quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

sábado, 5 de dezembro de 2009

E vale a pena ser professor?
João Ruivo
O novo milénio atribui aos professores funções e competências indispensáveis ao desenvolvimento da sociedade do conhecimento. O futuro tem que ser construído com os professores e as suas organizações. Nunca contra, ou apesar deles.
Claro que vale. E muito! Ser professor é a mais nobre dádiva à humanidade e o maior contributo para o progresso dos povos e das nações. E, como ninguém nasce professor, é necessário aprender-se a ser. Leva muitos anos de estudo, trabalho, sacrifício, altruísmo e até dor.
Um professor tem que aprender o que ensina, o modo de ensinar e tudo (mesmo tudo) sobre os alunos que vão ser sujeitos à sua actividade profissional. Mas não se iludam: depois de tudo isso um professor nunca está formado. Tem que aprender sempre. Um professor carrega para toda a vida o fardo de ter que ser aluno de si próprio. De se cuidar, de estar sempre atento, ter os pés bem postos no presente e os olhos bem focados no futuro.
Ser professor obriga a não ter geração. Professor tem que saber lidar com todas elas, as que o acompanham durante quatro décadas de carreira. É pai, mãe e espírito santo. E, para o Estado, ainda é um funcionário que, zelosamente, se obriga a cumprir todas as regras da coisa pública.
Por tudo isso, professor é obra permanentemente inacabada. É contentor onde cabe sempre mais alguma coisa. O professor é um intelectual, mas também é um artesão; é um teórico, mas que tem que viver na e com a prática; é um sábio, mas que tem de aprender todos os dias; é um cientista que tem que traduzir a sua experimentação para mil linguagens; é um aprendente que ensina; é um fazedor dos seres e dos saberes; mas é também um homem, ou uma mulher, como todos nós, frágil, expectante e sujeito às mais vulgares vulnerabilidades.
O professor contenta-se com pouco: alimenta a sua auto-estima com o sucesso dos outros (os que ensina), e tanto basta para que isso se revele como a fórmula mágica que traduz a medida certa da sua satisfação pessoal e profissional. Por isso é altruísta e, face ao poder, muitas vezes ingénuo e péssimo negociador.
O professor vive quase todo o tempo da sua carreira em estádios profissionais de enorme maturidade e de mestria. São estádios em que a maioria dos docentes se sentem profissionalmente muito seguros, em que trabalham com entusiasmo, com serenidade e com maturidade, e em que, num grande esforço de investimento pessoal, se auto conduzem ao impulsionar da renovação da escola e à diversificação das suas práticas lectivas.
Infelizmente, de onde devia partir o apoio, o incentivo e o reconhecimento social, temos visto aplicar medidas políticas, e expressar pensamentos, através de palavras e de obras, que menorizam os professores, que os denigrem junto da opinião pública, no que constitui o maior ataque à escola e aos professores perpetrado nas últimas três décadas do Portugal democrático.
Um ataque teimoso, persistente, vitimador e injustificado que tem levado o grande corpo da classe docente a fases profissionais negativas, de desânimo, de desencanto, de desinvestimento, de contestação, de estagnação, e de conformismo, o que pressagia a mais duradoira e a mais grave conjuntura profissional de erosão, mal-estar e de desprofissionalização.
Se não for possível colocar um fim rápido a estas políticas de agressão profissional, oxalá uma década seja suficiente para repor toda uma classe nos trilhos do envolvimento, do empenhamento e do ânimo, que pressagiem o regresso ao bem estar e à busca do desenvolvimento pessoal.
Importante, agora, será a persistência na ilusão. Os professores são uma classe única e insubstituível. A sociedade já não sabe, nem pode, viver sem eles. O Estado democrático soçobraria sem a escola. O novo milénio atribui aos professores funções e competências indispensáveis ao desenvolvimento da sociedade do conhecimento. O futuro tem que ser construído com os professores e as suas organizações. Nunca contra, ou apesar deles.
Ser professor é, portanto, tudo isto e muito mais. É uma bênção, é um forte orgulho e uma honra incomensurável. Quem é professor ama o que faz e não quer ser outra coisa. Mesmo se, conjuntural e extemporaneamente, diz o contrário. Fá-lo por raiva e revolta contra os poderes que, infamemente, o distraem da sua missão principal e, injustamente, o tentam julgar na praça pública, com cobardia e sempre com grave falta ao rigor e à verdade.
Como diria a minha colega Alen, ao longo da história mais recente a sociedade já precisou que os professores fossem heróis para que assegurassem o ensino nos momentos mais difíceis e nas condições mais adversas; já necessitou que fossem apóstolos para que aceitassem ganhar pouco; que fossem santos para que nunca faltassem, mesmo quando doentes; que se revelassem sensíveis, para que garantissem as funções assistenciais e se substituíssem à família e ao Estado; e que, simultaneamente, se mantivessem abertos e flexíveis para aceitarem todas as novas políticas e novas propostas governamentais. Mesmos as mais ilógicas e infundadas.
Porém, agora é bom que os mantenhamos lúcidos para que possam ultrapassar com sucesso este desafio, esta dura prova a que todos os dias se têm visto sujeitos e para que possam ver ficar pelo caminho as políticas e os políticos que os quiseram humilhar।
In www.portoeditora.pt
TPC e estudo são a mesma coisa?
Maria José Araújo* 2009-09-23
Há uma diferença muito grande entre fazer TPC e estudar. Quando me refiro ao excesso de TPC, estou a referir-me às contas, tabuada repetida, cópias e fichas que as crianças mais pequenas levam para fazer depois da escola, mas também ao excesso de trabalhos que são uma repetição do que se fez na aula e, ainda, às actividades que são mais aulas depois das aulas. Estudar é outra coisa1.



Estudar tem de ter a adesão voluntária das crianças. Deve ser algo que elas percebam e por que se interessem. Perceber que conhecer, aprender e ter a possibilidade de participar no mundo de uma forma informada é algo estimulante, e as crianças gostam deste sentimento. Estudar é perceber mais e melhor... não é repetir o que os adultos impõem.

O conceito de estudar é muito confuso para as crianças e elas só o vão percebendo com o decorrer da escolaridade e à medida que se vão confrontando com outras situações -como, por exemplo, estudar a tabuada, estudar para um teste - e, mesmo assim, tudo isso depende delas. A função de estudar, não sendo uma operação muito concreta, é algo que não é muito claro para as crianças nem, provavelmente, para os adultos com quem convivem.

As crianças têm múltiplos interesses que são desprezados em função da "matéria escolar".

Todos sabemos disto - o que muitas vezes não sabemos é o que fazer para corrigir esta desatenção. Neste sentido, se se confundir TPC com estudar, estamos a dizer às crianças que estudar é aquele trabalho repetitivo, cansativo e mecânico que é proposto na maior parte dos TPC. É muito importante que se entenda isto, senão é o conhecimento e a própria Escola que estamos a desvalorizar.

A maior parte das crianças não gosta de fazer "trabalhos de casa", mas aceita a obrigatoriedade da tarefa mais ou menos pacificamente. Outras, contudo, manifestam-se: É uma seca... Tenho de estar sempre a escrever... cansa a mão... Já estou cheio (...). Este sentimento alarga-se às educadoras do ATL, quando referem: estamos para aqui a ajudar as crianças, conscientes de que não sabemos ensinar. Os métodos são diferentes e se as crianças não sabem, deviam aprender na escola (...) Mas não é assim (...) quanto menos sabem mais trabalhos trazem para fazer..... É muito cansativo.... Apesar das dificuldades (não sabem fazer ou estão cansadas após um dia na escola), os "trabalhos de casa" aparecem sempre como alguma coisa que faz parte dos seus quotidianos, que está naturalizada e que, portanto, não se questiona - (...) temos de fazer todos os dias e muitos... Ou cuja realização é condicionada pelo medo - se não fizer a minha professora ralha-me (...). Convém salientar aqui que as crianças, quer tenham 6, 7, 8, 9 ou 10 anos de idade, têm a mesma quantidade de tempo ocupado com obrigações escolares, independentemente do seu tamanho, ritmo ou contexto de vida.

Há, como sabemos, muitas formas de aprender e de ensinar, como há muitas de estudar. O acto de estudar, como de ler, não é de fácil ensino. Para ajudarmos as crianças a perceber o que significa estudar, qual o significado de estudar, é preciso respeitar algumas regras que se prendem com o ritmo de cada criança e com a forma que cada um arranja para satisfazer a sua curiosidade. As crianças são todas diferentes e, portanto, têm formas diferentes de se adaptar e se interessar. Assim, aplicar uma "receita" igual a todas, mandá-las ler e repetir, não é de modo algum a melhor forma de elas se familiarizarem e começarem a perceber o acto de estudar. Algumas crianças gostam de procurar informações sobre matérias que lhes suscitaram curiosidade, gostam de escrever coisas e são muitos perspicazes. Tudo depende das matérias e das crianças. Se o intuito de algumas propostas dos TPC é treinar a memória, há também muitas formas de as crianças o fazerem que não passam pelo exercício repetitivo, como é o caso de repetir palavras e números várias vezes até decorar. Desenvolver e treinar a memória é o que as crianças mais fazem no seu dia-a-dia. Não precisamos de pedir às crianças que se interessem por um jogo de futebol e decorem as regras escrevendo vinte vezes numa folha de papel, pois elas já o fazem sem disso precisar. Elas fazem-no à medida que se vão confrontando com a necessidade de saber, ou seja, quando jogam ou quando vêem jogar. Fazem-no sem custo porque é uma actividade que lhes interessa e, portanto, aderem a ela. E, ao aderir, estão a memorizar e a treinar. Mas mesmo as crianças para quem este tipo de jogo não é tão interessante acabam por aprender ou vão perguntando quando têm uma dúvida. O mesmo podíamos dizer para as canções da moda, marcas de automóvel, grupos musicais, um jogo de xadrez ou muitos dos jogos electrónicos que exigem das crianças competências muito complexas e elaboradas. Um outro exemplo é o fenómeno Pokémon - que suscitou estudos, não só de Gil Brougère2 e de Paul Gee3, entre outros, para perceber como é que as crianças que tinham problemas com a aprendizagem conseguiam de forma tão eficaz saber, memorizar e perceber todo o sistema de personagens. São mais de duzentas figuras em diversas cores, que aparecem representadas em cartas, vídeo, bonecos de plástico, filmes, jogos electrónicos, etc., e que "obrigam" as crianças a aprender e decorar todas as suas diferentes formas, nomes e competências. Cada personagem tem cerca de 16 tipos diferentes, com diversas funções, acompanhadas de outros tantos sons que formam um sistema muitíssimo complexo, que as crianças desde muito cedo aprendem sem qualquer dificuldade. Mas o que acontece com este jogo acontece com muitos outros. Neste sentido, precisamos de compreender que também as propostas de trabalho que exigem estudo e esforço têm de ser sentidas pelas crianças como verdadeiramente importantes e suficientemente interessantes para que a elas adiram com vontade e para que as valorizem, para que as trabalhem com gosto. Caso contrário, mal comecem a ter alguma autonomia, deixam o estudo aprofundado de lado e fazem somente o mínimo necessário para passar de ano. É neste sentido que não se pode confundir TPC e estudo. Quando se obriga a memorizar e repetir, estamos a impor uma concepção já programada e raramente as crianças aprendem a pensar, a pôr em causa, e isso não as ajuda a perceber e ficar com vontade de continuar. O que se propõe com muitas situações de jogo é a possibilidade de produzir, mudar e conceber novas formas de fazer/jogar. Isto, aliás, acontece com os estudantes de qualquer nível de ensino e até com os adultos. Não raras vezes ouvimos dizer que os estudantes "decoram e vomitam matéria", sem saber nada. O que, sendo um exagero, é já de algum modo uma forma de se denunciar este tipo de concepção do conhecimento.

*Bolseira da FCT
Investigadora do CIIE/FPCVE
Comunicar para antecipar problemas
Sara R. Oliveira

Há várias estratégias para uma integração tranquila das crianças e jovens no meio escolar. A sociabilidade implica a definição de regras de conduta e castigos aplicados de forma coerente.

A relação entre alunos, a integração das crianças e jovens no espaço escolar, as regras de bom comportamento num meio "habitado" por gente de todas as idades, o castigar ou o não punir, a sociabilização num recinto onde se ensina e se aprende. Quais os aspectos a ter em atenção quando se fala em sociabilidade num ambiente de formação? Os vários caminhos indicam que o sucesso escolar anda de mão dada com a aprendizagem socioemocional dos alunos. Uma aprendizagem que "envolve um conjunto alargado de competências, nomeadamente saber regular as suas emoções para lidar com situações desafiantes, expressar os seus sentimentos de forma adequada, ser empático e ser capaz de adoptar a perspectiva do outro, estabelecer relações que se baseiam na reciprocidade e na cooperação, saber procurar ajuda quando é necessário, gerir e resolver problemas e conflitos e tomar decisões responsáveis".

Joana Cadima, investigadora ligada a vários projectos da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade do Porto em áreas relacionadas com a literacia, aprendizagem da leitura e escrita, risco sociocultural e transição do pré-escolar para o 1.º ciclo, sustenta que essas competências são cada vez mais valorizadas pelos professores. "Deste modo, faz sentido que a escola promova as aprendizagens académicas mas também que dê particular relevo às competências socioemocionais, através da implementação de diferentes estratégias", refere.

