1. Em que grau se encontra o adjectivo da frase?
3.2. Escreve a frase com o adjectivo no grau superlativo absoluto sintético.
EXPRESSÃO ESCRITA
1. Como conseguiu Basílio ganhar umas asas?
Nada sabemos, mas vais imaginar.
Basílio encontrou: Uma fada? Um duende? Uma bruxa?
Numa pequena composição conta como tudo aconteceu.
Boa sorte e bom trabalho!!!
O professor
Ricardino Rocha
TEXTO
Uma mãe em greve
Uma dona de casa americana fez greve durante seis dias para fazer compreender ao marido e aos filhos que não era somente uma mãe sempre disponível de faxina, mas sim um ser humano como os outros.
A mulher de 36 anos, mãe de cinco filhos, dos 11 aos 18 anos, instalou-se numa cadeira de lona na relva frente À sua casa em Moines (Iowa) e, colocou à sua volta cartazes onde estava escrito “mãe em greve”, ou ainda “beijaram a vossa mãe hoje?”.
Durante seis dias, quase não deixou o assentou nem sequer à noite.
A Sra. Bullington tinha posto uma série de condições à sua família para retomar as suas actividades de esposa e dona de casa. Além de uma participação nas lides domésticas ela pedia um pouco de ternura, agradecimentos quando oportunos e não ser considerada apenas o motorista de serviços, de uma agência de empréstimos, ou um chefe de cozinha disponível 24 horas por dia.
A Sra. Bullington retomou o seu papel de dona de casa depois de a sua família ter, enfim, concordado a assinar o documento de compromisso, o que tinha recusado fazer durante vários dias por pressão de amigos. No final declarou-se satisfeitíssima com os resultados alcançados.
In Le Monde (adaptado)


Depois da leitura do texto, responde as questões que te são postas:

1. O texto que acabaste de ler fala-nos de uma greve.
1.1. Quem fez a greve?
2. Qual foi o motivo da greve?
3. Retira do texto a frase que indica a sua duração.
4. Para retomar o papel de dona de casa a Sra. Bullington tinha posto algumas condições à sua família.
4.1. Indica essas condições.
5. O narrador deste texto é Participante ou não-participante? Justifica a tua resposta.
II - Funcionamento da Língua
1. Do 1° parágrafo do texto, retira as preposições.
2. Um dia a Sra. Bullington estava no jardim à frente da sua casa.
2.1. Explica as seguintes contracções: no; à; da.
3. No final ela mostrou-se satisfeitíssima.
3.1. Em que grau se encontra o adjectivo da frase.
4. Completa as frases com os pronomes que te parecem indicadas:
muitos eu esta quanto ele vosso
a) No nosso jardim e no _____ há muitas flores.
b) Aqui tens uma linda boneca. É ____ que queres?
c) ______ vou comprar um lindo presente para a minha mãe.
d) ______ custam esses brincos?
e) ______ são os interessados em comprá-los.
III – Expressão escrita
Em Cabo Verde, o segundo domingo de Maio é normalmente é dedicado às mães, como acontece em Portugal e outros países da Europa.
Reflectindo um pouco sobre este aspecto, elabora uma composição sobre a importância da mãe no lar, família e na sociedade em geral.
Boa sorte e Feliz dia das Mães!!!

TEXTO
O MACACO E O TUBARÃO
No tempo em que os animais falavam, havia um macaco muito esperto. Ele tinha orelhas grandes, olhos redondos e inteligentes, nariz pequenino e metediço, boca pequena e risonha, rosto oval e alegre, barrigudo e simpático que vivia em cima de uma palmeira, à beira mar.
Um dia, passou por ali, um tubarão. Com olhos redondos e pensativos, nariz comprido e glutão, boca muito grande e irónica e, vendo o macaco empoleirado, perguntou-lhe:
– Amigo, não queres vir passear e conhecer o mar?
– Bem gostaria, mas não sei nadar – respondeu o macaco.
– Isso não é problema. Eu levo-te nas minhas costas – disse o tubarão.
– Se assim for, não me importo de ir contigo.
Então, o macaco desceu da palmeira e foi ter com o tubarão. Instalou-se muito bem nas costas deste e agarrou-se à barbatana dorsal.
A viagem começou! O macaco estava muito contente e feliz com as maravilhas que ia vendo pelo mar fora. Quando já estavam no alto mar, o tubarão perguntou:
– Que tal, amigo, estás a gostar do passeio?
– Bastante. Que maravilhas vocês tem por aqui! – Respondeu o macaco.
– Sabes, amigo macaco, o meu pai está muito doente. Andei já por vários curandeiros e a doença parece não ter cura. Mas há aí um bom curandeiro, que receitou um medicamento que diz ser eficaz – disse o tubarão.
– Aí, é? – perguntou o macaco.
– Bom, ele disse que o Rei só poderia melhorar depois de comer um coração de macaco. Por isso vim buscar-te.
O macaco apercebendo-se da intenção do tubarão manteve-se em calmo e, por fim, disse:
– Sabes, amigo tubarão, nós os macacos temos o hábito de deixar o coração em casa. Mas eu não me importo de te dar o meu coração. Só que, para isso, teremos de voltar para ir buscá-lo.
O tubarão acreditou no macaco e viajou de regresso a casa deste. Quando chegaram junto da palmeira, o macaco desceu, trepou para sua casa e deixou-se ficar.
O tubarão, vendo aquela demora, disse:
– Então, amigo macaco, vamos?
– Não, obrigado, não estou interessado no passeio. Além disso, não sou burro!
Eduardo Medeiros
in Revista“ Tu cá, Tu lá”(Adaptação)
1. Todas as narrativas acontecem num tempo e num espaço.
1.1. Localiza a acção no espaço.
2. Quem são as personagens principais do texto?
3. Onde vivia o macaco?
4. “No tempo em que os animais falavam, havia um macaco.”
4.1. Faz o seu retrato:
a) Físico
b) Psicológico
5. Classifica o narrador quanto à presença, justificando com expressões ou frases do texto.
6. “Sabes, amigo macaco, o meu pai está muito doente – disse o tubarão.”
a) O que é que o tubarão queria do macaco?
b) E o macaco deu-lhe aquilo que ele queria?
Funcionamento da língua
1. Eu levo-te nas minhas costas – disse o tubarão.
a) Classifica morfologicamente as palavras sublinhadas
2. Observa com atenção, a seguinte frase:
Aquele macaco é muito esperto.
a) Divide-a em seus constituintes imediatos.
Expressão escrita
Certamente tens uma pessoa que consideras ser o seu melhor amigo.
Descreve-o fisicamente, não esquecendo de dar a conhecer as suas qualidades e os seus defeitos.
Boa sorte e bom trabalho!!!
O professor
Ricardino Rocha

TEXTO
O MACACO E O TUBARÃO
No tempo em que os animais falavam, havia um macaco muito esperto. Ele tinha orelhas grandes, olhos redondos e inteligentes, nariz pequenino e glutão, boca pequena e risonha, rosto oval e alegre, barrigudo e simpático que vivia em cima de uma palmeira, à beira mar.
Um dia, passou por ali, um tubarão. Com olhos redondos e pensativos, nariz comprido e glutão, boca muito grande e irónica e, vendo o macaco empoleirado, perguntou-lhe:
– Amigo, não queres vir passear e conhecer o mar?
– Bem gostaria, mas não sei nadar – respondeu o macaco.
– Isso não é problema. Eu levo-te nas minhas costas – disse o tubarão.
– Se assim for, não me importo de ir contigo.
Então, o macaco desceu da palmeira e foi ter com o tubarão. Instalou-se muito bem nas costas deste e agarrou-se à barbatana dorsal.
A viagem começou. O macaco estava muito contente e feliz com as maravilhas que ia vendo pelo mar fora. Quando já estavam no alto mar, o tubarão perguntou:
– Que tal, amigo, estás a gostar do passeio?
– Bastante. Que maravilhas vocês tem por aqui! – Respondeu o macaco.
– Sabes, amigo macaco, o meu pai está muito doente. Andei já por vários curandeiros e a doença parece não ter cura. Mas há aí um bom curandeiro, que receitou um medicamento que diz ser eficaz – disse o tubarão.
– Aí, é? – perguntou o macaco.
– Bom, ele disse que o Rei só poderia melhorar depois de comer um coração de macaco. Por isso vim buscar-te.
O macaco apercebendo-se da intenção do tubarão manteve-se em calmo e, por fim, disse:
– Sabes, amigo tubarão, nós os macacos temos o hábito de deixar o coração em casa. Mas eu não me importo de te dar o meu coração. Só que, para isso, teremos de voltar para ir buscá-lo.
O tubarão acreditou no macaco e viajou de regresso a casa deste. Quando chegaram junto da palmeira, o macaco desceu, trepou para sua casa e deixou-se ficar.
O tubarão, vendo aquela demora, disse:
– Então, amigo macaco, vamos?
– Não, obrigado, não estou interessado no passeio. Além disso, não sou burro!
Eduardo Medeiros
in Revista“ Tu cá, Tu lá”(Adaptação)
1. Todas as narrativas acontecem num tempo e num espaço.
1.1. Localiza a acção no tempo.
2. Para além das personagens principais, há personagens figurantes. Indica-as.
3. Onde vivia o macaco?
4. “Um dia, passou por ali, um tubarão.”
4.1. Faz o seu retrato:
a) Físico
b) Psicológico
5. Classifica o narrador quanto à presença, justificando com expressões ou frases do texto.
6. “Sabes, amigo macaco, o meu pai está muito doente – disse o tubarão.”
a) O que é que o tubarão queria do macaco?
b) E o macaco deu-lhe aquilo que ele queria?
Funcionamento da língua