Dessas estratégias, há três grupos que se destacam. "O primeiro, e talvez aquele que é mais importante, consiste na criação de um clima de escola positivo, onde as normas e os valores prevalecentes apoiam o estabelecimento de relações positivas. Além disso, é importante que se criem oportunidades para os alunos ajudarem os outros e colaborarem entre si, quer a nível académico (por exemplo, através do trabalho de grupo), quer a nível da organização da sala (por exemplo, na arrumação e distribuição de material), quer ainda a nível da escola e do envolvimento em actividades que contribuam para a sua melhoria." Há ainda a questão da responsabilidade para que os alunos tomem decisões. "Quando os alunos participam genuinamente na vida escolar, nomeadamente na definição e aplicação das regras de comportamento na sala de aula ou na expressão da sua opinião, além de desenvolverem competências relevantes, sentem-se valorizados e mais motivados para o trabalho escolar."

A investigadora garante que os docentes têm um papel importante no processo de socialização e de desenvolvimento socioemocional dos alunos. "Mais do que reagir aos problemas, é importante que o professor implemente regularmente estratégias que promovam os comportamentos desejáveis e apoiem o desenvolvimento integrado de competências socioemocionais. Essas estratégias, além das que já referi anteriormente, deverão passar pelo estabelecimento de relações significativas entre os professores e os alunos, através das quais o professor estabelece expectativas positivas e comunica de forma clara os comportamentos que considera desejáveis (servindo de modelo). É ainda relevante a adopção de uma atitude proactiva, isto é, uma monitorização do que acontece na sala de tal ordem que antecipe eventuais problemas."

Troca de opiniões
O que fazer quando a socialização emperra e se torna um processo demasiado complicado? Cada caso é um caso, é preciso analisar as causas dos problemas, estudar as estratégias mais adequadas. "Podemos referir, contudo, que provavelmente as causas que estarão na origem dos problemas são complexas, pelo que a colaboração entre os pais, os professores e os técnicos é uma das estratégias mais relevantes". E o que fazer para que a integração dos filhos no mundo escolar seja um processo tranquilo? A comunicação é fundamental. "Um envolvimento activo na educação dos filhos, através do diálogo com os próprios filhos e de um contacto regular com a escola e com o professor, que possibilite a troca de opiniões, assim como o conhecimento por parte dos pais do modo do funcionamento e das regras da escola e da sua filosofia, podem contribuir para uma actuação convergente de todos os adultos envolvidos", defende Joana Cadima.

Castigar ou não castigar é uma parte importante da questão. Para Joana Cadima, que está a desenvolver o seu projecto de doutoramento centrado na qualidade das interacções entre professor e aluno no 1.º ciclo, os castigos podem ser ou não adequados. Tudo depende da forma como são concretizados. "Do mesmo modo que é importante estarem bem definidas as regras de conduta, também é essencial que sejam claras as consequências da sua infracção. Existem diferentes teorias, mas de uma forma geral, salienta-se a importância dos castigos serem aplicados de forma consistente e coerente." "Na escola, é importante que as consequências estejam definidas antecipadamente e que todos ajam em conformidade, para apoiar essa consistência. É de salientar, contudo, que mais importante do que ensinar o que não se deve fazer, é ensinar o que se deve. Apesar de ser imprescindível a definição de consequências claras, é essencial dar oportunidades reais para os alunos desenvolverem competências socioemocionais, o que só é possível quando os adultos ensinam, modelam e despendem tempo na sua promoção", realça.

"Os castigos têm de existir, não há dúvida nenhuma", defende Adriana Campos, mestre em Psicologia Escolar e psicóloga na EB 2,3 de Leça da Palmeira. "As regras da sociedade são essas e os castigos devem ser ajustados à idade", refere. E tudo começa em casa. A sociabilidade não pode ser desligada dos exemplos mais próximos. "Há falhas nessa matéria, a falta de regras em casa que se replica a nível da escola. Essa falha que começa no contexto familiar torna-se um ciclo vicioso. Não obedecem em casa e na escola também não", sustenta.

As penalizações têm de ser bem medidas e o factor da personalidade também tem de ser tido em conta. Adriana Campos recorda que há "muita agressividade" no espaço escolar e que, portanto, a família não se pode esquecer da sua função de colocar ordem nas coisas, de ajudar a lidar com o que corre mal. De qualquer forma, a psicóloga garante que há "bons trabalhos" desenvolvidos por professores na área da sociabilidade, que promovem a interacção e o bom relacionamento entre alunos e entre estudantes e docentes, principalmente ao nível da formação cívica. Adriana Campos aponta, no entanto, uma falha. "Os recreios são espaços muito vazios." Há espaços destinados às brincadeiras que permanecem "despidos".

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

PENSAMENTO DO MÊS
“ Um bom educador não é um ser humano perfeito, mas alguém que tem serenidade para se esvaziar e sensibilidade para aprender”
Augusto Cury, Pais Brilhantes e Professores Fascinantes
ORAÇÃO DO PROFESSOR

Senhor, quero agradecer-vos a grande missão de ensinar para qual me chamastes. Comprometo-me convosco a educar para a vida, a semear ciência e virtude no coração dos meus alunos.
Aceitai o meu trabalho de professor feito com enormes dificuldades nos dias em que vivemos.
Grandes são os desafios da educação, mas também são encorajadoras as metas a alcançar.
Proponho-me trabalhar para a ajudar os meus alunos a atingir uma esmerada educação para caminharem sempre por caminos rectos.
Agradeço-vos, também, os êxitos já alcançados e o caminho percorrido.
Que eu tenha coragem para recomeçar todos os dias.
Enchei-me de humildade e de paciência para poder ser bom comunicador e ser bem aceite pelos meus alunos.
O dom da vida que vós me destes é maravilhoso.Deixai-me vivê-lo para utilidade dos meus irmãos. Amém.
FAZ CLIQUE DUAS VEZES NESTE ANO LECTIVO

ARRASTA Jesus para teu DIRECTÓRIO PRINCIPAL.
GUARDA-O em todos os teus ARQUIVOS PESSOAIS.
SELECCIONA-O como o teu DOCUMENTO MESTRE.
Que Ele seja o teu MODELO para FORMATAR a tua vida
JUSTIFICA-O e ALINHA-O à direita e à esquerda
Sem INTERRUPÇÕES na tua caminhada.

Que JESUS não seja um ÍCONE, um ACESSÓRIO,
Uma FERRAMENTA, uma NOTA DE RODAPÉ,
Mas sim um CABEÇALHO, a LETRA CAPITAL
A BARRADE ARRASTAR do teu caminhar.

Que ELE seja a FONTEde graçapara a tua ÁREA DE TRABALHO,
O PINCEL DE PINTAR para COLORIR o teu sorriso,
A CONFIGURAÇÃOA da tua vida.

Que seja a NOVA JANELA para visualizar o TAMANHO do seu amor,
O PAINEL DE CONTROLO para impedir os teus RETROCESSOS,
Para partilhar os teus RECURSOSe DAR ACESSO as tuas amizades
COPIA tudo o que é bom, APAGA os teus erros.
Não deixes à MARGEM ninguém,
ABRE o teu coração, tira dele os VÍRUS do egoísmo e do desamor.

Antes de ENCERRAR, coloca JESUS nos nos teus FAVORITOS
E a tua vida será o ATALHO para a felicidade.

Agora, CLICK OK para REINICIAR e ACTUALIZAR os teus CONTEÚDOS.

UM BOM ANO LECTIVO A TODOS!
(In Almanaque das Missões – 2008)
E vale a pena ser professor?
João Ruivo 2009-02-04
O novo milénio atribui aos professores funções e competências indispensáveis ao desenvolvimento da sociedade do conhecimento. O futuro tem que ser construído com os professores e as suas organizações. Nunca contra, ou apesar deles.
Claro que vale. E muito! Ser professor é a mais nobre dádiva à humanidade e o maior contributo para o progresso dos povos e das nações. E, como ninguém nasce professor, é necessário aprender-se a ser. Leva muitos anos de estudo, trabalho, sacrifício, altruísmo e até dor.Um professor tem que aprender o que ensina, o modo de ensinar e tudo (mesmo tudo) sobre os alunos que vão ser sujeitos à sua actividade profissional. Mas não se iludam: depois de tudo isso um professor nunca está formado. Tem que aprender sempre. Um professor carrega para toda a vida o fardo de ter que ser aluno de si próprio. De se cuidar, de estar sempre atento, ter os pés bem postos no presente e os olhos bem focados no futuro.Ser professor obriga a não ter geração. Professor tem que saber lidar com todas elas, as que o acompanham durante quatro décadas de carreira. É pai, mãe e espírito santo. E, para o Estado, ainda é um funcionário que, zelosamente, se obriga a cumprir todas as regras da coisa pública.Por tudo isso, professor é obra permanentemente inacabada. É contentor onde cabe sempre mais alguma coisa. O professor é um intelectual, mas também é um artesão; é um teórico, mas que tem que viver na e com a prática; é um sábio, mas que tem de aprender todos os dias; é um cientista que tem que traduzir a sua experimentação para mil linguagens; é um aprendente que ensina; é um fazedor dos seres e dos saberes; mas é também um homem, ou uma mulher, como todos nós, frágil, expectante e sujeito às mais vulgares vulnerabilidades.O professor contenta-se com pouco: alimenta a sua auto-estima com o sucesso dos outros (os que ensina), e tanto basta para que isso se revele como a fórmula mágica que traduz a medida certa da sua satisfação pessoal e profissional. Por isso é altruísta e, face ao poder, muitas vezes ingénuo e péssimo negociador.O professor vive quase todo o tempo da sua carreira em estádios profissionais de enorme maturidade e de mestria. São estádios em que a maioria dos docentes se sentem profissionalmente muito seguros, em que trabalham com entusiasmo, com serenidade e com maturidade, e em que, num grande esforço de investimento pessoal, se auto conduzem ao impulsionar da renovação da escola e à diversificação das suas práticas lectivas.Infelizmente, de onde devia partir o apoio, o incentivo e o reconhecimento social, temos visto aplicar medidas políticas, e expressar pensamentos, através de palavras e de obras, que menorizam os professores, que os denigrem junto da opinião pública, no que constitui o maior ataque à escola e aos professores perpetrado nas últimas três décadas do Portugal democrático.Um ataque teimoso, persistente, vitimador e injustificado que tem levado o grande corpo da classe docente a fases profissionais negativas, de desânimo, de desencanto, de desinvestimento, de contestação, de estagnação, e de conformismo, o que pressagia a mais duradoira e a mais grave conjuntura profissional de erosão, mal-estar e de desprofissionalização.Se não for possível colocar um fim rápido a estas políticas de agressão profissional, oxalá uma década seja suficiente para repor toda uma classe nos trilhos do envolvimento, do empenhamento e do ânimo, que pressagiem o regresso ao bem estar e à busca do desenvolvimento pessoal.Importante, agora, será a persistência na ilusão. Os professores são uma classe única e insubstituível. A sociedade já não sabe, nem pode, viver sem eles. O Estado democrático soçobraria sem a escola. O novo milénio atribui aos professores funções e competências indispensáveis ao desenvolvimento da sociedade do conhecimento. O futuro tem que ser construído com os professores e as suas organizações. Nunca contra, ou apesar deles.Ser professor é, portanto, tudo isto e muito mais. É uma bênção, é um forte orgulho e uma honra incomensurável. Quem é professor ama o que faz e não quer ser outra coisa. Mesmo se, conjuntural e extemporaneamente, diz o contrário. Fá-lo por raiva e revolta contra os poderes que, infamemente, o distraem da sua missão principal e, injustamente, o tentam julgar na praça pública, com cobardia e sempre com grave falta ao rigor e à verdade.Como diria a minha colega Alen, ao longo da história mais recente a sociedade já precisou que os professores fossem heróis para que assegurassem o ensino nos momentos mais difíceis e nas condições mais adversas; já necessitou que fossem apóstolos para que aceitassem ganhar pouco; que fossem santos para que nunca faltassem, mesmo quando doentes; que se revelassem sensíveis, para que garantissem as funções assistenciais e se substituíssem à família e ao Estado; e que, simultaneamente, se mantivessem abertos e flexíveis para aceitarem todas as novas políticas e novas propostas governamentais. Mesmos as mais ilógicas e infundadas. Porém, agora é bom que os mantenhamos lúcidos para que possam ultrapassar com sucesso este desafio, esta dura prova a que todos os dias se têm visto sujeitos e para que possam ver ficar pelo caminho as políticas e os políticos que os quiseram humilhar.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

FRASE DO MÊS
“O professor é um eterno estudante. Está sempre a aprender.”
Rick Hardinno Rocha, 2009

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Acordo Ortográfico
Após várias tentativas de se unificar a ortografia da língua portuguesa, a partir de 1º de janeiro de 2009 passou a vigorar no Brasil e em todos os países da CLP (Comunidade de países de Língua Portuguesa) o período de transição para as novas regras ortográficas que se finaliza em 31 de dezembro de 2012.
Algumas modificações foram feitas no sentido de promover a união e proximidade dos países que tem o português como língua oficial: Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Timor Leste, Brasil e Portugal.
No entanto, não é necessário que haja aversão às alterações, pois são simples e fáceis de serem apreendidas! Além disso, há um prazo de adaptação que dá calmaria a todo processo de mudança! Para tanto, o Brasil Escola apoiará as novas regras e irá promover a atualização dos textos para que os internautas possam se sentir mais confortados e ambientados com esse novo jeito de escrever algumas palavras!
A ABL (Academia Brasileira de Letras) dispõe de um link para quem tiver dúvidas sobre o acordo, é só acessar www.academia.org.br e procurar o serviço “ABL Responde” à direita na página. No entanto, não há prazo para que as repostas sejam enviadas, já que cada pergunta passará por análise da comissão de lexicografia e lexicologia.
O Brasil Escola também contará com um e-mail para que você possa enviar sua dúvida a respeito do novo acordo ortográfico: duvidasacordo@brasilescola.com. Teremos prazer em atendê-lo e nos comprometemos a responder o mais rápido possível!
Visite esta seção e tire todas as suas dúvidas de maneira rápida e objetiva, proporcionada por uma linguagem simples e prazerosa. Fique sabendo de todas as mudanças ortográficas significativas para o Brasil! É só clicar e informar-se!
Por Sabrina VilarinhoGraduada em LetrasEquipe Brasil Escola

Boa Postura e Aprendizado


Coluna curvada em razão da má postura

Manter uma boa postura durante o longo período de aulas é coisa difícil. Aos poucos o corpo escorrega na carteira, as pernas se cansam e as costas e pescoço doem.
Por ter que ficar com a cabeça abaixada por um longo período, os músculos do pescoço se enrijecem causando uma sensação de desconforto que incomoda o estudante e, consequentemente, prejudica o seu aprendizado.
Porém, alguns jovens sentam-se de qualquer jeito, acostumando-se à má postura, sem perceber. Ombros tombados para um lado, cabeça curvada para frente, além da famosa corcunda são exemplos disso.
A má postura pode causar problemas graves de coluna e doenças crônicas, como as lordoses, escolioses, bicos de papagaio, dentre outras.
É importante que o aluno cuide de sua postura, pois a aprendizagem intelectual acontece com todo o envolvimento do corpo, é necessário que este esteja disposto de maneira correta. Dessa forma o nível de concentração do aluno aumenta, o que facilita maior compreensão dos conteúdos abordados pelo professor.
Uma das causas da má postura durante as aulas é uma noite mal dormida.
O descanso está totalmente ligado ao aprendizado, pois o estudante que não dorme bem, que não descansa o necessário, fica mais propenso a ter sono durante as aulas, perder a concentração e se distrair com coisas não relacionadas ao assunto das aulas.
A prática de atividades físicas traz benefícios para o corpo, pode criar novos hábitos posturais, ajudando a fortalecer as musculaturas lombares e cervicais que sustentam a coluna e o pescoço.
Portanto, fiquem atentos a estas informações, pois agindo de forma adequada o aprendizado ficará mais favorável e, consequentemente, o aluno será beneficiado por apresentar mais facilidade para aprender.
Por Jussara de BarrosGraduada em PedagogiaEquipe Brasil Escola

sábado, 30 de maio de 2009

Relações Gráficas e Fonéticas

Homonímia
Quando temos duas palavras graficamente iguais, mas com origem e significados diferentes, estamos perante palavras homónimas
Exemplo: O rio continuava a correr pelo leito / Rio sempre que ouço uma boa piada
HomofoniaQuando temos duas palavras com significados e grafia diferentes mas foneticamente iguais, estamos perante palavras homófonas
Exemplo: Quando soar o sinal saímos / O esforço que fizemos fez-nos suar bastante
Homografia
Quando temos duas palavras com significados e pronúncias diferentes mas grafias idênticas, estamos perante palavras homógrafas.
Exemplo: A PSP policia o bairro de Chelas / Toda a polícia tem farda azul
ParonímiaQuando temos duas palavras com significados diferentes mas foneticamente muito próximas estamos perante palavras parónimas
Exemplo: Levo quatro livros / o meu quarto é grande
Hiperónimos e Hipónimos
Formação de Palavras
Derivação
Em que existe um radical e um ou mais afixos:
Chuvoso- chuv (radical) oso (sufixo)
Renovar- re (prefixo) nov (radical) ar (sufixo)
Composição
Em que existe mais de um radical ou palavra:
Amor-perfeito- amor (nome) perfeito (adjectivo)
Telecomunicação – tele (radical) comunicação (nome)
Palavras Primitivas e Derivadas
Palavras Primitivas
Chamam-se primitivas as palavras que não são formadas a partir de nenhuma outra
Exemplo: água, fazer, etc
Palavras Derivadas
Chamam-se derivadas aquelas palavras que se formam a partir de outra – água, fazer – a qual se juntou um ou vários prefixos ou sufixos:
Exemplo: aguadeiro, aguar, desaguar, desfazer, refazer
Derivação
Existem três processos de derivação propriamente dita:
-por prefixação
-por sufixação
-regressiva
Afixo:
São os morfemas derivativos (prefixos e sufixos) que se juntam à palavra primitiva, acrescentando uma nova tonalidade à significação primitiva
Prefixo:
É o afixo que se junta antes:
Exemplo: desfazer (des+fazer)
Sufixo
É o afixo que se junta depois:
Exemplo: aguar (água+ar)
Exemplos de Sufixos
Parassintese
Quando o prefixo e sufixo se aglutinam ao mesmo tempo ao radical, sem se poder conceber uma palavra intermédia:
Exemplo: repatriar (re+pat+riar)
Composição
Aglutinação
É uma das formas de ligação de duas palavras primitivas.
Quando da ligação de duas palavras resulta uma palavra nova com apenas uma sílaba acentuada, a palavra resultante diz-se composta por aglutinação
Exemplo: filho de algo > fidalgo / perna + alta > pernalta
Justaposição
É a outra forma de ligação de duas palavras primitivas.
Quando as duas palavras mantêm a sua acentuação, dizemos que a nova palavra é composta por justaposição.
Exemplo: arroz-doce / passatempo
Compostos eruditos

Existem, ainda na nossa língua, muitas palavras formadas por radicais gregos e latinos, designadas por compostos eruditos.
Exemplo: termo-metro > termómetro
Funcionamento da Língua
Organização do texto
Frase
Simples e Complexa
Sistematização: Podemos definir uma frase como um conjunto de palavras que formam uma unidade de sentido.
Uma frase pode ser constituída apenas por uma oração (estrutura com um só sujeito e um só predicado) à frase simples.

Ou por duas ou mais orações à frase complexa.
Nota: Não identificar frase simples com frase de um só verbo, mas sim de um só predicado, pois o predicado pode ser expresso por dois ou mais verbos, como é o caso dos tempos compostos, da voz passiva e da conjugação perifrástica.
Exemplos de Frases Simples e Complexas
Simples:
-“Eu acompanho sempre as minhas tias nos passeios de Domingo”
-“Posso vir a querer fazer outras coisas”
-“Estou a tentar estudar o mais possível”
Complexa:
-“Eu acompanho sempre as minhas tias quando passeiam aos Domingos”
Tipos de Frase
Os tipos de frase traduzem a atitude do emissor relativamente àquilo que transmite e a quem transmite.
Tipos de Frase
Exemplos
Declarativo (apresenta um facto, uma situação)
Eu não vou hoje ao cinema.
Interrogativo (coloca uma questão, pede informações)
Vais hoje ao cinema?
Exclamativo (expressa uma emoção, apresenta uma reacção)
Hoje vais ao cinema!
Imperativo (dá uma ordem, uma sugestão)
Vai ao cinema!

Formas de Frase

A cada tipo de frase associa-se sempre uma forma de cada um dos pares que a seguir se apresenta. Assim o tipo declarativo, por exemplo, pode parecer simultaneamente nas formas afirmativa, activa e enfática ou pode aparecer simultaneamente nas formas negativa, passiva e neutra. As possibilidades de combinações são variadas.

Formas de Frase
Exemplos
Afirmativa
Negativa

Gosto de tomar o pequeno-almoço
Não gosto de tomar o pequeno-almoço
Activa
Passiva

A Maria lava sempre a fruta com água corrente
A fruta é sempre lavada com água corrente pela Maria
Neutra
Enfática

Os meninos do jardim-escola usam uns bibes lindos!
Os meninos do jardim-escola são que usam uns bibes lindos!

Período e Parágrafo
O período

O período é a frase ou conjunto de frases que se encontram entre dois pontos finais Pode conter uma só oração (frase simples) mas, normalmente contém duas ou mais orações (frase complexa)
O parágrafo
Quando necessitamos de fazer uma pausa mais longa – porque dentro do mesmo assunto vamos falar de um outro aspecto, ou pretendemos demarcar uma ideia de outra, ou ainda porque mudamos de assunto, embora dentro da mesma temática -mudamos de linha, deixando, normalmente, um espaço em branco।

Estamos a abrir um novo parágrafo
Coerência e coesão textual
Para que um conjunto de frases se possa chamar texto e necessário que as frases se estruturem de uma determinada maneira e se relacionem entre si de modo a formar um todo coerente e coeso
A coerência Textual

A coerência textual implica que as diferentes partes de um texto estejam articuladas entre si ao nível do sentido, estruturando-se de acordo com a tipologia em questão.

A coesão textual

A coesão textual resulta da utilização dos elementos linguísticos que fazem a ligação das várias partes de um texto, pode ser conseguida através de diferentes processos.

Conectores

São os elementos que contribuem para uma maior coesão textual: conjunções e locuções conjuncionais, advérbios e locuções adverbiais
Pontuação
A pontuação é um factor fundamental para clarificar o sentido de um texto. Outro elemento fundamental que contribui para a coesão textual e a pontuação
Existem vários sinais de pontuação.
Vírgula,
A vírgula usa-se normalmente para
separar elementos de uma enumeração
Ex:Naquele mercado as mangas, os pêssegos, as ameixas, as maçãs, as cerejas atraíam pelos seus tons alegres e luminosos।
Demarcar o aposto do sujeito
João, o padeiro, e também um grande pasteleiro.
Demarcar complementos circunstanciais
Nesse dia, apareceram todos os amigos do Rui.
Separar o vocativo
Ò Ana, anda cá depressa!
Separar repetição de palavras
Ele comia, comia, e nunca ficou maldisposto
Demarcar um adjectivo em inicio de frase
Atencioso, como ele nao havia!
Demarcar um substantivo
O pedro, esse era o eleito.
Destacar elementos (normalmente mais extensos) numa enumeracão
Ele gostava de doces e a Joana de salgados
Ele gostava de doces, a Joana de salgados

Nota: A vírgula nunca pode separar o sujeito do seu predicado ou o predicado do seu complemento directo e/ou indirecto.
No caso de se intercalar uma expressão ou oração entre um sujeito e um predicado, ela deve figurar entre vírgulas, para não separarmos o sujeito do predicado.

Ex.: Os homens, obcecados pelo progresso, nem sempre pensam no futuro da humanidade.

Ponto e Virgula

Ponto.
O ponto usa-se normalmente para marcar o fim de uma frase simples ou complexa.
Ex।: O que ela dizia, embora fosse sempre diferente, soava sempre da mesma maneira. Era monótono. E a maioria dos alunos estava a ouvi-la...sem a ouvir.
Era o caso do Jorge, que estava interessado no rapaz com o carrinho de bebe e se foi afastando do grupo. Alem deles, só andava ali dentro um grupo de velhinhos ingleses. E o rapaz com o bebe, claro, que percorreu a igreja toda com os auscultadores nos ouvidos, sempre a empurrar o carrinho. De vez em quando parava a um canto, levantava o cobertor e dava duas mexidelas no bebe que, por sua vez, não dava sinal de si.
Dois pontos:
Usam-se normalmente para:
-Introduzir o discurso directo
Ex.:Arranjo uma voz de falsete e imito o dos filmes americanos:
“Antípode homem?”
-Introduzir uma enumeração
Ex.: Acho que foram emoções a mais para a Luísa: o sótão que não havia, o Abílio que eu não era, o Luís que ela não sabia que era eu.
-Iniciar uma conclusão ou dar uma explicação
Ex.: E não tardei a colar o Sem Pavor ao João: João Sem Pavor
Reticências...
Usam-se normalmente para marcar a suspensão de uma ideia ou frase.
Ex.: Nada...Há seis dias e seis noites que estou aqui escondido a tremer com medo dos lobos, dos morcegos, das bruxas e dos fantasmas, a espera da minha irmã...
Ponto de Interrogação ?
Usa-se normalmente para assinalar uma frase do tipo interrogativo.
Ex.: Que dizes, meu pai?
O ponto de exclamação marca uma frase do tipo exclamativo, pode também utilizar-se nas frases do tipo imperativo.
Ex.: Anda cá!
Aspas " "
Usam-se normalmente para
-Transcrever uma palavra ou expressão ou fazer uma citação
Exumareis Luther King disse “ Eu tenho um sonho, que todos os negros tenham os mesmos direitos”
- Utilizar uma palavra que não pertence ao léxico português
Ex:“Anybody Home”
-Utilizar uma palavra menos apropriada, mas expressiva no contexto
Ex: Já anda a “namorar” este vestido há muito temp
-Destacar um titulo
Ex.: O jornal “Expresso” é um semanário
Parênteses ()
Usam-se normalmente para:
-Marcar o discurso directo
Ex: Arranjo uma voz de falsete e imito os dos filmes americanos “Anybody Home”
-Indicar corte em texto citado
Ex: Discurso Vasco da Gama “Meu povo vamos partir (...) que deus vos abençoe
Travessão
Usa-se normalmente para:
-Marcar discurso directo
Ex.: Visto-me a macaco e imito os seus sons
-“Eu sou o Artur”
-Demarcar uma frase intercalar, que poderia surgir entre virgulas
Ex.: Os homens obcecados pelo progresso – nem sempre pensam no futuro da humanidade
Nota: Quase todos os sinais de pontuação podem ser usados para conferir maior expressividade a um texto

quinta-feira, 21 de maio de 2009

AS AVENTURAS DO RUI

Trabalho dos Alunos
Escola Secundária Abílio Duarte Ano lectivo2007/2008
Professor Ricardino Rocha
Turma 7º F Participantes:
Nº2 – Alaide
Nº9 – Cliff
Nº12 – Eder
Nº13 – Edmilson
Nº15 – Emerson
Nº16 – Fredeson
Nº21 – Jeremias
Nº24 – Lucília
Nº 31 – Paula