1. O macaco estava contente com o passeio.
a) Classifica morfologicamente as palavras sublinhadas.
2. Observa com atenção, a seguinte frase:
O tubarão acreditou no macaco.
a) Divide-a em seus constituintes imediatos.
Expressão escrita
Certamente tens uma pessoa que consideras ser o teu melhor amigo.
Descreve-o fisicamente, não esquecendo de dar a conhecer as suas qualidades e os seus defeitos.
Boa sorte e bom trabalho!!!
O professor
Ricardino Rocha
Macaco na escola

O macaco desta história pegou num livro, abriu-o ao meio e ficou-se a olhar para dentro das páginas. Que diziam elas? As páginas abertas do livro à sua frente não lhe diziam nada. Nada.
Então o macaco virou o livro ao contrário. Talvez fosse melhor.. Não era. Mudou de folha.
O macaco levantou-se inclinou a cabeça para um lado. Depois para o outro.
– Que raio de macacos de letras! – irritou-se o macaco. – Nunca estão quietas.
Depois chorou.
– Não chore que magoa a vista – disse-lhe o Elefante.
Ele devia estar doente de vista. Foi, portanto, a um doutor dos olhos – um oftalmologista, que é mesma coisa que médico de vista, mas em mais difícil.
– Ao que vem? – perguntou-lhe o doutor de bata branca.
O macaco queixou-se:
– Ando a ver muito mal, senhor doutor médico. Não consigo ler nada.
Apontou a cadeira ao macaco e foi ao fundo da sala acender um quadro com letras grandes e pequenas, para todos os gostos e vistas.
– Vá lendo – disse ele ao macaco.
Mas o macaco não lia.
A consulta demorou muito tempo. No fim, o senhor doutor sentou-se à secretária e escreveu.
Sabem o que dizia a receita? Dizia o seguinte:
“Dona Madalena
Recomendo-te este novo aluno.
Trate-o bem. Ele não é burro. É macaco.
Adeus e cumprimentos.
Doutor Olaridas”

Foi assim que macaco entrou na escola.
No recreio não havia melhor aluno. A saltar a corda, a malha e no jogo da macaca ninguém lhe ficava à frente.
Na aula, enfim, na aula, já não era assim tão bom aluno... Na verdade, com paciência da Dona Madalena Paciente, alguma coisa ia ficando na cabeça do bom macaco. Na Matemática, por exemplo, já sabe que: nove vezes nove, oitenta e um, sete macacos e tu és um!
Na Língua Portuguesa, ele só sabe ler “banana” mas cortadas às fatias, assim: BA – NA –NA e, depois de a ler toda inteira, fica a lamber os beiços...
António Torrado, O Jardim Zoológico em casa (Adaptação)



Lê atentamente o texto, antes de responderes as questões seguintes.

1. Explica porquê que as páginas abertas do livro não diziam nada ao macaco.
2. “– Não chore que magoa a vista.”
2.1. Recorda o esquema de comunicação e completa:
Emissor:
Receptor:
Mensagem:
Código:
Canal:
3. Que solução encontrou o macaco para resolver o seu problema?
4. “ Apontou a cadeira...”
a) Que tipo de linguagem utilizou o médico?
5. Ele só viu uma saída para o problema do macaco. Qual?
6. O médico enviou a receita para a Dona Madalena Paciente.
a) Qual o canal utilizado para aquela mensagem?
7. Indica os tipos e as formas de comunicação correspondentes às seguintes frases:
a) Ver televisão.
b) Responder uma pergunta do professor, na sala de aula.
8. Identifica o tipo de código presente em cada uma das alíneas:
a) O emissor está presente fisicamente.
b) O emissor utiliza frases longas.
c) O vocabulário é escolhido e mais aperfeiçoado.
d) São freqüentes as repetições, as hesitações e as exclamações.
9. Completa:
a) Quando a mensagem circula apenas no sentido emissor à receptor, temos comunicação do tipo.
b) Quando a comunicação se estabelece no sentido emissor à receptor, temos comunicação do tipo .

10. “O homem é um ser social, por isso não pode viver só. Ele precisa comunicar-se com os outros.”
É sobre comunicação que vais falar.
Boa sorte!


1. Dá um outro título ao texto.
______________________________________________________________________
2. De que noite nos fala o texto?
______________________________________________________________________
3. Em que dia e mês do ano se realiza a consoada?
______________________________________________________________________
4. Porque estava o pinheirinho tão triste?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
5. Qual era o grande desejo do pinheirinho?
______________________________________________________________________
6. Se fosses um pinheirinho também terias esse grande desejo? Após a festa do Natal o que acontece aos pinheirinhos?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________

7. E tu gostas do Natal? Justifica a tua resposta.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA

1. Coloca os acentos agudos ou circunflexos nas seguintes palavras:
Arvores Orificio
Lampada Importancia

2. Coloca uma cruz( X) na coluna adequada:
2.1.
Frases
Tipos
Formas
Declarativo
Exclamativo
Imperativo
Interrogativo
Afirmativa
Negativa
a) Era a noite da consoada.







b) Que medo tive!







c) Não se esqueçam de apagar as velas.






d) Não trouxeste o meu presente?







2.2.
Palavras
Esdrúxulas
Grave
Aguda
Amigo



Dominó



Amável



Melancólica



Escrevi




4. Coloca sinais de pontuação no texto seguinte:
Havia no ar um cheiro de canela e de pinheiro Em cima da mesa tudo brilhava as velas as facas os copos as bolas de vidro as pinhas doiradas E as pessoas riam e diziam umas às outras “ Bom Natal ” Os copos tintilavam com um barulho de alegria e de festa

EXPRESSÃO ESCRITA

Inspirando-te no texto “Noite de consoada”, redige uma composição iniciando-a pela expressão: Se eu fosse Pai Natal...
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
Boas festas e boas notas!!!


1. Dá um outro título ao texto.
______________________________________________________________________
2. De que noite nos fala o texto?
______________________________________________________________________
3. Em que dia e mês do ano se realiza a consoada?
______________________________________________________________________
4. Porque estava o pinheirinho tão triste?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
5. Qual era o grande desejo do pinheirinho?
______________________________________________________________________
6. Se fosses um pinheirinho também terias esse grande desejo? Após a festa do Natal o que acontece aos pinheirinhos?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________

7. E tu gostas do Natal? Justifica a tua resposta.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA

1. Coloca os acentos agudos ou circunflexos nas seguintes palavras:
Facil Cafe
Estomago Camara

2. Coloca uma cruz (X) na coluna adequada:
2.1.
Frases
Tipos
Formas
Declarativo
Exclamativo
Imperativo
Interrogativo
Afirmativa
Negativa
a) Não trouxeste o meu presente?






b) Não se esqueçam de apagar as velas.






c) Que medo tive!






d) Era a noite da consoada.








2.2.
Palavras
Esdrúxulas
Grave
Aguda
Escrevi



Melancólica



Amável



Dominó



Amigo




4. Coloca sinais de pontuação no texto seguinte:
Havia no ar um cheiro de canela e de pinheiro Em cima da mesa tudo brilhava as velas as facas os copos as bolas de vidro as pinhas doiradas E as pessoas riam e diziam umas às outras “ Bom Natal ” Os copos tintilavam com um barulho de alegria e de festa

EXPRESSÃO ESCRITA

Inspirando-te no texto “Noite de consoada”, redige uma composição iniciando-a pela expressão: Se eu fosse Pai Natal...
________________________________________________________________________
Boas festas e boas notas!!!

Lê o texto com atenção, depois responde as questões que te são postas.

Texto

QUE MEDO!

Nessa noite de lua-nova, mais escura que um tição, o Manuel que vinha de casa dos avós, trazia a lanterna acessa. E a luz ia incidindo nas pedras e nos buracos do carreirinho que, entre campos e bouças, ia dar a sua casa.
De repente a lanterna deixou de iluminar, e o Manuel fechou os olhos por breves instantes para se habituar à escuridão. E continuou a caminhada agarrado a um pau de giesta, a fazer as vezes de bengala.
Não se preocupou muito porque sabia o caminho de cor. Para dizer a verdade, conhecia-o tão bem como as próprias mãos.
O silêncio da serra era tão grande que ele até conseguia ouvir lá ao fundo a água do ribeiro a correr!
De repente, numa curva apertada do caminho, o Manuel estremeceu. Perto de si qualquer coisa bulia e deixava escapar um som esquisito.
- Que será? Que será? – pensou.
E cheio de medo, começou a correr com todas as forças que tinha.
Chegou a casa e não conseguia falar.
- Que aconteceu, rapaz? – perguntou o pai.
- Ai que ele está mais branco que cal!... – admirou a mãe.
- Ali... Ali... Ali... – gaguejou o Manuel.
- Fala devagarinho!
Devagar, muito devagarinho, o Manuel contou tudo.
- Anda comigo, rapaz! Vamos tirar todas as dúvidas! – disse o pai.
Puseram uma pilha nova na lanterna e meteram-se a caminho.
Quando chegaram à curva, o pai do Manuel apontou o foco de luz da lanterna para o local donde vinha o barulho.
E o Manuel riu-se.
Era um simples saco de plástico que, levado pelo vento, estava preso nas trepas de um carvalho.
Foi remédio eficaz. A partir dessa noite o Manuel nunca mais teve medo à noite.
António Mota
Abada de histórias
VOCABULÁRIO
Tição................................ Carvão.
Bouças............................. Mato, terreno inculto.
Carreirinho...................... Caminho estreito.