AS AVENTURAS DO RUI E DOS SEUS AMIGOS

Era uma vez um menino chamado Rui que tinha vários amigos, o Eder, a Lucília, o Jeremias e o Edmilson que viviam na ilha de Santiago.
Um dia os quatros amigos do Rui foram cavar na praia de mar para saber qual deles cavaria mais rápido e mais fundo. O Eder recusou-se a participar e os outros amigos iniciaram o jogo sem a sua participação. A Lucília terminou em primeiro lugar, o Jeremias em segundo e por último o Edmilson. Porém, na cova do Edmilson tinha algo mais importante e quando saiu da sua cova, a Lucília e o Jeremias ficaram a rir-se dele, foi então que eles viram um papel na mão do Edmilson e perguntaram-lhe:
- O que é isso?
- É um mapa! Respondeu o Edmilson muito motivado.
- Mapa? Mas que tipo de mapa? Perguntou a Lucília com uma grande ansiedade.
- É um mapa que nos levará a um tesouro! Respondeu com muito mais convicção o Edmilson. O Eder ao ouvir a palavra “tesouro” foi logo a correr para os amigos e disse:
- Vocês encontraram um tesouro?!
- Não! Encontramos só um mapa de tesouro. Disse o Edmilson
- Esse mapa vai levar-nos ao tesouro! Certo? Disse e perguntou o Eder.
-Sim! Responderam os outros.
- Vamos mostrar o mapa à mãe do Rui para ver se é verdade! Ordenou a Lucília. Depois da ordem, eles foram para a casa do Rui mostrar para a sua mãe.
- O que é isto meninos? Perguntou a mãe do Rui.
- É um mapa de tesouro! Responderam rapidamente os meninos.
- Então encontram o tesouro! Disse a mãe sem saber em que perigo estava a meter o seu filho e os amigos dele. Os meninos começaram a analisar o mapa para ver onde se encontrava o tesouro e viram então que o tesouro estava na ilha de Santa Luzia. E o Jeremias disse com uma voz muito triste:
- Mas a nossa mãe não vai nos deixar ir para a Santa Luzia!
- A nossa mãe já nos deixou ir procurar o tesouro! Disse a Lucília.
- Mas ela não sabe que se encontra na ilha de Santa Luzia. Disse o Jeremias.
- Isso é verdade mas vamos arranjar uma ideia para ir a Santa Luzia! Disse a Lucília.
- Eu tenho uma ideia! Disse o Eder todo empolgado. E eles disseram de imediato:
- Fala logo!
- Lembram do pescador que mora ao pé do mar? Perguntou o Eder.
- Sim. Responderam.
- Então vamos ver se ele nos leva até à ilha! Disse o Eder com um sorriso estampado no rosto.
- Muito bem Eder, iremos quando anoitecer e vamos levar o Rui connosco! Disse a Lucília.
- É claro que vamos levar o Rui, ele é o mais velho e também o mais inteligente de todos! Disse a Lucília. Depois de estarem em acordo, foram para a casa do Rui avisá-lo e quando chegaram, encontraram o Rui a dormir e foram acordá-lo. Foi então que a Lucília chegando mais perto do rui, disse com um ar de ansiedade:
- Deixam que eu vou contar-lhe a história! Depois de ter-lhe contado a história, o Rui levantou-se e disse:
- O que vocês estão à esperar para irem arrumar as vossas coisas?! E eles foram arrumar as suas coisas. Quando anoiteceu eles já estavam preparados para irem para a ilha de Santa Luzia. No meio da noite quando a mãe do Rui se levantou para beber um copo de água e viu o filho e os seus amiguinhos todos arrumados para sair, perguntou:
- Aonde vocês pensam que vão a esta hora?!
- Vamos acampar lá na praia de mar! Disse o Rui.
-Mas a esta hora, no meio da noite? Perguntou a mãe.
- Sim, para podermos procurar o tesouro escondido! Disse o Rui.
- Não podem esperar amanhecer?! Perguntou a mãe novamente.
- Não mãe, precisamos ir agora, e chega de perguntas mãe! Disse o Rui muito decidido.
- Então vão! Resmungou a mãe!
Depois das perguntas da mãe do Rui, os meninos foram à praia de mar procurar o pescador e depois deles chegaram e de o terem convencido, todos estavam a bordo num bote com destino à ilha do tesouro. Quando chegaram a Santa Luzia, o pescador ficou no bote à espera dos miúdos que iam apanhar uma coisa e voltar logo. Os meninos começaram a andar na ilha, e foram parar num lugar cheio de árvores de frutas e aproveitaram o lugar para poder comer e descansar um pouco. Depois do intervalo continuaram a procurar o tesouro com o Jeremias um pouco cansado, e o Rui aproveitou para dizer:
- Faltam uns 5 quilómetros para chegarmos a caverna!
- Eu não vou entrar nesta caverna! Disse o Edmilson com uma cara muito assustada. E então disse o Rui:
- Todos vão entrar nesta caverna!
Começaram a andar de novo e depois de chegarem à caverna, todos ficaram a dizer que estavam ricos, mas os meninos não sabiam o que estava para vir. Dentro da caverna acenderam uma lanterna e começaram a procurar e encontraram um buraco no chão tapado com madeira, e quando encontraram o buraco, este encontrava-se cheio de tesouro. Mas o Emerson e o Fredeson que eram os donos do tesouro já estavam a caminho da caverna. Longe da ilha a mãe do Rui começou a ficar preocupada com os miúdos. Depois dos donos estarem na caverna encontraram os miúdos com o tesouro e começou uma confusão entre os dois grupos, para acalmar a situação o Rui disse:
- Nos já estávamos de saída, vamos para a casa, desculpem o incomodo é que viemos parar aqui por acaso!
- Quem disse que vocês vão para casa! Vocês vão ficar presos aqui e vão tornar-se num monte de esqueletos. Disse o Fredeson.
Os meninos foram amarrados num tronco de árvore. Quando amanheceu o Emerson e o Fredeson ligaram para os seus dois camaradas, o Abener e o Cliff para que viessem para a ilha de Santa Luzia e eles já estavam a caminho, quando chegaram puseram-se às ordens dos colegas.
- Quero que vocês vigiem esses pirralhos! Disse o Emerson.
- Deixa connosco! Responderam os dois recém chegados.
O Cliff viu os miúdos e ficou com pena deles e pensou em ajudá-los. Quando anoiteceu estavam todos a dormir menos o Cliff pois pretendia salvar os meninos; levantou-se e foi acordar os meninos para poderem fugir, depois de acordados e desamarrados os meninos, ao agradecerem o Cliff começaram a correr mas por azar o Fredeson viu-os a correr e o Cliff a ajudá-los. O Fredeson levantou-se e tirou a pistola e disse ao Cliff para preparar para poder levar um tiro e de seguida o Cliff levou um tiro na barriga, o Emerson e o Abener juntaram-se ao Fredeson ao ouvirem o tiro, agradecendo-lhe por ter morto o Cliff que os tinha traído e foram a correr atrás dos pirralhos. Como o Emerson, o Abener e o Fredeson conheciam a ilha melhor do que os meninos, apareceram à frente dos meninos e pegaram-nos, mas o Rui consseguio escapar, e o Fredeson correu atrás do Rui e com a pistola atirou para cima para assustar o Rui, e ele atirou-se ao chão e foi agarrado e espancado pelo Emerson e pelo Fredeson. Quando acabaram de bater no Rui levaram os meninos de volta para o tronco. Mas o Cliff não se encontrava mais no chão, e o Emerson disse muito aflito:
- Onde será que o Cliff foi parar?
- Só se ele foi para o céu! Respondeu o Fredeson todo sorridente.
- Deixe de patetice! Disse o Emerson. Quando o Cliff se levantou do chão amarrou a sua ferida e escondeu-se esperando a chegada dos bandidos. Quando anoiteceu, os três bandidos dormiram menos os meninos; o Cliff apareceu e libertou os meninos sem fazer barulho para não acordar os outros; os bandidos foram desarmados e acordados pelo Cliff. Os meninos apanharam os tesouros e levaram-nos para o bote e o Cliff levou os bandidos para o bote também. Os bandidos foram directamente para a prisão; meninos deram ao pescador e ao Cliff um pouco de ouro porque eles os tinham ajudado nesta missão tão perigosa. Quando os meninos bateram na porta da mãe do Rui ela disse muito aflita:
- Por onde vocês andaram!
- Encontramos o tesouro! Disse o Rui, e ela não acreditou no início, mas quando os viu ficou toda alegre e a saltitar de alegria, enquanto dividia os tesouros em cinco partes iguais. Oito meses depois o Fredeson e o Emerson fugiram da cadeia menos o Abener que não conseguiu fugir e eles disseram com muita raiva:
- Iremos pegar os pirralhos e o nosso tesouro.

FIM

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Testes de12º Ano -Humanística
Ano Lectivo
2006/07
Ministério da Educação e Ensino superior
Escola Secundária do Palmarejo
2º Teste Sumativo de Língua Portuguesa – 2° trimestre
12º ano
Humanística
21/03/2007
Lê as perguntas e responde, com clareza e correcção, às questões seguintes:
Insônia
Ó retrato da Morte, oh Noite amiga!
Por cuja escuridão suspiro há tanto!
Calada testemunha de meu pranto,
De meus desgostos secretária antiga!

Pois manda Amor que a ti somente os diga,
Dá-lhes pio agasalho no teu manto;
Ouve-os, como costumas, ouve, enquanto
Dorme a cruel, que a delirar me obriga.

E vós, oh cortesãos da obscuridade,
Fantasmas vagos, mochos piadores,
Inimigos, como eu, da claridade!

Em bandos acudi aos meus clamores;
Quero a vossa medonha sociedade;
Quero fartar meu coração de horrores.
Bocage, Sonetos
I
Refere ao tema tratado no poema.
1.1. Explica, por tuas palavras e com exemplos do poema, como é que o poeta desenvolve esse tema ao longo do Soneto.
Diz qual é o estado psicológico do sujeito poético e as causas que o justificam.
Neste Soneto denota-se que há uma relação positiva entre o poeta e a noite. Fundamenta esta afirmação, exemplificando com versos do poema.
Identifica e define dois (2) recursos estilísticos presentes no poema.
4.1. Exemplifica os recursos identificados em 4 com versos do poema.
Enquadra Bocage na(s) tendência(s) literária(s) a que pertence, salientando as características dessa(s) tendência(s) no poema.
II
1. Escolhe uma das opções a seguir apresentadas e desenvolve-a com base nos conhecimentos adquiridos nas aulas e nas leituras que tenhas feito.
A - O Romantismo em Portugal conheceu duas fases: uma fase de investigação das suas raízes e uma fase de implementação das influências românticas propriamente dita. Tendo em conta esta afirmação, explica o aparecimento do romantismo em Portugal.
B - Numa pequena composição, relaciona o Neoclassicismo e o Romantismo, não te esquecendo de mencionar os seus principais precursores.
Bom Trabalho!