Com base no texto que acabaste de ler, responde de forma clara as seguintes questões.

1. Identifica as personagens do texto.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
2. Diz qual foi a reação do Manuel quando sentiu medo.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
3. Se fosses tu reagirias da mesma forma? Justifica a tua resposta.
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
4. Transcreve do texto expressões relacionadas com o medo.
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

5. “Quando chegaram à curva, o pai do Manuel apontou o foco de luz da lanterna para o local donde vinha o barulho.”
5.1. Afinal o que lhe tinha provocado tanto medo?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA

1. Preenche a grelha com os seguintes Nomes:
vento régua Domingos lápis multidão rapaz Maio turma
medo casa pedra silêncio enxame filha Castelão

Comuns
Próprios
Colectivos
Concretos
Abstractos
















2. Completa o quadro com os Nomes quanto:
2.1.ao Número:
Singular
Plural
Papel


Pastas
Capitão


Leões
Mão

giz

2.2. ao grau:

Aumentativo
Diminutivo
casarão


Rapazinho
gatarrão

2.3. ao género:
Masculino
Feminino

Pintora
Barão


Cabra
Cabo-verdiano

Genro


3. Completa as frases seguintes com determinantes das subclasses indicadas entre parênteses.
a) _______ (indefinido) meninos lêem livros emprestados.
b) _______ (demonstrativo) biblioteca tem imensos volumes.
c) _______ (artigo definido) João levou _______ (numeral) livros.
d) _______ (artigo indefinido) funcionária prestou-lhe esclarecimento. Falou-lhe dos _____ (possessivo) direitos e deveres. Disse-lhe que podia requisitar_______ (indefinido) livros, mas devia estimá-los.

Bom trabalho e boa sorte!!!


Lê o texto com atenção, depois responde as questões que te são postas.
Texto

QUE MEDO!

Nessa noite de lua-nova, mais escura que um tição, o Manuel que vinha de casa dos avós, trazia a lanterna acessa. E a luz ia incidindo nas pedras e nos buracos do carreirinho que, entre campos e bouças, ia dar a sua casa.
De repente a lanterna deixou de iluminar, e o Manuel fechou os olhos por breves instantes para se habituar à escuridão. E continuou a caminhada agarrado a um pau de giesta, a fazer as vezes de bengala.
Não se preocupou muito porque sabia o caminho de cor. Para dizer a verdade, conhecia-o tão bem como as próprias mãos.
O silêncio da serra era tão grande que ele até conseguia ouvir lá ao fundo a água do ribeiro a correr!
De repente, numa curva apertada do caminho, o Manuel estremeceu. Perto de si qualquer coisa bulia e deixava escapar um som esquisito.
- Que será? Que será? – pensou.
E cheio de medo, começou a correr com todas as forças que tinha.
Chegou a casa e não conseguia falar.
- Que aconteceu, rapaz? – perguntou o pai.
- Ai que ele está mais branco que cal!... – admirou a mãe.
- Ali... Ali... Ali... – gaguejou o Manuel.
- Fala devagarinho!
Devagar, muito devagarinho, o Manuel contou tudo.
- Anda comigo, rapaz! Vamos tirar todas as dúvidas! – disse o pai.
Puseram uma pilha nova na lanterna e meteram-se a caminho.
Quando chegaram à curva, o pai do Manuel apontou o foco de luz da lanterna para o local donde vinha o barulho.
E o Manuel riu-se.
Era um simples saco de plástico que, levado pelo vento, estava preso nas trepas de um carvalho.
Foi remédio eficaz. A partir dessa noite o Manuel nunca mais teve medo à noite.
António Mota
Abada de histórias
VOCABULÁRIO
Tição................................ Carvão.
Bouças............................. Mato, terreno inculto.
Carreirinho...................... Caminho estreito.


Com base no texto que acabaste de ler, responde de forma clara as seguintes questões.

1. Quais são as personagens do texto?
______________________________________________________________________
2. Como reagiu o Manuel quando sentiu medo?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
3. Se fosses tu reagirias da mesma forma? Justifica a tua resposta.
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
4. Transcreve do texto expressões relacionadas com o medo.
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

5. “Quando chegaram à curva, o pai do Manuel apontou o foco de luz da lanterna para o local donde vinha o barulho.”
5.1. Diz o que lhe tinha provocado tanto medo?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA

1. Preenche a grelha com os seguintes Nomes:
inteligência esquadro Manuel borracha vara rapariga Santiago rebanho coragem casa pedra silêncio alcateia filho Tira Chapéu

Comuns
Próprios
Colectivos
Concretos
Abstractos
















2. Completa o quadro com os Nomes quanto:
2.1.ao Número:
Singular
Plural

Papéis
Menino

Príncipe


corações
Irmão

giz

2.2. ao grau:

Aumentativo
Diminutivo
Sapatão


Homenzinho

Mulherzinha

2.3. ao género:
Masculino
Feminino
cantor


Condessa

Ovelha
Português


Nora


3. Completa as frases seguintes com determinantes das subclasses indicadas entre parênteses.
a) _______ (indefinido) meninos lêem livros emprestados.
b) _______ (demonstrativo) biblioteca tem imensos volumes.
c) _______ (artigo definido) João levou _______ (numeral) livros.
d) _______ (artigo indefinido) funcionária prestou-lhe esclarecimento. Falou-lhe dos _____ (possessivo) direitos e deveres. Disse-lhe que podia requisitar_______ (indefinido) livros, mas devia estimá-los.

Bom trabalho e boa sorte!!!

Lê o texto com atenção, depois responde as questões que te são postas.

O Cão e o Lobo

Havia já dias que o Lobo não comia. Andava magro e triste, sem saber o que fazer à sua vida para matar a fome. Nem um cabritinho aparecia esquecido, afastado do rebanho, ali por qualquer monte! Triste vida a de Lobo!
E um dia encontrou-se com o Cão, gordo e bem tratado, que em cada parte do corpo mostrava a abundância em que vivia. Ao ver o Lobo tão fraco, o Cão nem teve vontade de lhe rosnar, ameaçador, como era seu costume. E compadecido, perguntou:
– Mas que faz você para andar nessa desgraça?
– Por mim não faço idéia – respondeu o Lobo com voz fraca. – Não me aparece nada para comer, e é isto que vê.
– Olhe, amigo Lobo – disse o Cão num ar conselheiro – o que é preciso é saber viver. A gente com maus modos não leva a melhor, tudo o que é bom foge de nós. Porque não se resolve a fazer como eu e acabar de vez com esse mau hábito de atacar, de morder e de matar? Deixe-se de ser fera, domine a sua maldade, afeiçoe-se a alguém e verá como logo arranja quem o queira e o sustente, sem nunca mais ter de preocupar-se com o que há-de comer: aparece-lhe tudo sem trabalho. Veja como eu estou gordo e forte e como o meu pêlo é luzidio. Siga o meu exemplo!
Ouvindo aquilo, o Lobo disse consigo que o Cão tinha razão e que ele era um estúpido por ainda não ter pensado assim.
Porém, olhando melhor para o Cão, para ver bem o asseio e a fartura em que ele vivia, reparou num vinco que lhe amachucava o pêlo à volta do pescoço; achou aquilo esquisito e quis saber o que era.
– Isto não tem importância – respondeu o Cão.
– Mas dá-me que pensar e gostava de saber o que é – insistiu o Lobo.
– Pois se tem muito interesse, aí vai a explicação: isto é feito por uma coleira com que me prendem de dia, de maneira que eu não incomode nem morda ninguém.
– O quê? Então o Sr. Cão não vai para onde quer, nem faz o que lhe apetece?
– Isso não.
– Então desisto do seu conselho. Se para comer tenho de perder a minha liberdade, prefiro andar mal tratado e passar fome, mas ser livre, ser senhor de mim até à morte. Adeus, Sr. Cão, que o seu bem-estar é muito caro.
Dito isto, correu pela mata e desapareceu entre as árvores, ficando o Cão a pensar que talvez fosse melhor a fome sem a coleira que a fartura com ela.

Fábulas de Animais e Outros, Portugália Editora

COMPREENSÃO ESCRITA
1. Quem são as personagens do texto?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
2. “O Lobo andava magro e triste”. Porquê?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
3. Explica por que razão o Cão vivia gordo e bem tratado.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
4. Que conselhos o Cão deu ao Lobo?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
5. Porque é que o Lobo não aceitou o conselho do seu amigo Cão?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA

1. Procura no texto: 1.1. Dois determinantes artigos.
______________________________________________________________________
1.2. Dois determinantes possessivos.
______________________________________________________________________
1.3. Dois determinantes indefinidos.
______________________________________________________________________

2. O Cão é gordo.
2.1. Altera o grau do adjectivo, pondo-o no:
a) Superlativo absoluto sintético
______________________________________________________________________
b) Superlativo relativo de inferioridade
______________________________________________________________________
c) Comparativo de igualdade
______________________________________________________________________
d) Comparativo de superioridade
______________________________________________________________________

3. Completa as frases com os pronomes que te parecem indicados:

muitos eu esta quanto ele vosso

a) No nosso jardim e no _____ há muitas flores.
b) Aqui tens uma linda boneca. É ____ que queres?
c) ______ vou comprar um lindo presente para a minha mãe.
d) ______ custam esses brincos?
e) ______ são os interessados em comprá-los.




EXPRESSÃO ESCRITA

Também tu tiveste/tens um animal de que gostes muito.
Num pequeno texto fala-nos dele.

Boa sorte e bom trabalho!!!

TEXTO

O MACACO E O TUBARÃO
No tempo em que os animais falavam, havia um macaco muito esperto. Ele tinha orelhas grandes, olhos redondos e inteligentes, nariz pequenino e metediço, boca pequena e risonha, rosto oval e alegre, barrigudo e simpático que vivia em cima de uma palmeira, à beira mar.
Um dia, passou por ali, um tubarão. Com olhos redondos e pensativos, nariz comprido e glutão, boca muito grande e irónica e, vendo o macaco empoleirado, perguntou-lhe:
– Amigo, não queres vir passear e conhecer o mar?
– Bem gostaria, mas não sei nadar – respondeu o macaco.
– Isso não é problema. Eu levo-te nas minhas costas – disse o tubarão.
– Se assim for, não me importo de ir contigo.
Então, o macaco desceu da palmeira e foi ter com o tubarão. Instalou-se muito bem nas costas deste e agarrou-se à barbatana dorsal.
A viagem começou! O macaco estava muito contente e feliz com as maravilhas que ia vendo pelo mar fora. Quando já estavam no alto mar, o tubarão perguntou:
– Que tal, amigo, estás a gostar do passeio?
– Bastante. Que maravilhas vocês tem por aqui! – Respondeu o macaco.
– Sabes, amigo macaco, o meu pai está muito doente. Andei já por vários curandeiros e a doença parece não ter cura. Mas há aí um bom curandeiro, que receitou um medicamento que diz ser eficaz – disse o tubarão.
– Aí, é? – perguntou o macaco.
– Bom, ele disse que o Rei só poderia melhorar depois de comer um coração de macaco. Por isso vim buscar-te.
O macaco apercebendo-se da intenção do tubarão manteve-se em calmo e, por fim, disse:
– Sabes, amigo tubarão, nós os macacos temos o hábito de deixar o coração em casa. Mas eu não me importo de te dar o meu coração. Só que, para isso, teremos de voltar para ir buscá-lo.
O tubarão acreditou no macaco e viajou de regresso a casa deste. Quando chegaram junto da palmeira, o macaco desceu, trepou para sua casa e deixou-se ficar.
O tubarão, vendo aquela demora, disse:
– Então, amigo macaco, vamos?
– Não, obrigado, não estou interessado no passeio. Além disso, não sou burro!
Eduardo Medeiros
in Revista“ Tu cá, Tu lá”(Adaptação)

1. 1. O narrador é quem narra a história.
1. Classifica o narrador quanto à presença, justificando com expressões ou frases do texto.
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2. Quem são as personagens principais do texto?
______________________________________________________________________
3. Onde vivia o macaco?
______________________________________________________________________

4. “No tempo em que os animais falavam, havia um macaco.”
4.1. Faz o seu retrato:
a) Físico
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
b) Psicológico
____________________________________________________________________________________________________________________________________________

5. “Sabes, amigo macaco, o meu pai está muito doente – disse o tubarão.”
a) O que é que o tubarão queria do macaco?
______________________________________________________________________
b) E o macaco deu-lhe aquilo que ele queria?
______________________________________________________________________

Funcionamento da língua

1. Eu levo-te nas minhas costas – disse o tubarão.
a) Classifica morfologicamente as palavras sublinhadas
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2. Observa com atenção, a seguinte frase:

Aquele macaco é muito esperto.
a) Divide-a em seus constituintes imediatos.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
3. Do 1° parágrafo do texto, retira as preposições.
______________________________________________________________________

Expressão escrita
Certamente tens uma pessoa que consideras ser o seu melhor amigo.
Descreve-o fisicamente, não esquecendo de dar a conhecer as suas qualidades e os seus defeitos.
______________________________________________________________________Boa sorte e bom trabalho!!!

TEXTO

O MACACO E O TUBARÃO
No tempo em que os animais falavam, havia um macaco muito esperto. Ele tinha orelhas grandes, olhos redondos e inteligentes, nariz pequenino e glutão, boca pequena e risonha, rosto oval e alegre, barrigudo e simpático que vivia em cima de uma palmeira, à beira mar.
Um dia, passou por ali, um tubarão. Com olhos redondos e pensativos, nariz comprido e glutão, boca muito grande e irónica e, vendo o macaco empoleirado, perguntou-lhe:
– Amigo, não queres vir passear e conhecer o mar?
– Bem gostaria, mas não sei nadar – respondeu o macaco.
– Isso não é problema. Eu levo-te nas minhas costas – disse o tubarão.
– Se assim for, não me importo de ir contigo.
Então, o macaco desceu da palmeira e foi ter com o tubarão. Instalou-se muito bem nas costas deste e agarrou-se à barbatana dorsal.
A viagem começou. O macaco estava muito contente e feliz com as maravilhas que ia vendo pelo mar fora. Quando já estavam no alto mar, o tubarão perguntou:
– Que tal, amigo, estás a gostar do passeio?
– Bastante. Que maravilhas vocês tem por aqui! – Respondeu o macaco.
– Sabes, amigo macaco, o meu pai está muito doente. Andei já por vários curandeiros e a doença parece não ter cura. Mas há aí um bom curandeiro, que receitou um medicamento que diz ser eficaz – disse o tubarão.
– Aí, é? – perguntou o macaco.
– Bom, ele disse que o Rei só poderia melhorar depois de comer um coração de macaco. Por isso vim buscar-te.
O macaco apercebendo-se da intenção do tubarão manteve-se em calmo e, por fim, disse:
– Sabes, amigo tubarão, nós os macacos temos o hábito de deixar o coração em casa. Mas eu não me importo de te dar o meu coração. Só que, para isso, teremos de voltar para ir buscá-lo.
O tubarão acreditou no macaco e viajou de regresso a casa deste. Quando chegaram junto da palmeira, o macaco desceu, trepou para sua casa e deixou-se ficar.
O tubarão, vendo aquela demora, disse:
– Então, amigo macaco, vamos?
– Não, obrigado, não estou interessado no passeio. Além disso, não sou burro!
Eduardo Medeiros
in Revista“ Tu cá, Tu lá”(Adaptação)




1. O narrador é quem narra a história.
1. Classifica o narrador quanto à presença, justificando com expressões ou frases do texto.
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2. Para além das personagens principais, há personagens figurantes. Indica-as.
______________________________________________________________________
3. Onde vivia o macaco?
______________________________________________________________________
4. “Um dia, passou por ali, um tubarão.”
4.1. Faz o seu retrato:
a) Físico
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
b) Psicológico
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
5. “Sabes, amigo macaco, o meu pai está muito doente – disse o tubarão.”
a) O que é que o tubarão queria do macaco?
______________________________________________________________________
b) E o macaco deu-lhe aquilo que ele queria?
______________________________________________________________________

Funcionamento da língua

1. O macaco estava contente com o passeio.
a) Classifica morfologicamente as palavras sublinhadas.
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2. Observa com atenção, a seguinte frase:

O tubarão acreditou no macaco.
a) Divide-a em seus constituintes imediatos.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
3. Do 1° parágrafo do texto, retira as preposições.
______________________________________________________________________
Expressão escrita
Certamente tens uma pessoa que consideras ser o teu melhor amigo.
Descreve-o fisicamente, não esquecendo de dar a conhecer as suas qualidades e os seus defeitos.
______________________________________________________________________
Boa sorte e bom trabalho!!!