Ano Lectivo
2006/07
Ministério da Educação e Ensino superior
Escola Secundária do Palmarejo
1° Teste Sumativo de Língua Portuguesa – 3° trimestre
12º ano
Humanística
03/05/2007
Lê as perguntas e responde, com clareza e correcção, às questões seguinte:s
I
1. “ A Questão Coimbrã marcou o início do Realismo em Portugal. Nela manisfestou-se, pela primeira vez, o protesto da Geração de70 contra o exagero do gosto romântico.” (6 valores)
1.1. Desenvolve a ideia expressa na afirmação dada, destacando:
· O objectivo da Questão Coimbrã;
· O papel da Geração de 70 na implementação do Relismo em Portugal;
· Conceito do realismo;
· As características do Realismo;
II
1. Segundo Manuel Ferreira, “ Tirante um Pedro Corsino de Azevedo, um Pedro Cardoso e um Eugénio Tavares, os escritores de Cabo Verde jamais tinham pensado na sua terra em termos de recriação artística… toda a cultura se manifestava era tecida no húmus da raiz metropolitana (…)”
Explica a afirmação dada, não te esquecendo de apresentar as principais características da produção literária da Pré-Claridade. (5 valores)
1. Lê as afirmações que se seguem e trancreve para a folha de teste as que consideras como verdadeiras: (3 valores)
a) Os claridosos aderiram à Negritude;
b) Baltazar Lopes, Manuel Lopes e Jorge Barbosa foram os precursores da Claridade;
c) A expressão “fincar os pés na terra” expressa a ideia da cabo-verdianidade;
d) A expressão “fincar os pés na terra” expressa a ideia da cabo-verdianitude;
e) O grupo do Suplemento Cultural defendia os valores da cultura negra.
3. Refere-te à importância do movimento claridoso para a cultura cabo-verdiana. (6 (valores)
Frase do mês
«Falar a verdade é uma das coisas mais fáceis. Das coisas
fáceis, falar a verdade é a mais difícil.»
R. Hardinno 7/3/07
Profissão Professor
– entre a ‘des’autoridade e a ‘in’segurança

Numas das aulas de preparação para assinalarmos o Dia do Professor Cabo-verdiano, entre muitos textos produzidos, achei um que fazia referência à profissão do professor como uma “profissão de risco”.
De facto, se formos ver é apenas uma das muitas opiniões pueris em relação ao assunto. Em certa medida, um aluno de 7º ano para chegar a essa conclusão não teve que se esforçar muito isto porque se repararmos as relações entre os professores e os alunos sofreram mudanças profundas nas últimas décadas.
Entretanto, há algumas décadas, verificava-se uma situação injusta, em que o professor tinha todos os direitos e o aluno só tinha deveres e podia ser submetido aos mais variados vexames. Hoje em dia, observamos uma situação, outra vez injusta, em que o aluno pode permitir-se, com bastante impunidade, diversas agressões verbais, físicas e psicológicas aos professores ou a colegas, sem que na prática funcionem os mecanismos de arbitragem teoricamente existentes.
Todavia, as relações nas escolas mudaram, tornando-se, cada vez mais conflituosas. Será que muitos professores não souberam encontrar novos modelos, mais justos e participados, de convivência e de disciplina? Será que se deve abaixar-se e aceitar os novos rituais de cacholeta em nome da tolerância e da perseverança? Ou será que quando se pensou nos Direitos dos alunos alguém se esqueceu dos seus Deveres?
Na verdade, o problema da violência nas escolas é minoritário e isolado, constituindo um simples reflexo do ambiente social dos bairros degradados ou das grandes cidades, pensam alguns. Como que deixando transparecer o seguinte: “é melhor ter um grupo de thugs numa escola a ‘auto’-educar/ a educar os outros do que deixá-los nas ruas a assaltarem as pessoas”. A verdade é que podemos, até, estar a ter autênticos “depósitos de thugismo” nas escolas pensando e resolvendo, apenas, os frutos da violência esquecendo-se do principal: a raiz do problema. E aí, vem a velha questão: de quem é a culpa? A escola diz: é da família. Esta diz: é da sociedade. Não, é da família. Entre o Adão, a Eva e a serpente... Que venha o pecado e escolhe!
Mudou-se, também, a autoridade social pelo professor. O professor do ensino básico e, sobretudo, o professor do ensino secundário com formação universitária gozavam de um elevado “status” social e cultural. O saber, a abnegação e a vocação destes eram amplamente admirados.
Porém, nos tempos actuais o “status” é estabelecido, principalmente, a partir de critérios económicos. Para muitos pais, o facto de alguém ser professor tem a ver com a clara incapacidade de “ter um emprego melhor”, isto é, uma actividade profissional onde se ganhe mais dinheiro.
É evidente que há uma perda de prestígio e autoridade, associada à alteração do papel tradicional dos professores nas localidades: os professores do ensino básico já não são os únicos agentes culturais das aldeias nem os do secundário apenas da elite social da cidade, cujo recrutamento não passa apenas por critérios escolares.
Num rápido olhar temos a impressão que a imagem social e a condição económica dos professores se encontram num estado de grande degradação, sentimento que é confirmado por certos discursos dos sindicatos e das autoridades estatais.
Por isso e, parafraseando J. G. Sacristán “a profissão docente é uma semiprofissão. Em parte, porque depende de coordenadas político-administrativas que regulam o sistema educativo, em geral, e as condições do posto de trabalho, em particular.”
É fundamental que se paute por critérios de grande exigência em relação à carreira docente (formação, reclassificação, progressão, avaliação, etc.). Se os próprios professores não investirem neste projecto é evidente que outras instâncias (Estado, Universidades, etc.) ocuparão o território deixado livre, reivindicando uma qualquer legitimidade de pilotagem da profissão docente.
Entretanto, passar anos investindo na sua carreira sacrificando-se por uma formação em detrimento de momentos que podiam ser de lazer para depois ter que esperar por essas exigências que ficam, em muitos casos, para as calendas gregas deixam qualquer um com sentimentos de desajustamento e insatisfação perante problemas reais da prática do ensino, em aberta contradição com a imagem ideal do professor.
No entanto, o que se pede, na prática, é que seja fundamental dotar a nossa profissão docente de mecanismos de selecção e de diferenciação, que permitam basear a carreira docente no mérito e na qualidade.
No fundo, o que se pede mesmo é a possibilidade de um desenvolvimento profissional (individual e colectivo), que se crie as condições para que cada um defina os ritmos e os percursos da sua carreira e para que o conjunto dos professores projecte o futuro desta profissão que parece reconquistar novas energias e fontes de prestígios.
Neste sentido, é importante repensar os programas de formação de professores, que têm uma incidência mais forte nos aspectos técnicos da profissão do que nas dimensões pessoais e culturais.
Quando digo “basear a carreira docente no mérito e na qualidade” deveria ser de acordo com a APD 10/2000 art. 2º d) “Valorizar e aperfeiçoar o trabalho dos docentes”. Mas, na prática, em algumas escolas, o que se assiste são casos caricatos como tirocinantes como avaliadores, acções feitas em nome de IGE, professores “impedidos” de prosseguir com a sua formação por incompatibilidade com os horários, ou aposentação precose. Tudo isso em nome da qualidade que se espera não ser chinesa.
Entretanto, quando isso sucede, faz-me lembrar Mourinho quando se refere a esse tipo de italianices sicilianas como meretrício intelectual das pessoas que em nome de uma boa avaliação o melhor é vender-se do que ser vendido, preferindo ser o agente da passiva e escondendo-se no seu cafarnaum depois de tomar, às vezes, a sua cacholeta.
Por tudo isso, interpela-nos algumas questões que importa repensar. Por exemplo, como aprofundar o diálogo (se é que ele existe!) entre todos os que intervêm na escola? Como criar, manter e desenvolver espaços de reflexão crítica onde se cultive o confronto de opiniões no equacionar dos problemas?
Repensemos! E... Comemoremos o nosso dia 23 de Abril.

Ricardino Rocha
ricarsir@hotmail.com 9e10dejunho.blogspot.com
Prova Geral Interna de Língua Portuguesa
10º ano

Ano Lectivo
2006/07
Ministério da Educação e Ensino superior
Escola Secundária do Palmarejo
Prova Geral Interna de Língua Portuguesa
10º ano
Teste A
TEXTO
Zé Viola, à entrada do pátio, olhava para ela como se quisesse pedir alguma coisa. Mas Joquinha observou nele uma careta duvidosa que tanto podia exprimir estupidez como velhacaria.
- Então Violão, que há? - Perguntou, dando uns passos e parando diante do rapaz.
A boa disposição do hóspede do patrão estimulou Zé Viola:
-Ocê desculpe, nhô Joquinha. Não é atrevimento da minha parte. Quando dois homens expressam razão ninguém tem nada que saber o que se passa no meio deles. Mas eu não estava a escutar. Encostei – me a este muro pra descansar uma muínha e espiar este pé esfolado duma topada, e sem querer ouvi o que ocê disse a Mané Quim.
- Bem, bem. Não tem nada, moço, não era segredo.
- Eu pensava conversar cá pra mim: Sorte não é pra todo o vivente. Se eu encontrasse quem me quisesse levar pró Brasil ou América, encostava a enxada atrás da porta e dizia logo: - “Bá ‘mbora “, – mas ocê dizia umas coisas … Eu já esqueci de escrever a minha graça, sabe ocê? - mas sou entendido e sei expressar razão. Mão direita sabe o que é que mão esquerda quer.
Pois então quem desconhece isso? Tu és um moço sabido, eu sei. Dize lá que é que não gostaste de ouvir então?
- Ocê falou na chuva acabar … Nhô do tempo, a gente estuda no cariz das rochas, nas nuvens, na linha do mar, na cor que o céu mostra, no anel da lua, na endireitura do vento, no cheiro que ele traz. Tem mil maneiras. Uns sabem estudar melhor que outros: o lunário de Nhô Vital não fala assim como ocê. Nhô Vital estuda no lunário e sabe ver nos astros. Diz que vai chover – e quando ele diz que chove é porque chove – a não ser se Deus não quer. Mas você meteu – me medo direito, porque sei que neste mundo tem homens de muita sabedoria, uns são mais sabidos que outros, cada qual com a sua prenda e seu sentido. Mas tá a ver que se dois homens tem muita sabedoria e um diz que sim e o outro diz que não, nós os coitadinhos ficamos a fazer cruzes na boca a ver quem vem virar pra um lado ou pra um outro. Se a chuva acabar deveras, não sei o que vai ser. Um rabo pelado como eu – acrescentou Zé Viola com um esgar de cómica desolação – pode quebrar a enxada e meter a cabeça num buraco. Que é que vai ser do mundo se a chuva acabar? Ocê acha que vai acabar deveras?
- Eu não disse que a chuva vai acabar, moço, não posso adivinhar. Nem eu nem nhô Vital com o seu lunário. Chuva quando vem, vem e pronto. Se não vem … O homem não pode fazer nada contra a vontade de Deus, ninguém sabe o que vai acontecer no dia de amanhã …
Zé Viola sentiu um grande alívio.
- Nhô Joquinha desculpe – retrucou com o moral levantado – eu não tenho sabedoria pra discutir com ocê, mas a mim me parece que chuva não é adivinhada, é estudada. Quase que a gente sente seu cheiro a randar … Nhô Vital pode até dizer o dia em que ela chega. Mas agora isso de cair, cai na vontade de Deus, sim. Deus até pode mandar um calor muito grande que seca a chuva antes de chegar na terra. Ocê sabe mais que a mim. O que digo a ocê é que um homem nunca deve perder a fé porque fé de homem dá força nas coisas. Nha-mãe falava assim. E nhô Lourencinho, que é um velho que tem muito pensar debaixo do boné, diz que só perde a fé quem não tem alma.
(adaptado)
Manuel Lopes, Chuva Braba
Após uma leitura cuidada e atenta, responde às que questões que lhe são colocadas de forma clara.
I
1.Sugere um outro título para o texto, justificando a tua escolha.
2.Localiza as acções no espaço.
3. Caracteriza o narrador deste texto quanto à presença, justificando a tua resposta com
exemplos retirados do texto.
4. Zé Viola emprega palavras, expressões e construções de frases próprias ou muito próximas da língua cabo-verdiana.
4.1 Identifica-as e substitui-as pelas formas correspondentes na língua padrão.
5. Considera a seguinte expressão:
«Quando dois homens expressam razão ninguém tem nada que saber o que se passa no meio deles.»
5.1.Explica o seu sentido.
II
1.Substitui por pronomes, as expressões destacados nas seguintes frases:
a) Mas Joquinha observou nele uma careta duvidosa.
b) Joquinha fez um convite ao Zé Viola.
c) Se eu encontrar quem me quisesse levar pró Brasil ou América, encostava a enxada atrás da porta.
2.Retira do texto 3 (três) figuras de estilo, exemplificando-as.
3.Identifica o nível de língua presente nas seguintes frases:
a) «Zé Viola, à entrada do pátio, olhava para ele como se quisesse pedir alguma coisa.»
b)«Encostei-me a este muro pra descansar uma muínha e espiar este pé esfolado de uma topada e sem querer ouvir o que ocê disse a Mané Quim.»
4. Faz a análise sintáctica da seguinte frase.
A boa disposição do hóspede do patrão estimulou Zé Viola.
III
1. Num texto coerente (aproximadamente 10 dez linhas), diz que é que te leva a concluir que este texto é da autoria de um escritor cabo-verdiano, não esquecendo de referir a linguagem e a temática.

Teste B
Após uma leitura cuidada e atenta, responde às que questões que lhe são colocadas de forma clara.
I
1.Quem é a personagem principal deste texto? Justifica a tua resposta.
2. Caracteriza o narrador deste texto quanto à ciência. Justifica a tua resposta com exemplos do texto.
3. Comenta a seguinte afirmação.
«O que digo a ocê é que um homem nunca deve perder a fé porque fé de homem dá força nas coisas.»
4. «Nhô Lourencinho, que é um velho que tem muito pensar debaixo do boné, diz que só perde a fé quem não tem alma.»
4.1. Explica o sentido da expressão sublinhada.
5. Classifica a narrativa quanto à conclusão. Justifica a tua resposta com base no texto.
II
1. Substitui por pronome, as expressões destacadas nas seguintes frases:
a) Nhô Vital não diz assim.
b) A boa disposição do hóspede do patrão estimulou Zé Viola.
c) Eu já de escrever a minha graça.
1.1. Analisa sintacticamente a frase da alínea b).
2. Retira do texto 3 (três) figuras de estilo, exemplificando-as.
3. Identifica o nível de língua presente nas seguintes frases:
a) «Quase que a gente sente o seu cheiro a rondar…»
b) «Zé Viola com um esgar de cómica desolação.»
III
1. Num texto coerente (aproximadamente 10 dez linhas), diz que é que te leva a concluir que este texto é da autoria de um escritor cabo-verdiano, não esquecendo de referir a linguagem e a temática.