TEXTO

O enxoval de noiva

Pobre, mas muito trabalhadeira, a Maria foi um dia pedida em casamento. O noivo, João, natural de Porto Mosquito, era professor no Liceu do Palmarejo. Bom rapaz, cumpridor, raramente faltava ao serviço.
Com algumas economias julgando capaz de sustentar uma família, e escolhera para noiva Maria. Gostavam um do outro e Deus, por certo, havia de abençoá-los…!
Resolveu, então a Maria reparar o enxoval para o casamento. Não podia, entretanto, fazer muitas coisas, pois o dinheiro não abundava e os pais, já idosos e pobres, também não lhe poderiam prestar grande auxílio.
Uma tarde, estava a Maria sentada num banco à entrada da porta da casa, quando apareceu a Cláudia sua amiga de infância:
- Olá, Maria, estás tão só? – perguntou-lhe ao chegar.
- Sim, – respondeu-lhe, tenho estado aqui a pensar no meu enxoval. Tenho tão poucas coisas…
- Deixa lá, não te aflijas. Faz agora o que puderes e, mais tarde, quando casada, terás recursos para mais – acrescentou a Cláudia.
Conversaram ainda durante algum tempo, até que a Cláudia se despediu e foi-se embora.
Pelo caminho, porém, foi a pensar na maneira de ajudar a amiga. E, se bem o pensou, melhor o fez. Reuniu várias amigas e todas em conjunto, trataram do enxoval da Maria.
Dias antes do casamento dirigiram-se à casa da noiva, que, com grande surpresa, viu surgir ante os seus olhos, diferentes peças de roupas destinadas ao enxoval. Eram lindas toalhas, lençóis, guardanapos e muitas outras lembranças.
A Maria, comovida, abraçou-as a todas, agradeceu-lhes muito e aproveitou a ocasião para as convidar para o casamento.
Autor desconhecido


Após a leitura do texto, responde de forma clara e correcta às questões que te são colocadas.

1. A Maria foi pedida em casamento. Diz por quem.
______________________________________________________________________
2. Achas que ela aceitou o pedido? Justifica a tua resposta, baseando-te no texto.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
3. Quem a ajudou a realizar esse ideal?
______________________________________________________________________

4. Como o fizeram?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
5. Imagina a seguinte situação: “A Maria não se dava bem com as suas amigas. Mas estas querendo fazer as pazes com a Maria, levaram-lhe peças de roupa para o enxoval”.
5.1. Achas que a Maria deveria aceitar a oferta? Justifica a tua resposta.
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA

1. “Pobre, mas muito trabalhadeira, a Maria foi pedida em casamento...”.
a) Classifica morfologicamente as palavras sublinhadas na frase 1.
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2. Completa os espaços com as formas verbais adequadas:
a) Se eu _________ (ter – pretérito Imperfeito do Conjuntivo) dinheiro também______ _______ (ajudar – Condicional) a Maria.
b) Quando ela ____________ (casar – pretérito perfeito), as amigas _______________
(comprar – pretérito perfeito) vários presentes para lhe oferecer.
c) Eu __________ (estar – futuro do indicativo) nessa festa de casamento se ela me ___
__________ (convidar – futuro de Conjuntivo).

3. Identifica os elementos do SN sublinhados nas seguintes frases.
a) Aquele aluno estudioso tirou vinte valores no teste de Português.

b) Germano Almeida, grande escritor cabo-verdiano, recebeu um prémio.

c) O vestido de noiva estava muito bonito.

Expressão escrita

1. Numa breve e cuidada composição, diz porque é que duas pessoas se casam.
______________________________________________________________________

Boa sorte e bom trabalho!!!

Texto
A língua: Instrumento de comunicação

A língua é um instrumento que o homem criou através do trabalho, da luta para comunicar com os outros. E, isso deu-lhe uma grande força nova, porque ninguém mais ficou fechado consigo mesmo, passaram a comunicar uns com os outros, homens com homens, sociedades com sociedades, povo com povo, país com país continente com continente. Que maravilha! Foi o primeiro meio de comunicação natural que houve, a língua (...)
(...) E como a língua depende do ambiente em que se vive, cada povo criou a sua própria língua.
Se repararmos por exemplo, na gente que vive perto do mar, a sua língua tem muita coisa relacionada com o mar; quem vive no mato, a sua língua tem muita coisa relacionada com florestas. Um povo que vive no mato, por exemplo, não sabe dizer bote, não conhece o bote, não vive no mar.
Amílcar Cabral, in «PAIGC-Unidade e luta»

Lê atentamente o texto, antes de responderes as questões seguintes

COMPREENSÃO ESCRITA

1. “A língua é um instrumento que o homem criou através do trabalho e da luta.”
1.1. Para quê o homem criou a língua?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
1.2. O que é comunicar?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2. “A língua foi o primeiro meio de comunicação que houve.”
2.1. Para que haja comunicação, são necessários alguns elementos. Aponta-os.
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2.2. Será que os outros animais podem comunicar utilizando a língua? Porquê?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2.3. Que tipo de linguagem esses animais utilizam?
_____________________________________________________________________________
2.4. E o homem, que tipo de linguagem utiliza?
_____________________________________________________________________________
3. Comenta a seguinte afirmação:
“A língua depende do ambiente em que se vive.”
____________________________________________________________________________________________________________________________________________




FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA

1. Indica os tipos e as formas de comunicação correspondentes as seguintes frases:
a) Todos os dias vejo o “Jornal da noite”_________________________
b) Boas-horas – cumprimentou José Pedro, respondendo ao cumprimento do irmão. _________________________________________________________________
c) Escrevo-te esta carta, apenas para te dizer que estamos bem_____________________
______________________________________________________________________

2. Identifica os tipos de linguagem:

a) – Boa noite, meus queridos alunos.
– Boa noite, sra. Professora.
______________________________________________________________________
b)

______________________________________________________________________
c)

______________________________________________________________________


3. Faz a correspondência entre os elementos da coluna I com os da coluna II:
I II
1.Emissor . a . Meio através da qual circula a mensagem.
2. Código . b . Alguém que envia a mensagem.
3. Mensagem . c. Alguém que recebe a mensagem.
4. Canal . d . Situação a que se refere a mensagem.
5. Contexto . e. Informação transmitida.
6. Receptor

4. Identifica o tipo de código presente em cada uma das alíneas:
a) O emissor está presente fisicamente. _____________________________________
b) São frequentes as repetições, as hesitações e as exclamações. _________________
c) O vocabulário é escolhido e mais aperfeiçoado. ____________________________
d) O envio e a recepção imediata das mensagens. _____________________________
e) O emissor utiliza frases longas. _________________________________________
f) Há mais rigor no cumprimento das regras gramaticais. _______________________

EXPRESSÃO ESCRITA

O homem um ser social, por isso não pode viver só. Ele precisa comunicar-se com os outros. E sobre a comunicação que vais falar.

_____________________________________________________________________
Boa sorte!!!
O professor
Ricardino S. Rocha





Texto
A língua: Instrumento de comunicação

A língua é um instrumento que o homem criou através do trabalho, da luta para comunicar com os outros. E, isso deu-lhe uma grande força nova, porque ninguém mais ficou fechado consigo mesmo, passaram a comunicar uns com os outros, homens com homens, sociedades com sociedades, povo com povo, país com país continente com continente. Que maravilha! Foi o primeiro meio de comunicação natural que houve, a língua (...)
(...) E como a língua depende do ambiente em que se vive, cada povo criou a sua própria língua.
Se repararmos por exemplo, na gente que vive perto do mar, a sua língua tem muita coisa relacionada com o mar; quem vive no mato, a sua língua tem muita coisa relacionada com florestas. Um povo que vive no mato, por exemplo, não sabe dizer bote, não conhece o bote, não vive no mar.
Amílcar Cabral, in «PAIGC-Unidade e luta»


Lê atentamente o texto, antes de responderes as questões seguintes

COMPREENSÃO ESCRITA

1. “O homem um ser social, por isso não pode viver só.”
1.1. O que entendes por comunicação?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
1.2. Para quê o homem criou a língua?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2. “A língua foi o primeiro meio de comunicação que houve.”
2.1. Para que haja comunicação, são necessários alguns elementos. Aponta-os.
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2.2. Será que os outros animais podem comunicar utilizando a língua? Justifica a tua resposta.
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2.3. Que tipo de linguagem esses animais utilizam?
_____________________________________________________________________________
2.4. E o homem, que tipo de linguagem utiliza?
_____________________________________________________________________________
3.Comenta a seguinte afirmação:
“A língua depende do ambiente em que se vive.”
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________



FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA

1. Indica os tipos e as formas de comunicação correspondentes as seguintes frases:
a) Todos os dias vejo o “Jornal da noite”_________________________
b) Alô! Está lá? _________________________________________________________
d) Boas-horas – cumprimentou José Pedro, respondendo ao cumprimento do irmão. ______________________________________________________________________

2. Identifica os tipos de linguagem:

a) – Boa tarde, meus queridos alunos.
– Boa tarde, sra. Professora.
______________________________________________________________________
b)
______________________________________________________________________
c)

______________________________________________________________________

3. Faz a correspondência entre os elementos da coluna I com os da coluna II:
I II
1.Emissor . a. Alguém que recebe a mensagem..
2. Código . b . Alguém que envia a mensagem.
3. Mensagem . c. Meio através da qual circula a mensagem.
4. Canal . d . Situação a que se refere a mensagem.
5. Contexto . e. Informação transmitida.
6. Receptor .

4. Identifica o tipo de código presente em cada uma das alíneas:
a) O envio e a recepção imediata das mensagens. _____________________________
b) O emissor utiliza frases longas. _________________________________________
c) Há mais rigor no cumprimento das regras gramaticais. _______________________

d) O emissor está presente fisicamente. _____________________________________
e) São frequentes as repetições, as hesitações e as exclamações. _________________
f) O vocabulário é escolhido e mais aperfeiçoado. _____________________________
EXPRESSÃO ESCRITA

A linguagem é um meio de comunicação entre os seres vivos. É sobre a linguagem que vais falar.
_______________________________________________________________________
Boa sorte!!!
O professor
Ricardino S. Rocha

Lê o texto com atenção, depois responde as questões que te são postas:

Texto

O Pai Natal

Era uma vez um Pai Natal muito distraído.
Todos os anos, pela festa, fazia confusões: ora baralhava os pedidos, ora se enganava nas moradas.
Um dia até trocou os sacos de brinquedos! Deu aos meninos ricos os brinquedos destinados aos meninos pobres e vice-versa.
Zangado, o chefe dos pais natais, chamou-o e disse lhe:
- Se para o ano te enganares, deixas de ser Pai Natal!
O Pai Natal distraído prometeu que, no ano seguinte, teria mais cuidado.

Madalena Gomes, Contos para a Catarina







I
COMPREENSÃO ESCRITA

1. Dá um outro título ao texto.
______________________________________________________________________

2. Porquê que o Pai Natal estava atrapalhado?
______________________________________________________________________

3. Será que ele conseguiu resolver o problema? Diz o que aconteceu depois?
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

4. Devemos ser distraídos? Porquê?
________________________________________________________________________
5. Quantos parágrafos tem o texto?
______________________________________________________________________

6. Que prendas preferias para este Natal?
______________________________________________________________________

7. Comenta a seguinte afirmação:
“O Natal é uma festa familiar.”
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA

1. Preenche o quadro, colocando uma cruz (X) na coluna adequada:


Palavras
Número de sílabas
Classificação
das palavras quanto ao número de sílabas
uma
duas
Três ou mais
Brinquedos




Pai




Natal




Baralhava





2. Classifica as seguintes palavras quanto à acentuação, colocando uma cruz (X) nas colunas adequada:

Palavras
Esdrúxulas
Grave
Aguda
Confusões



Distraído



Dúvida



Trocou




3. Coloca os acentos ou sinais gráficos nas seguintes palavras:

Arvores Orificio Sao
Lampada Importancia Terco


4. Coloca sinais de pontuação no texto seguinte:

Havia no ar um cheiro de canela e de pinheiro em cima da mesa tudo brilhava as velas as facas os copos as bolas de vidro as pinhas doiradas e as pessoas riam e diziam umas às outras “ Bom Natal ” Os copos tintilavam com um barulho de alegria e de festa



5. Nas palavras seguintes, marca com um hífen (-) onde puder fazer divisão silábica:

a) Passeio: ________________________
b) Abelha: ________________________
c) Couve-flor: _____________________
d) Transportasse: ___________________
e) Carroça: ______________________
f) Quarta-feira: _____________________


Boas Festas e Boas Notas!
O professor
Ricardino Rocha

Lê o texto com atenção, depois responde as questões que te são postas:

Texto

O Pai Natal

Era uma vez um Pai Natal muito distraído.
Todos os anos, pela festa, fazia confusões: ora baralhava os pedidos, ora se enganava nas moradas.
Um dia até trocou os sacos de brinquedos! Deu aos meninos ricos os brinquedos destinados aos meninos pobres e vice-versa.
Zangado, o chefe dos pais natais, chamou-o e disse lhe:
- Se para o ano te enganares, deixas de ser Pai Natal!
O Pai Natal distraído prometeu que, no ano seguinte, teria mais cuidado.

Madalena Gomes, Contos para a Catarina







I
COMPREENSÃO ESCRITA

1. Quantos parágrafos tem o texto?
______________________________________________________________________

2. O Pai Natal estava atrapalhado. Porquê?
________________________________________________________________________________________________________________________________________________

3. Ele conseguiu resolver o problema? O que aconteceu depois?
________________________________________________________________________________________________________________________________________________

4. Achas que devemos ser distraídos? Justifica a tua resposta.

________________________________________________________________________

5. Dá um outro título ao texto.
__________________________________________________________________________________

6. Que prendas preferias para este Natal?
__________________________________________________________________________________

7. “O Natal é uma festa familiar.” Comenta esta afirmação.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA

1. Preenche o quadro, colocando uma cruz (X) na coluna adequada:


Palavras
Número de sílabas
Classificação
das palavras quanto ao número de sílabas
uma
duas
Três ou mais
Pai




Baralhava




Natal




Brinquedos





2. Classifica as seguintes palavras quanto à acentuação, colocando uma cruz (X) nas colunas adequada:

Palavras
Esdrúxulas
Grave
Aguda
Distraído



Dúvida



Trocou



Confusões




3. Coloca os acentos ou sinais gráficos nas seguintes palavras:

Sabao Facil Cafe
Acucar Estomago Camara

4. Coloca sinais de pontuação no texto seguinte:

Havia no ar um cheiro de canela e de pinheiro Em cima da mesa tudo brilhava as velas as facas os copos as bolas de vidro as pinhas doiradas E as pessoas riam e diziam umas às outras “ Bom Natal ” Os copos tintilavam com um barulho de alegria e de festa





5. Nas palavras seguintes, marca com um hífen (-) onde puder fazer divisão silábica:

a) Substituto: _____________________
b) Aprender: _____________________
c) Amor-perfeito: __________________
d) Seguinte: ______________________
e) Quinta-feira: ____________________
f) Prometeu _______________________

Boas Festas e Boas Notas!
O professor
Ricardino Rocha

Texto
Lê o texto com atenção, depois responde as questões que te são postas.

Texto

QUE MEDO!

Nessa noite de lua-nova, mais escura que um tição, o Manuel que vinha de casa dos avós, trazia a lanterna acessa. E a luz ia incidindo nas pedras e nos buracos do carreirinho que, entre campos e bouças, ia dar a sua casa.
De repente a lanterna deixou de iluminar, e o Manuel fechou os olhos por breves instantes para se habituar à escuridão. E continuou a caminhada agarrado a um pau de giesta, a fazer as vezes de bengala.
Não se preocupou muito porque sabia o caminho de cor. Para dizer a verdade, conhecia-o tão bem como as próprias mãos.
O silêncio da serra era tão grande que ele até conseguia ouvir lá ao fundo a água do ribeiro a correr!
De repente, numa curva apertada do caminho, o Manuel estremeceu. Perto de si qualquer coisa bulia e deixava escapar um som esquisito.
- Que será? Que será? – pensou.
E cheio de medo, começou a correr com todas as forças que tinha.
Chegou a casa e não conseguia falar.
- Que aconteceu, rapaz? – perguntou o pai.
- Ai que ele está mais branco que cal!... – admirou a mãe.
- Ali... ali... ali... – gaguejou o Manuel.
- Fala devagarinho!
Devagar, muito devagarinho, o Manuel contou tudo.
- Anda comigo, rapaz! Vamos tirar todas as dúvidas! – disse o pai.
Puseram uma pilha nova na lanterna e meteram-se a caminho.
Quando chegaram à curva, o pai do Manuel apontou o foco de luz da lanterna para o local donde vinha o barulho.
E o Manuel riu-se.
Era um simples saco de plástico que, levado pelo vento, estava preso nas trepas de um carvalho.
Foi remédio eficaz. A partir dessa noite o Manuel nunca mais teve medo à noite.
António Mota
Abada de histórias
VOCABULÁRIO
Tição................................ Carvão
Bouças............................. Mato, terreno inculto
Carreirinho...................... Caminho estreito

Com base no texto que acabaste de ler, responde de forma clara as seguintes questões:

1. Identifica as personagens do texto.
__________________________________________________________________________________

2. Diz qual foi a reação do Manuel quando sentiu medo.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
3. Transcreve do texto expressões relacionadas com o medo.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

4. “Quando chegaram à curva, o pai do Manuel apontou o foco de luz da lanterna para o local donde vinha o barulho.”
4.1. Afinal o que lhe tinha provocado tanto medo?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA

1. Copia do texto um exemplo dos seguintes tipos de frase:
a) Declarativo
___________________________________________________________________________
b) Exclamativo
___________________________________________________________________________
c) Imperativo
___________________________________________________________________________

2. “ - Ali... ali... ali... – gaguejou o Manuel.
- Fala devagarinho!”

2.1. Na frase 2. há sinais de pontuação.
a) Indica-os.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

b) Porque podes afirmar que o Manuel recebeu uma ordem?
_________________________________________________________________________________

3. “O Manuel prometeu que teria mais cuidado”!
3.1. Passa a frase acima para:
a) Forma negativa
___________________________________________________________________________
b) Tipo interrogativo
___________________________________________________________________________



4. Preenche a grelha com os seguintes Nomes:
vento régua Gisele lápis multidão rapaz Maio turma
medo casa pedra silêncio enxame filha Castelão

Comuns
Próprios
Colectivos
Concretos
Abstractos
















5. Completa o quadro com os Nomes quanto:
5.1. ao Género:
Masculino
Feminino
Cidadão


Ovelha
Genro

.ao Número:
Singular
Plural
Papel


Capitães
giz

5.2. ao grau:

Aumentativo
Diminutivo
casarão


Rapazinho
gatarrão



EXPRESSÃO ESCRITA

Certamente já tiveste medo em alguma situação.
Numa cuidada composição, descreve-a.
__________________________________________________________________________________
Bom trabalho e boa sorte!!!
O professor
Ricardino Rocha




Lê o texto com atenção, depois responde as questões que te são postas.