Ano Lectivo
2006/07

Ministério da Educação e Ensino superior
Escola Secundária do Palmarejo
Prova de Recurso de Língua Portuguesa

10º Ano

Teste A
Liberdade Adiada
Sentia-se cansada. A barriga, as pernas, a cabeça, o corpo todo era um enorme peso que lhe caía irremediavelmente em cima. Esperava que a qualquer momento o coração lhe perfurasse o peito, lhe rasgasse a blusa.
Como seria o coração?
Teria mesmo aquela forma bonita dos postais coloridos?
Seriam todos os corações do mesmo formato?
… Será que as dores deformaram os corações?
Pensou em atirar a lata de água ao chão, esparramar-se no líquido, encharcar-se, fazer-se lama, confundir-se com aqueles caminhos que durante anos e mais anos lhe comiam a sola dos pés, lhe queimavam as veias, lhe roubavam as forças.
Imaginou os filhos que aguardavam e que já deviam estar acordados. Os filhos que ela odiava!
Aos vinte e três anos disseram-lhe que tinha o útero descaído. Bom seria que caísse de vez! Estava farta daquele bocado de si que ano após ano, enchia, inchava, desenchia e lhe atirava para os braços e para os cuidados mais um pedacinho de gente.
Não. Não voltaria para casa.
O barranco olhava-a, boca aberta, num sorriso irresistível, convidando-a para o encontro final.
Conhecia aquele tipo de sorriso e não tinha boas recordações dos tempos que vinham depois. Mas um dia havia de o eternizar. E se fosse agora, no instante que madrugava? A lata e ela, para sempre, junta no sorriso do barranco.
Gostava da sua lata de carregar água. Tratava-a bem. Às vezes, em momentos de raiva ou simplesmente indefinidos, areava-a uma, dez, mil vezes, até que ficava a luzir e a cólera, ou a indefinição se perdiam no brilho prateado. Com o fundo de madeira que tivera que lhe mandar colocar, quando começou a espirrar água e já não suportava uma torcida de farrapo, ficou mais pesada, mas não eram daí os seus tormentos.
Atirar-se-ia pelo barranco abaixo. Não perdia nada. Aliás nunca perdeu nada. Nunca teve nada para perder.
Disseram-lhe que tinha perdido a virgindade, mas nunca chegou a saber o que aquilo era.
À borda do barranco, com a lata de água à cabeça e a saia batida pelo vento, pensou nos filhos e levou as mãos ao peito.
O que tinha a ver o filho com o coração? Os filhos …Como ela os amava, Nossenhor!
Apressou-se a ir ao encontro deles. O mais novito devia estar a chamar por ela.
Correu deixando o barranco e o sonho de liberdade para trás.
Quando a encontrei na praia, ela esperando a pesca, eu atrás de outros desejos, contou-me aquele pedaço da sua vida, em resposta ao meu comentário de como seria bom montar numa onda e partir rumo a outros destinos, a outros desertos, a outros natais.
Dina Salústio
Mornas eram as noites
Depois de uma leitura cuidada do texto, responde forma clara e concisa as perguntas que te são colocadas.
1. Justifica o título do texto.
2. Classifica justificando o narrador quanto à presença.
3. Comenta as seguintes expressões:
a) «Atirar-se-ia pelo barranco abaixo não perdia nada. Aliás nunca perdeu nada. Nunca teve nada a perder.»
b) «Correu deixando o barranco e o sonho de liberdade para trás.»
4. Porque é que a protagonista se sentia desesperada?
5. Porque é que aos vinte e três anos disseram-lhe que tinha o útero descaído?
6. Qual era o relacionamento existente entre ela e os seus filhos? Justifica com expressões do texto.
7. Retira do texto duas figuras de estilo, exemplificando-as.
8. Diz em que discurso se encontra o primeiro parágrafo do texto, e passa-o para o discurso contrário.
9. Identifica, exemplificando os modos de expressão literária presentes neste texto.
II
1. «A língua permite nos comunicar e exprimir os mais variados sentimentos, emoções, experiências, projectos …»
Distingue língua materna de língua nacional.
III
1. Dos temas que se seguem, escolhe um e só um e desenvolve-o.
A – Num texto conciso e bem organizado, não ultrapassando vinte linhas, fala do que pensas acerca do comportamento /atitudes da protagonista do texto em análise.
B – Faz o resumo deste texto, não se esquecendo das técnicas que deves ter em conta na sua elaboração.

Teste B

Depois de uma leitura cuidada do texto, responde de forma clara e concisa as perguntas que te são colocadas.
1. Dá um outro título ao texto e justifica a tua escolha.
2. Classifica e justifica o narrador quanto à ciência.
3. Comenta as seguintes afirmações:
a) «Imaginou os filhos que aguardavam e que já deviam estar acordados os filhos que ele odiava!»
b) «O barranco olhava-a, boca aberta, num sorriso irresistível, convidando-a para o encontro final.»
4. Refere-te ao estado de espírito da protagonista e justifica a tua resposta.
5. Porque é que pensou em atirar a lata de água ao chão e esparramar-se no líquido encharcar- se?
6. «Gostava da sua lata de acarretar água».
6.1. Que representava a lata para ela?
7. Retira do texto, duas figuras de estilo, exemplificando-as.
8. Diz em que discurso se encontra o oitavo parágrafo do texto e passa-o para o discurso contrário.
9. Identifica, exemplificando os modos de expressão literária presentes neste texto.
II
1. «A língua permite -nos comunicar e exprimir os mais variados sentimentos, emoções, experiências, projectos …»
1.1. Distingue a língua estrangeira da língua segunda.
III
1. Dos temas que se seguem, escolhe um e só um e desenvolve-o.
A – Num texto conciso e bem organizado, não ultrapassando vinte linhas, fala do que pensas acerca do comportamento /atitudes da protagonista do texto em análise.
B – Faz o resumo deste texto, não se esquecendo das técnicas que deves ter em conta na sua elaboração.Bom trabalho

terça-feira, 19 de maio de 2009

Teste de 10º Ano

Teste de 10º Ano
Ministério de Educação e Ensino Superior
Escola Secundária de Palmarejo
2º Teste sumativo de Língua Portuguesa –1ºtrimestre     10ºano

04/12/06
TesteA
O Fascínio da televisão
A televisão tem o seu quê de lareira. Como de facto, reúne diante do seu lume, nestas noites de Inverno, as famílias pacíficas. Mas, quando não difere da lareira acesa! Subjuga os espectadores sem lhes permitir outra ocupação ou divertimento. Não permite conversa, nem leitura, nem a meditação. Impede que se escrevam duas linhas inspiradas ou aplaudidas pelo brilho das chamas. Não permite barulho de crianças. Não querem que brinquem. Fornece-lhes brinquedos já ensalivados e manda-os para cama antes de ouvirem, da velha avó, um conto fabuloso. Obriga as mãos femininas ao repouso. Não quer que peguem em renda, bordado ou costura. Cestos e agulhas, em cada lar, começam a adquirir o aspecto de trastes reformados ou peças do museu.
Se nos limitarmos ao que sucede em nossas casas, verificaremos que a leitura já não se pratica, já se não usa como se usava antes de empenharmos a barba para adquirir televisor. O último livro comprado é mais velho que a televisão. Ficou meio virgem, isto é, por acabar de ler. Anda por aí, pelos cantos, com as capas sujas e esfarrapadas. Leia-o quem quiser. Nós não temos tempo. Ao sair do emprego, vamos abrir o receptor. Durante o jantar e depois do jantar, até à meia-noite, morremos de espanto diante do seu olho mágico. É ele o nosso livro, o nosso jornal, o instrumento único da nossa ilustração. Livro? Para quê? São muito caros e muito maçadores. De mais a mais, se fôssemos a lê-los, poderíamos perder belos programas. Hoje, então, que temos comédia e Eurovisão…Ná!
(…) Acabe-se com a televisão? Ninguém pensa nesse vandalismo. Não há bárbaro que não respeite semelhante maravilha. Mas, por amor da saúde mental do nosso povo consiga-se que reduza ao essencial os seus programas. Pode eliminar a palha e limitar-se ao grão depois de reduzido a farinha-flor. Fascinar durante longas horas o povo é atá--lo de pés e mãos para se elevar e discorrer por conta própria.
Penso, por amor de todos nós, que bastariam à televisão duas ou três horas para se libertar do seu recado. Às dez em ponto, deveria despedir-se dos espectadores, recomendando-lhes que lessem alguma coisa antes de adormecer. Diria que o milagre da televisão nunca poderá completar o milagre do livro.
João de Araújo Correia, Ecos do País (Adaptado)
Após a leitura atenta do texto, responde de forma clara e correcta às questões que te são colocadas.
I
1. O texto que acabaste de ler, constitui um exemplo de crónica.
1.1.Comprova essa afirmação, com expressões do texto que relatam episódios da vida quotidiana. Justifica a tua escolha.
1.2. Retira do texto, discurso centrado na 1ª (Primeira) pessoa.
2.Que consequência trouxe para a leitura o aparecimento da televisão?
3.Indica, justificando o tema desta crónica.
4.Por que razão é comparada a televisão a uma lareira?
5. Explica o sentido da frase:
A televisão «subjuga os espectadores.»
6. A televisão tem o seu quê de lareira.
6.1. Identifica a figura de estilo presente na expressão transcrita em 6.
II
1. Inicia a frase seguinte por:
O cronista disse que …
E faz as alterações necessárias.
«É ele o nosso livro, o nosso jornal, o instrumento único da nossa ilustração. Livros? Para quê? São muito caros e muito maçadores.»
III
Dos dois temas que se seguem, escolhe um e só um e desenvolve-o.
A – Estamos a aproximar a época festiva.
Numa composição cuidada, não excedendo 15 linhas, fala-nos um pouco das perspectivas que tens para o Natal que se aproxima.
B. “Muita gente acha que a televisão está a causar prejuízos irreparáveis: aboliu salutares hábitos de convivência, preenche todos os nossos tempos livres, estimula a passividade, a preguiça mental e até a violência.»
Dá a tua opinião sobre este modo de pensar.
Teste BApós a leitura atenta do texto, responde de forma clara e correcta às questões que te são colocadas.
I
1.É evidente a intenção crítica do cronista neste texto.
1.1.A quem se dirige?
1.2 Que crítica transmite?
2. A televisão «subjuga os espectadores.»
2.1. De que forma?
2.2. Indica as actividades que desapareceram, com o surgir da televisão.
3. Para minorar os efeitos nocivos da televisão, que propõe o autor deste texto?
4. Indica, justificando o tema desta crónica.
5. Explica o sentido da frase:
«…fornece – lhes brinquedos (…) conto fabuloso.»
6. A televisão tem o seu quê de lareira.
6.1. Classifica a figura de estilo presente na expressão transcrita em 6.
II
1. Inicia a frase seguinte por:
O cronista perguntou …
E Faz as alterações necessárias.
«Acabe-se com a televisão? Ninguém pensa nesse vandalismo. Não há bárbaro que não respeite semelhante maravilha.»
III
Dos dois temas que se seguem, escolhe um e só um e desenvolve-o.
A – Estamos a aproximar a época festiva.
Numa composição cuidada, não excedendo 15 linhas, fala-nos um pouco das perspectivas que tens para o Natal que se aproxima.
B- “Muita gente acha que a televisão está a causar prejuízos irreparáveis: aboliu salutares hábitos de convivência, preenche todos os nossos tempos livres, estimula a passividade, a preguiça mental e até a violência.»
Dá a tua opinião sobre este modo de pensar.

sábado, 9 de maio de 2009

Complementos circunstanciais

  • Os complementos circunstanciais
    Os complementos circunstanciais exprimem as circunstâncias em que a acção é praticada. Estes complementos, sendo facultativos, permitem, quando acres-centados à frase, enriquecê-la com sentidos variados: tempo, lugar, modo, etc.
    Os advérbios têm a função sintáctica de complemento circunstancial.

    Complemento circunstancial de lugarEla e os amigos estão na praia.
    Complemento circunstancial de tempoEsta manhã estava fria quando estivemos na aula de Educação Física.
    Complemento circunstancial de modoA rapariga caminha devagar.Complemento circunstancial de causaPor causa da gripe A, o México é um país com poucos turistas.
    Complemento circunstancial de fim
    O Pedro foi ao Plateau para fazer compras.
    Complemento circunstancial de meio
    Os dois irmãos foram de bicicleta.
    Complemento circunstancial de matéria
    Esta mesa é feita de madeira.
    Complemento circunstancial de companhia
    O Ricardo vive com a família.
    Complemento circunstancial de preçoOs pais da Vanessa compraram uma casa por elevado preço.
    Complemento circunstancial de afirmaçãoDe facto, estavas com razão.

    Complemento circunstancial de negaçãoDe forma alguma aceito esta decisão.
    Como identificar um complemento circunstancial?Em geral não é um complemento essencial। Se o suprimirmos a frase continua aceitável: A Joana pratica alguns desportos.
    O complemento circunstancial pode deslocar-se dentro da frase, é móvel:
    A Joana pratica, num clube desportivo, alguns desportos.
    Num clube desportivo, a Joana pratica alguns desportos.
    É geralmente introduzido por uma preposição: a, em, de, com, por, etc.
    O Complemento circunstancial completa o verbo, indicando uma circunstância da acção: tempo, lugar, modo, causa, fim,...
    O complemento circunstancial pode ser constituído por uma palavra ou expressão precedidas de preposição ou por um advérbio ou locução adverbial:
    Eles encontraram-se nas férias.
    Eles encontraram-se ontem.