TEXTO

A Bela Princesa

(…) Ao romper da manhã, Branca de Neve e o escudeiro partiram do palácio, rumo à floresta, o que intrigou bastante a princesa, pois não acreditava que fosse apenas um passeio. A palidez do rosto do escudeiro e o seu ar triste, sobressaíam de maneira muito estranha e via-se que mal conseguia suster as lágrimas.
Ao chegar a uma clareira, Branca de Neve pediu-lhe que a deixasse apanhar algumas flores, pois eram tão lindas e perfumadas.
Tinha dado alguns passos quando, virando simplesmente, viu o escudeiro aproximando-se de punhal pronto para atacar. Branca de Neve soltou um grito, deixando-o como que paralizado.
Caindo de joelhos, o fiel escudeiro disse:
- Foge princesa, para bem longe. A malvada Rainha ordenou-me que que matasse e lhe levasse o teu coração neste estojo. Por Deus, princesa juro, não consigo fazer isso. Perdoa-me se te assustei.
E, dizendo isto, tiroa a seta da aljava, consertou o arco e matou um pequeno corço que passava veloz. Tirou-lhe o coração, guardou-o no estojo e partiu a cavalo em direcção ao palácio, gritando:
- Fuja para bem longe, minha querida menina, para muito longe! Não esqueça que a Rainha é uma bruxa malvada.
Cheio de medo, Branca de Neve correu sem destino pela densa floresta, embrenhando-se cada vez mais. Apenas sabia que tinha que fugir para muito longe sem perda de tempo.
Finalmente exausta, chegou a uma clareira onde, através do rendilhado das copas das árvores, a Lua iluminava muito palidamente. Tinha anoitecido. Sem forças para continuar, caiu no chão chorando amargamente. O cansaço foi mais forte e os olhos foram-se fechando, e ela adormeceu profundamente. (…)
Isabel Maria P. N. Ferreira,
As minhas primeiras histórias (adaptado)

COMPREENSÃO ESCRITA

1. O texto conta a história da Branca de Neve.
1.1. Com quem partiu Branca de Neve do palácio?
_________________________________________________________________________________
1.2. Para onde foram eles?
_________________________________________________________________________________
1.3. Qual foi o pedido que a Branca de Neve fez ao escudeiro?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
1.4. A uma dada altura, a Branca de Neve, exausta, já não tinha forças para continuar. O que lhe aconteceu?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA

1. Procura no texto: 1.1. Dois determinantes artigos definidos.
_________________________________________________________________________________
1.2. Dois determinantes artigos indefinidos.
_________________________________________________________________________________
1.3. Dois determinantes possessivos.
_________________________________________________________________________________
1.4. Dois determinantes indefinidos.
_________________________________________________________________________________

2. A princesa é linda.
2.1. Classifica morfologicamente a palavra sublinhada.
_________________________________________________________________________________
2.2. Escreve de novo a mesma frase no plural.
_________________________________________________________________________________

3. Completa o quadro com os adjectivos:
Masculino
Feminino
Plural (masculino)
Fofo



Nua

Trabalhador



Espanhola



Franceses
Fanfarrão


Simples



EXPRESSÃO ESCRITA
Finalmente exausta, chegou a uma clareira… Tinha anoitecido. Sem forças para continuar, caiu no chão chorando amargamente. O cansaço foi mais forte e os olhos foram-se fechando, e ela adormeceu profundamente. (…)
O que terá acontecido depois? Nada sabemos.
Numa pequena composição, imagina como foi.
__________________________________________________________________________________
Boa sorte e bom trabalho!!!
O professor
Ricardino Rocha

Lê o texto com atenção, depois responde as questões que te são postas.

TEXTO

A Bela Princesa

(…) Ao romper da manhã, Branca de Neve e o escudeiro partiram do palácio, rumo à floresta, o que intrigou bastante a princesa, pois não acreditava que fosse apenas um passeio. A palidez do rosto do escudeiro e o seu ar triste, sobressaíam de maneira muito estranha e via-se que mal conseguia suster as lágrimas.
Ao chegar a uma clareira, Branca de Neve pediu-lhe que a deixasse apanhar algumas flores, pois eram tão lindas e perfumadas.
Tinha dado alguns passos quando, virando simplesmente, viu o escudeiro aproximando-se de punhal pronto para atacar. Branca de Neve soltou um grito, deixando-o como que paralizado.
Caindo de joelhos, o fiel escudeiro disse:
- Foge princesa, para bem longe. A malvada Rainha ordenou-me que que matasse e lhe levasse o teu coração neste estojo. Por Deus, princesa juro, não consigo fazer isso. Perdoa-me se te assustei.
E, dizendo isto, tiroa a seta da aljava, consertou o arco e matou um pequeno corço que passava veloz. Tirou-lhe o coração, guardou-o no estojo e partiu a cavalo em direcção ao palácio, gritando:
- Fuja para bem longe, minha querida menina, para muito longe! Não esqueça que a Rainha é uma bruxa malvada.
Cheio de medo, Branca de Neve correu sem destino pela densa floresta, embrenhando-se cada vez mais. Apenas sabia que tinha que fugir para muito longe sem perda de tempo.
Finalmente exausta, chegou a uma clareira onde, através do rendilhado das copas das árvores, a Lua iluminava muito palidamente. Tinha anoitecido. Sem forças para continuar, caiu no chão chorando amargamente. O cansaço foi mais forte e os olhos foram-se fechando, e ela adormeceu profundamente. (…)
Isabel Maria P. N. Ferreira,
As minhas primeiras histórias (adaptado)

COMPREENSÃO ESCRITA

1. Branca de Neve é a figura principal que acabaste de ler.
1.1. Diz o nome da pessoa com quem ela partiu do palácio?
________________________________________________________________________________
1.2. Porque é que a Branca de Neve viu-se obrigada a abandonar o palácio?
_________________________________________________________________________________
1.3. Qual foi o pedido que a Branca de Neve fez ao escudeiro?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
1.4. Quando já muito cansada e sem forças para continuar, aconteceu algo de inesperado à jovenzinha. O que lhe aconteceu?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA

1. Procura no texto: 1.1. Dois determinantes artigos definidos.
______________________________________________________________________________
1.2. Dois determinantes artigos indefinidos.
______________________________________________________________________________
1.3. Dois determinantes possessivos.
______________________________________________________________________________
1.4. Dois determinantes indefinidos.
______________________________________________________________________________

2. O escudeiro é inteligente .
2.1. Classifica morfologicamente a palavra sublinhada.
_______________________________________________________________________________
2.2. Escreve de novo a mesma frase no plural.
_______________________________________________________________________________

3. Completa o quadro com os adjectivos:
Masculino
Feminino
Plural (masculino)
Gostoso



Crua

Falador



Espanhola



Portugueses
Beirão




Maiores


EXPRESSÃO ESCRITA
Finalmente exausta, chegou a uma clareira… Tinha anoitecido. Sem forças para continuar, caiu no chão chorando amargamente. O cansaço foi mais forte e os olhos foram-se fechando, e ela adormeceu profundamente. (…)
O que terá acontecido depois? Nada sabemos.
Numa pequena composição, imagina como foi.
______________________________________________________________________________
Boa sorte e bom trabalho!!!
O professor
Ricardino Rocha

Lê o texto com atenção, depois responde as questões que te são postas.

TEXTO

Quicas

Era o Quicas.
Ninguém sabia donde tinha vindo. Ninguém lhe conhecia nem pai nem mãe. Quando, certa noite, o senhor Joaquim Santos, mas conhecido por Quim Santos, dono da papelaria Santos, chegou a casa, viu, no degrau da entrada, qualquer coisa como uma bola de trapos. Mas, ao agarrá-la para deitar fora, sentiu que a bola tinha pêlos, tinha picos e se mexia e gemia. Era um gato que parecia acabado de nascer abandonado por alguém ali.
Quim Santos pôs o gatinho na palma da mão esquerda e, com a direita, abriu a porta, gritando:
– Maria!Olha o que nos vieram pôr em casa.
A mulher apareceu, correndo, pegou no bichinho que continuava a gemer, cheio de frio, talvez cheio de fome; e, dizendo “coitadinho, coitadinho”, pôs-se a aquecê-lo e foi buscar um pires com leite. Mal abrindo os olhitos, mal seguro nas patinhas, ele deitou de fora a língua muito pequena e começou a lamber o pires. Assim veio encontrar a filha dos donos de casa, a Paulinha, que tinha pouco mais de um ano e quase só sabia dizer “papá” e “mamã”.
A menina pensou que era um brinquedo que o pai lhe trazia e quis pegar-lhe. Mas a mãe disse-lhe:
– Cuidado!É um gato de verdade. É um gatinho.
E, como a Paulinha teimava em agarrá-lo, Quim Santos segurou-lhe os braços e explicou também:
– É um gatito. Ora diz lá: ga-ti-to.
E a Paulinha disse:
– Qui...cas.
– Quicas? – Repetiu o pai, a rir. – Pois então já tem nome: é o Quicas.
E assim o Quicas passou a fazer parte da família Santos.
Leonel Neves, O Cão, Gato e a Árvore, Edições Asa

COMPREENSÃO ESCRITA

1. Como classificas o narrador desta história quanto à presença? Justifica com uma frase do texto.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2. O que o senhor Joaquim encontrou no degrau da escada da sua casa?
__________________________________________________________________________________
3. De inicio, o que lhe pareceu?
__________________________________________________________________________________
4. Depois de agarrar no gatinho, o que fez ele?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


5. O que a Dona Maria fez ao gato?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

6. Os pais da Paulinha não a deixaram pegar no gatinho. Refere a razão desta atitude.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
7. Identifica as partes da narrativa no texto.

FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA

1. Sublinha todas as preposições e as contracções de preposições no seguinte excerto do texto:
“Quando, certa noite, o senhor Joaquim Santos, mas conhecido por Quim Santos, dono da papelaria Santos, chegou a casa, viu, no degrau da entrada, qualquer coisa como uma bola de trapos. Mas, ao agarrá-la para deitar fora, sentiu que a bola tinha pêlos, tinha picos e se mexia e gemia.”

2. Completa as frases com os pronomes que te parecem indicados:

muitos eu esta quanto ele vosso

a) No nosso jardim e no _____ há muitas flores.
b) Aqui tens uma linda boneca. É ____ que queres?
c) ______ vou comprar um lindo presente para a minha mãe.
d) ______ custam esses brincos?
e) ______ são os interessados em comprá-los.

EXPRESSÃO ESCRITA

‘’Ninguém sabia donde tinha vindo. Ninguém lhe conhecia pai nem mãe... ’’
Redige um texto no qual imaginas como é que Quicas apareceu à porta do senhor Joaquim Santos, de onde veio, quem o trouxe...
______________________________________________________
Boa sorte e bom trabalho!!!
O professor
Ricardino Rocha


Lê o texto com atenção, depois responde as questões que te são postas.

TEXTO

Quicas

Era o Quicas.
Ninguém sabia donde tinha vindo. Ninguém lhe conhecia nem pai nem mãe. Quando, certa noite, o senhor Joaquim Santos, mas conhecido por Quim Santos, dono da papelaria Santos, chegou a casa, viu, no degrau da entrada, qualquer coisa como uma bola de trapos. Mas, ao agarrá-la para deitar fora, sentiu que a bola tinha pêlos, tinha picos e se mexia e gemia. Era um gato que parecia acabado de nascer abandonado por alguém ali.
Quim Santos pôs o gatinho na palma da mão esquerda e, com a direita, abriu a porta, gritando:
– Maria!Olha o que nos vieram pôr em casa.
A mulher apareceu, correndo, pegou no bichinho que continuava a gemer, cheio de frio, talvez cheio de fome; e, dizendo “coitadinho, coitadinho”, pôs-se a aquecê-lo e foi buscar um pires com leite. Mal abrindo os olhitos, mal seguro nas patinhas, ele deitou de fora a língua muito pequena e começou a lamber o pires. Assim veio encontrar a filha dos donos de casa, a Paulinha, que tinha pouco mais de um ano e quase só sabia dizer “papá” e “mamã”.
A menina pensou que era um brinquedo que o pai lhe trazia e quis pegar-lhe. Mas a mãe disse-lhe:
– Cuidado!É um gato de verdade. É um gatinho.
E, como a Paulinha teimava em agarrá-lo, Quim Santos segurou-lhe os braços e explicou também:
– É um gatito. Ora diz lá: ga-ti-to.
E a Paulinha disse:
– Qui... cas.
– Quicas? – Repetiu o pai, a rir. – Pois então já tem nome: é o Quicas.
E assim o Quicas passou a fazer parte da família Santos.
Leonel Neves, O Cão, Gato e a Árvore, Edições Asa

COMPREENSÃO ESCRITA

1. Identifica as personagens principais e secundárias do texto.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2. O que o senhor Joaquim encontrou no degrau da escada da sua casa?
__________________________________________________________________________________
3. Depois de agarrar no gatinho, o que fez ele?
__________________________________________________________________________________
4. Diz o que sentiu a Dona Maria quando o marido lhe mostrou o gatinho.
__________________________________________________________________________________

5. O que a Dona Maria fez ao gato?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
6. Os pais da Paulinha não a deixaram pegar no gatinho. Diz a razão desta atitude.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
7. Classifica a acção do texto quanto à conclusão e justifica a tua resposta.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA

1. Sublinha todas as preposições e as contracções de preposições no seguinte excerto do texto:
“A mulher apareceu, correndo, pegou no bichinho que continuava a gemer, cheio de frio, talvez cheio de fome; e, dizendo “coitadinho, coitadinho”, pôs-se a aquecê-lo e foi buscar um pires com leite. Mal abrindo os olhitos, mal seguro nas patinhas, ele deitou de fora a língua muito pequena e começou a lamber o pires.”

2. Completa as frases com os pronomes que te parecem indicados:

quanto muitas eu este nosso ele

a) No vosso jardim e no _____ há muitas flores.
b) Aqui tens um lindo vestido. É ____ que queres?
c) ______ comprou um lindo presente para a sua mãe.
d) ______ custam esses brincos?
e) ______ são as interessadas em comprá-los.

EXPRESSÃO ESCRITA

‘’Ninguém sabia donde tinha vindo. Ninguém lhe conhecia pai nem mãe... ’’
Redige um texto no qual imaginas como é que Quicas apareceu à porta do senhor Joaquim Santos, de onde veio, quem o trouxe...
____________________________________________________________
Boa sorte e bom trabalho!!!
O professor
Ricardino Rocha

Lê o texto com muita atenção antes de responderes as seguintes perguntas.

O Sinaleiro
Um dia, um menino disse assim:
- Quero ser sinaleiro.
Mas como não sabia muito bem o que é que um sinaleiro fazia, resolveu ir ter com o sinaleiro a sério e fazer-lhe umas perguntas.
Chegou a um cruzamento e lá estava de luvas e chapéu branco, a dirigir o trânsito. Teve que esperar um bom pedaço, até os carros pararem; logo a seguir correu para o pé do sinaleiro e disse-lhe:
- Bom dia senhor sinaleiro.
- Olá, menino – respondeu o sinaleiro, enquanto erguia uma mão para mandar parar alguns carros. Com a mão erguida parecia mesmo que estava a dizer olá ao menino.
- Posso-lhe fazer umas perguntas? – disse o menino.
- Agora? – Perguntou o sinaleiro, ao mesmo tempo que fazia sinal de avançar os carros da direita.
- Sim, agora.
- Bom, diz lá.
- O senhor gosta do seu trabalho?
- Uns dias gosto, outros não gosto – respondeu o sinaleiro, fazendo sinal aos carros da esquerda para avançar e fazendo parar os da frente.
- Então, explique-me lá o seu trabalho – insistiu o menino.
- Agora?
- Sim, agora.
- Bom, o meu trabalho é assim: levanto os braços todo o dia, faço gestos para aqui, gestos para ali, gestos para acolá, viro-me para o norte, viro-me para o sul, viro-me para o leste, viro-me para o oeste mando carros avançar enquanto mando outros parar, mando os carros todos parar para as pessoas poderem atravessar a rua, e tendo sempre que tomar decisões muito depressa, porque senão pode haver desastres enormes. Mesmo assim, às vezes, as pessoas que vão guiar esquecem-se de olhar para os meus braços, os carros vão uns contra os outros e as pessoas magoam-se. Já vês que isto de ser sinaleiro é uma grande responsabilidade! E é cansativo também! Às vezes chego a casa com os braços e as costas tão cansados que nem apetece jantar, só quero é meter-me na cama e dormir.

Sérgio Godinho, A Caixa


1.“ O menino resolveu ir ter com um sinaleiro a sério.”
1.1. Porque tomou a decisão de ir ter com o sinaleiro?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

1.2. Como terá ele reconhecido um sinaleiro naquele homem?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

1.3. Em vez de dirigir directamente a um sinaleiro a criança poderia ter comunicado com ele à distância. De que maneira? (Dá apenas um exemplo)
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2. Bom dia,
senhor
Sinaleiro









2.1. Que tipo de linguagem o menino utilizou ao comunicar com o Sinaleiro?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2.2. Como reagiu o sinaleiro àquele cumprimento?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

3. “Posso fazer umas perguntas?
3.1. Recorda o esquema da comunicação e completa:
Contexto ……………………….
Emissor …………………………
Mensagem ……………………...
Receptor ………………………...
Canal ……………………………
Código ………………………….

4. “ O senhor gosta do trabalho?”
4.1. Que opinião tem o Sinaleiro do trabalho que faz?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

4.2. Se entrevistasses um sinaleiro que perguntas lhe farias? (Dá três exemplos)
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


4.3.No seu trabalho o Sinaleiro comunica sem falar. Explica como.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

4.4. Às vezes, não consegue comunicar como desejaria. Porquê?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

4.5.Com quem pretende ele comunicar?
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


4.6.Por que razão chegará ele, por vezes, cansado à casa?
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


Bom Trabalho!
OsProfessores: Rosa Lopes
Ricardino Roc