    Exercícios de aplicação
    1. Indica todos os complementos circunstanciais na seguinte frase:
    Esta manhã, por causa dos campeonatos, as meninas dirigiram-se com as amigas, alegremente, ao ginásio, para o treino.
    2. Identifica os complementos circunstanciais nas seguintes frases:
    a) Vou para Paris.
    b) Viajei de barco.
    c) O funcionário atendeu-me com amabilidade.
    d) Dançaram até de madrugada.
    e)Tomei o xarope para curar a gripe.
    f) A Márcia colheu flores no jardim.
    g) A Nelly partiu no Domingo.
    h) Coraram de vergonha.
    i) Comuniquei por telefone.
    j) A Edelisa falava furiosamente.
    k) Por distração cheguei a dar com a cabeça no poste.
    l) De maneira nenhuma podíamos falar chinês.
    m) Acordei cedo.
    n) O João estuda pouco.
    o) A Neusa telefonou ontem.
    p) O cão obedece humildemente.
    q) Aos Domingos vou a missa com a minha família.
    r) O Ricardo e a Cristina estão na praça.
    s) Este carro anda depressa.
    t) Por causa do feriado, não vamos ter aulas no dia 19 de Maio.
    u) Hoje vou estudar para o teste de IAE.
Se quiser saber as respostas clic aqui

terça-feira, 7 de abril de 2009

TESTES DE 7.º ANO
A língua: Instrumento de comunicação
A língua é um instrumento de comunicação que o homem criou através do trabalho e da luta para comunicar com os outros. E, isso deu-lhe uma grande força nova, porque ninguém ficou fechado consigo mesmo, passaram a comunicar uns com os outros, homens com homens, sociedades com sociedades, povos com povo, país com país, continente com continente. Que maravilha! Foi o primeiro meio de comunicação que houve, a língua. (...)
(...) E como a língua depende do ambiente em que se vive, cada povo criou a sua própria língua.
Se repararmos, por exemplo, na gente que vive perto do mar, a sua língua tem muita coisa relacionada com o mar; quem vive no mato, a sua língua tem muita coisa relacionada com florestas. Um povo, que vive no mato, por exemplo, não sabe dizer bote, não conhece o bote, não vive no mar.

Amílcar Cabral, in “PAIGC-Unidade e Luta”

Lê atentamente o texto, antes de responderes as questões seguintes.
COMPREENSÃO ESCRITA
1. “A língua um instrumento de comunicação que o homem criou através do trabalho e da luta.”.
1.1. Para quê o homem criou a língua?
1.2. O que é comunicar?
2. “A língua foi o primeiro meio de comunicação que houve.”
2.1. Para que haja comunicação, são necessários alguns elementos. Aponta-os.
2.2. Será que os outros animais podem comunicar utilizando a língua? Porquê?
2.4. E o homem, que tipo de linguagem utiliza?
3. Comenta a seguinte afirmação:
“A língua depende do ambiente em que se vive”
FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA
1. Indica os tipos e as formas de comunicação correspondentes às seguintes frases:
a) Alô! Está lá?
b) Todos os dias eu vejo o telejornal.
c) Boa tarde – cumprimentaram os alunos, respondendo ao cumprimento do professor.
d) Escrevo-te esta carta para te dizer que estamos bem...
2. Identifica o tipo de código presente em cada uma das alíneas:
a) O emissor está presente fisicamente.
b) São freqüentes as repetições, as hesitações e as exclamações.
c) O vocabulário é escolhido e mais aperfeiçoado.
d) O envio e a recepção imediata das mensagens.
e) O emissor utiliza frases longas.
f) Há mais rigor no cumprimento das regras gramaticais.
3. Completa:
a) Quando a mensagem circula apenas no sentido emissor à receptor, temos comunicação do tipo .
b) Quando a comunicação se estabelece no sentido emissor à receptor, temos comunicação do tipo .
III
“O homem é um ser social, por isso não pode viver só. Ele precisa comunicar-se com os outros.”
É sobre comunicação que vais falar.
Boa sorte!
Texto

O Pai Natal
Era uma vez um Pai Natal muito distraído.
Todos os anos, pela festa, fazia confusões: ora baralhava os pedidos, ora se enganava nas moradas.
Um dia até trocou os sacos de brinquedos! Deu aos meninos ricos os brinquedos destinados aos meninos pobres e vice-versa.
Zangado, o chefe dos pais natais, chamou-o e disse lhe:
- Se para o ano te enganares, deixas de ser Pai Natal!
O Pai Natal distraído prometeu que, no ano seguinte, teria mais cuidado.

Madalena Gomes, Contos para a Catarina




COMPREENSÃO ESCRITA
1.1. Dá um outro título ao texto.
1.2. O Pai Natal estava atrapalhado. Porquê?
1.3. Ele conseguiu resolver o problema? O que aconteceu depois?
1.4. Devemos ser distraídos? Justifica a tua resposta.
2. Localiza o texto no tempo.
2.1. Que prendas preferias para este Natal?
2.2. “O Natal é uma festa familiar.” Comenta esta afirmação.
FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA
1. “Zangado, o chefe dos Pais Natais chamou-o e disse-lhe:
- Se para o ano te enganares, deixas de ser Pai Natal!”
1.1. Quem é o emissor da mensagem?
1.2. Quem é o receptor da mensagem?
1.3. Que tipo de comunicação foi utilizado?
3. Preenche o quadro, colocando uma cruz (X) na coluna adequada:

Palavras
Número de sílabas
Classificação
das palavras quanto ao número de sílabas
uma
duas
Três ou mais
Brinquedos




Pai




Natal




Baralhava





4. Classifica as palavras colocando uma cruz (X) nas colunas adequada:
Palavras
Esdrúxulas
Grave
Aguda
Confusões



Distraído



Dúvida



Trocou



5. “Era uma vez um Pai Natal muito distraído.”
5.1. Extrai da frase acima:
a) Um nome próprio
b) Um adjectivo
c) Um artigo
d) Um verbo

EXPRESSÃO ESCRITA
Inspirando-te no texto “O Pai Natal distraído”, redige uma composição iniciando-a pela expressão: Se eu fosse o Pai Natal...
BOAS FESTAS E BOAS NOTAS!

Elaborado pelos professores:
Margarida Dias
Ricardino Rocha
Texto
QUE MEDO!
Nessa noite de lua-nova, mais escura que um tição, o Manuel que vinha de casa dos avós, trazia a lanterna acessa. E a luz ia incidindo nas pedras e nos buracos do carreirinho que, entre campos e bouças, ia dar a sua casa.
De repente a lanterna deixou de iluminar, e o Manuel fechou os olhos por breves instantes para se habituar à escuridão. E continuou a caminhada agarrado a um pau de giesta, a fazer as vezes de bengala.
Não se preocupou muito porque sabia o caminho de cor. Para dizer a verdade, conhecia-o tão bem como as próprias mãos.
O silêncio da serra era tão grande que ele até conseguia ouvir lá ao fundo a água do ribeiro a correr!
De repente, numa curva apertada do caminho, o Manuel estremeceu. Perto de si qualquer coisa bulia e deixava escapar um som esquisito.
- Que será? Que será? – pensou.
E cheio de medo, começou a correr com todas as forças que tinha.
Chegou a casa e não conseguia falar.
- Que aconteceu, rapaz? – perguntou o pai.
- Ai que ele está mais branco que cal!... – admirou a mãe.
- Ali... ali... ali... – gaguejou o Manuel.
- Fala devagarinho!
Devagar, muito devagarinho, o Manuel contou tudo.
- Anda comigo, rapaz! Vamos tirar todas as dúvidas! – disse o pai.
Puseram uma pilha nova na lanterna e meteram-se a caminho.
Quando chegaram à curva, o pai do Manuel apontou o foco de luz da lanterna para o local donde vinha o barulho.
E o Manuel riu-se.
Era um simples saco de plástico que, levado pelo vento, estava preso nas trepas de um carvalho.
Foi remédio eficaz. A partir dessa noite o Manuel nunca mais teve medo à noite.
António Mota
Abada de histórias
VOCABULÁRIO
Tição................................ Carvão
Bouças............................. Mato, terreno inculto
Carreirinho...................... Caminho estreito
1. Identifica as personagens do texto.
2. Diz qual foi a reação do Manuel quando sentiu medo.
3. Transcreve do texto expressões relacionadas com o medo.
4. “Quando chegaram à curva, o pai do Manuel apontou o foco de luz da lanterna para o local donde vinha o barulho.”
4.1. Afinal o que lhe tinha provocado tanto medo?
FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA
1. Copia do texto um exemplo dos seguintes tipos de frase:
a) Declarativa
b) Exclamativa
c) Imperativa
2. “ - Ali... ali... ali... – gaguejou o Manuel.
- Fala devagarinho!”
2.1. Na frase 2. há sinais de pontuação.
a) Indica-os.
b) Porque podes afirmar que o Manuel recebeu uma ordem?
3. “O Manuel prometeu que teria mais cuidado”!
3.1. Passa a frase acima para:
a) Forma negativa
b) Tipo interrogativo
4. Preenche a grelha com os seguintes Nomes:
vento régua Gisele lápis multidão rapaz Maio turma
medo casa pedra silêncio enxame filha Castelão

Comuns
Próprios
Colectivos
Concretos
Abstractos















5. Completa o quadro com os Nomes quanto:
5.1.ao Número:
Singular
Plural
Papel


Pastas
Capitão


Leões
Mão

giz

5.2. ao grau:
Aumentativo
Diminutivo
casarão


Rapazinho
gatarrão

EXPRESSÃO ESCRITA
Certamente já tiveste medo em alguma situação.
Numa cuidada composição, descreve-a.

Bom trabalho e boa sorte!!!
O professor
Ricardino Rocha
TEXTO

Eu quero ser “barboleta”!

Um dia Basílio estava à janela de seu quarto na chácara do pai de Gilberto. Olhava para o capim verde, para o matinho que azulava lá longe e se lembrava como saudade da Índia. Uma borboleta passou voando diante dos olhos de Basílio, fez umas piruetas no ar e depois pousou numa rosa vermelha. Era uma borboleta azul, com as asas pintadas de ouro verde. Basílio achou-a tão leve, tão bonita, tão brilhante que teve vontade de voar.
Ficou pensando nela todo o dia. Olhou-se ao espelho. Achou-se gordo, pesado, sem graça. Aquela sua tromba era ridícula, todos riam dela. E a sua barriga, então? Porque era que ele não tinha nascido borboleta? Oh! Que bom se ele fosse borboleta!
Começou a chorar. Gilberto apareceu e perguntou:
– Que é que tu tens, Basílio?
E o elefante chorou mais forte e disse:
– Eu quero ser “barboleta!”
– Borboleta – corrigiu o menino.
– Eu quero ser borboleta! – Repetiu o elefante.
– Mas que bobagem! É tão bom a gente ser elefante...
– Tu dizes isso para me consolar – replicou Basílio.
– Não é, não. Eu até queria ser elefante...
Mas Basílio não se conformou. E à hora da sesta, quando todos dormiam na chácara, ele saiu para o campo, desesperado...
[...] Enfim borboleta! Ficou louco de alegria e começou a voar. Sentia-se leve como uma palha e brilhante como um beija-flor. Mexia com as asas coloridas e cada vez voava mais alto. Viu muitas rosas vermelhas no alto de umas roseiras, perto do portão na chácara. Pensou assim: “Agora que sou borboleta posso repousar numa daquelas rosas”. Fez uma viravolta no ar e voou para uma rosa. Quando estava bem por cima dela, descansou uma pata sobre a flor e baixou as asas – Plef! Com o peso do seu corpo, o Elefante Basílio esmagou vinte e sete rosas, quebrou cinco roseiras e – bum! Caiu no chão.
Soltou um grito e a primeira coisa que procurou ver foi se tinha quebrado as asas. Não tinha, felizmente.
Erico Veríssimo, A vida do Elefante Basílio (Adaptação)

1. Quem era Basílio e onde vivia?
2. O elefante não tinha opinião de si próprio.
Com frases do texto, justifica esta afirmação.
3. Ao olhar a borboleta, o que desejou Basílio?
4. Gilberto conseguiu consolar o amigo? Justifica.
5. O Basílio não foi muito feliz na sua aventura, como borboleta. Explica porquê.
FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA

1. Procura no texto:
1.1. Dois determinantes artigos.
1.2. Dois determinantes possessivos.
1.3. Dois determinantes indefinidos.
1.4. Dois determinantes numerais cardinais.
2. Copia do texto um exemplo dos seguintes tipos de frase:
a) Declarativo
b) Exclamativo
3. O Basílio era muito pesado.
3.1. Em que grau se encontra o adjectivo da frase?
3.2. Escreve a frase com o adjectivo no grau superlativo absoluto sintético.
EXPRESSÃO ESCRITA
1. Como conseguiu Basílio ganhar umas asas?
Nada sabemos, mas vais imaginar.
Basílio encontrou: Uma fada? Um duende? Uma bruxa?
Numa pequena composição conta como tudo aconteceu.
Boa sorte e bom trabalho!!!
O professor
Ricardino Rocha
TEXTO
Uma mãe em greve
Uma dona de casa americana fez greve durante seis dias para fazer compreender ao marido e aos filhos que não era somente uma mãe sempre disponível de faxina, mas sim um ser humano como os outros.
A mulher de 36 anos, mãe de cinco filhos, dos 11 aos 18 anos, instalou-se numa cadeira de lona na relva frente À sua casa em Moines (Iowa) e, colocou à sua volta cartazes onde estava escrito “mãe em greve”, ou ainda “beijaram a vossa mãe hoje?”.
Durante seis dias, quase não deixou o assentou nem sequer à noite.
A Sra. Bullington tinha posto uma série de condições à sua família para retomar as suas actividades de esposa e dona de casa. Além de uma participação nas lides domésticas ela pedia um pouco de ternura, agradecimentos quando oportunos e não ser considerada apenas o motorista de serviços, de uma agência de empréstimos, ou um chefe de cozinha disponível 24 horas por dia.
A Sra. Bullington retomou o seu papel de dona de casa depois de a sua família ter, enfim, concordado a assinar o documento de compromisso, o que tinha recusado fazer durante vários dias por pressão de amigos. No final declarou-se satisfeitíssima com os resultados alcançados.
In Le Monde (adaptado)


Depois da leitura do texto, responde as questões que te são postas:

1. O texto que acabaste de ler fala-nos de uma greve.
1.1. Quem fez a greve?
2. Qual foi o motivo da greve?
3. Retira do texto a frase que indica a sua duração.
4. Para retomar o papel de dona de casa a Sra. Bullington tinha posto algumas condições à sua família.
4.1. Indica essas condições.
5. O narrador deste texto é Participante ou não-participante? Justifica a tua resposta.
II - Funcionamento da Língua
1. Do 1° parágrafo do texto, retira as preposições.
2. Um dia a Sra. Bullington estava no jardim à frente da sua casa.
2.1. Explica as seguintes contracções: no; à; da.
3. No final ela mostrou-se satisfeitíssima.
3.1. Em que grau se encontra o adjectivo da frase.
4. Completa as frases com os pronomes que te parecem indicadas:
muitos eu esta quanto ele vosso
a) No nosso jardim e no _____ há muitas flores.
b) Aqui tens uma linda boneca. É ____ que queres?
c) ______ vou comprar um lindo presente para a minha mãe.
d) ______ custam esses brincos?
e) ______ são os interessados em comprá-los.
III – Expressão escrita
Em Cabo Verde, o segundo domingo de Maio é normalmente é dedicado às mães, como acontece em Portugal e outros países da Europa.
Reflectindo um pouco sobre este aspecto, elabora uma composição sobre a importância da mãe no lar, família e na sociedade em geral.
Boa sorte e Feliz dia das Mães!!!

TEXTO
O MACACO E O TUBARÃO
No tempo em que os animais falavam, havia um macaco muito esperto. Ele tinha orelhas grandes, olhos redondos e inteligentes, nariz pequenino e metediço, boca pequena e risonha, rosto oval e alegre, barrigudo e simpático que vivia em cima de uma palmeira, à beira mar.
Um dia, passou por ali, um tubarão. Com olhos redondos e pensativos, nariz comprido e glutão, boca muito grande e irónica e, vendo o macaco empoleirado, perguntou-lhe:
– Amigo, não queres vir passear e conhecer o mar?
– Bem gostaria, mas não sei nadar – respondeu o macaco.
– Isso não é problema. Eu levo-te nas minhas costas – disse o tubarão.
– Se assim for, não me importo de ir contigo.
Então, o macaco desceu da palmeira e foi ter com o tubarão. Instalou-se muito bem nas costas deste e agarrou-se à barbatana dorsal.
A viagem começou! O macaco estava muito contente e feliz com as maravilhas que ia vendo pelo mar fora. Quando já estavam no alto mar, o tubarão perguntou:
– Que tal, amigo, estás a gostar do passeio?
– Bastante. Que maravilhas vocês tem por aqui! – Respondeu o macaco.
– Sabes, amigo macaco, o meu pai está muito doente. Andei já por vários curandeiros e a doença parece não ter cura. Mas há aí um bom curandeiro, que receitou um medicamento que diz ser eficaz – disse o tubarão.
– Aí, é? – perguntou o macaco.
– Bom, ele disse que o Rei só poderia melhorar depois de comer um coração de macaco. Por isso vim buscar-te.
O macaco apercebendo-se da intenção do tubarão manteve-se em calmo e, por fim, disse:
– Sabes, amigo tubarão, nós os macacos temos o hábito de deixar o coração em casa. Mas eu não me importo de te dar o meu coração. Só que, para isso, teremos de voltar para ir buscá-lo.
O tubarão acreditou no macaco e viajou de regresso a casa deste. Quando chegaram junto da palmeira, o macaco desceu, trepou para sua casa e deixou-se ficar.
O tubarão, vendo aquela demora, disse:
– Então, amigo macaco, vamos?
– Não, obrigado, não estou interessado no passeio. Além disso, não sou burro!
Eduardo Medeiros
in Revista“ Tu cá, Tu lá”(Adaptação)
1. Todas as narrativas acontecem num tempo e num espaço.
1.1. Localiza a acção no espaço.
2. Quem são as personagens principais do texto?
3. Onde vivia o macaco?
4. “No tempo em que os animais falavam, havia um macaco.”
4.1. Faz o seu retrato:
a) Físico
b) Psicológico
5. Classifica o narrador quanto à presença, justificando com expressões ou frases do texto.
6. “Sabes, amigo macaco, o meu pai está muito doente – disse o tubarão.”
a) O que é que o tubarão queria do macaco?
b) E o macaco deu-lhe aquilo que ele queria?
Funcionamento da língua
1. Eu levo-te nas minhas costas – disse o tubarão.
a) Classifica morfologicamente as palavras sublinhadas
2. Observa com atenção, a seguinte frase:
Aquele macaco é muito esperto.
a) Divide-a em seus constituintes imediatos.
Expressão escrita
Certamente tens uma pessoa que consideras ser o seu melhor amigo.
Descreve-o fisicamente, não esquecendo de dar a conhecer as suas qualidades e os seus defeitos.
Boa sorte e bom trabalho!!!
O professor
Ricardino Rocha

TEXTO
O MACACO E O TUBARÃO
No tempo em que os animais falavam, havia um macaco muito esperto. Ele tinha orelhas grandes, olhos redondos e inteligentes, nariz pequenino e glutão, boca pequena e risonha, rosto oval e alegre, barrigudo e simpático que vivia em cima de uma palmeira, à beira mar.
Um dia, passou por ali, um tubarão. Com olhos redondos e pensativos, nariz comprido e glutão, boca muito grande e irónica e, vendo o macaco empoleirado, perguntou-lhe:
– Amigo, não queres vir passear e conhecer o mar?
– Bem gostaria, mas não sei nadar – respondeu o macaco.
– Isso não é problema. Eu levo-te nas minhas costas – disse o tubarão.
– Se assim for, não me importo de ir contigo.
Então, o macaco desceu da palmeira e foi ter com o tubarão. Instalou-se muito bem nas costas deste e agarrou-se à barbatana dorsal.
A viagem começou. O macaco estava muito contente e feliz com as maravilhas que ia vendo pelo mar fora. Quando já estavam no alto mar, o tubarão perguntou:
– Que tal, amigo, estás a gostar do passeio?
– Bastante. Que maravilhas vocês tem por aqui! – Respondeu o macaco.
– Sabes, amigo macaco, o meu pai está muito doente. Andei já por vários curandeiros e a doença parece não ter cura. Mas há aí um bom curandeiro, que receitou um medicamento que diz ser eficaz – disse o tubarão.
– Aí, é? – perguntou o macaco.
– Bom, ele disse que o Rei só poderia melhorar depois de comer um coração de macaco. Por isso vim buscar-te.
O macaco apercebendo-se da intenção do tubarão manteve-se em calmo e, por fim, disse:
– Sabes, amigo tubarão, nós os macacos temos o hábito de deixar o coração em casa. Mas eu não me importo de te dar o meu coração. Só que, para isso, teremos de voltar para ir buscá-lo.
O tubarão acreditou no macaco e viajou de regresso a casa deste. Quando chegaram junto da palmeira, o macaco desceu, trepou para sua casa e deixou-se ficar.
O tubarão, vendo aquela demora, disse:
– Então, amigo macaco, vamos?
– Não, obrigado, não estou interessado no passeio. Além disso, não sou burro!
Eduardo Medeiros
in Revista“ Tu cá, Tu lá”(Adaptação)
1. Todas as narrativas acontecem num tempo e num espaço.
1.1. Localiza a acção no tempo.
2. Para além das personagens principais, há personagens figurantes. Indica-as.
3. Onde vivia o macaco?
4. “Um dia, passou por ali, um tubarão.”
4.1. Faz o seu retrato:
a) Físico
b) Psicológico
5. Classifica o narrador quanto à presença, justificando com expressões ou frases do texto.
6. “Sabes, amigo macaco, o meu pai está muito doente – disse o tubarão.”
a) O que é que o tubarão queria do macaco?
b) E o macaco deu-lhe aquilo que ele queria?
Funcionamento da língua

1. O macaco estava contente com o passeio.
a) Classifica morfologicamente as palavras sublinhadas.
2. Observa com atenção, a seguinte frase:
O tubarão acreditou no macaco.
a) Divide-a em seus constituintes imediatos.
Expressão escrita
Certamente tens uma pessoa que consideras ser o teu melhor amigo.
Descreve-o fisicamente, não esquecendo de dar a conhecer as suas qualidades e os seus defeitos.
Boa sorte e bom trabalho!!!
O professor
Ricardino Rocha
Macaco na escola

O macaco desta história pegou num livro, abriu-o ao meio e ficou-se a olhar para dentro das páginas. Que diziam elas? As páginas abertas do livro à sua frente não lhe diziam nada. Nada.
Então o macaco virou o livro ao contrário. Talvez fosse melhor.. Não era. Mudou de folha.
O macaco levantou-se inclinou a cabeça para um lado. Depois para o outro.
– Que raio de macacos de letras! – irritou-se o macaco. – Nunca estão quietas.
Depois chorou.
– Não chore que magoa a vista – disse-lhe o Elefante.
Ele devia estar doente de vista. Foi, portanto, a um doutor dos olhos – um oftalmologista, que é mesma coisa que médico de vista, mas em mais difícil.
– Ao que vem? – perguntou-lhe o doutor de bata branca.
O macaco queixou-se:
– Ando a ver muito mal, senhor doutor médico. Não consigo ler nada.
Apontou a cadeira ao macaco e foi ao fundo da sala acender um quadro com letras grandes e pequenas, para todos os gostos e vistas.
– Vá lendo – disse ele ao macaco.
Mas o macaco não lia.
A consulta demorou muito tempo. No fim, o senhor doutor sentou-se à secretária e escreveu.
Sabem o que dizia a receita? Dizia o seguinte:
“Dona Madalena
Recomendo-te este novo aluno.
Trate-o bem. Ele não é burro. É macaco.
Adeus e cumprimentos.
Doutor Olaridas”

Foi assim que macaco entrou na escola.
No recreio não havia melhor aluno. A saltar a corda, a malha e no jogo da macaca ninguém lhe ficava à frente.
Na aula, enfim, na aula, já não era assim tão bom aluno... Na verdade, com paciência da Dona Madalena Paciente, alguma coisa ia ficando na cabeça do bom macaco. Na Matemática, por exemplo, já sabe que: nove vezes nove, oitenta e um, sete macacos e tu és um!
Na Língua Portuguesa, ele só sabe ler “banana” mas cortadas às fatias, assim: BA – NA –NA e, depois de a ler toda inteira, fica a lamber os beiços...
António Torrado, O Jardim Zoológico em casa (Adaptação)



Lê atentamente o texto, antes de responderes as questões seguintes.

1. Explica porquê que as páginas abertas do livro não diziam nada ao macaco.
2. “– Não chore que magoa a vista.”
2.1. Recorda o esquema de comunicação e completa:
Emissor:
Receptor:
Mensagem:
Código:
Canal:
3. Que solução encontrou o macaco para resolver o seu problema?
4. “ Apontou a cadeira...”
a) Que tipo de linguagem utilizou o médico?
5. Ele só viu uma saída para o problema do macaco. Qual?
6. O médico enviou a receita para a Dona Madalena Paciente.
a) Qual o canal utilizado para aquela mensagem?
7. Indica os tipos e as formas de comunicação correspondentes às seguintes frases:
a) Ver televisão.
b) Responder uma pergunta do professor, na sala de aula.
8. Identifica o tipo de código presente em cada uma das alíneas:
a) O emissor está presente fisicamente.
b) O emissor utiliza frases longas.
c) O vocabulário é escolhido e mais aperfeiçoado.
d) São freqüentes as repetições, as hesitações e as exclamações.
9. Completa:
a) Quando a mensagem circula apenas no sentido emissor à receptor, temos comunicação do tipo.
b) Quando a comunicação se estabelece no sentido emissor à receptor, temos comunicação do tipo .

10. “O homem é um ser social, por isso não pode viver só. Ele precisa comunicar-se com os outros.”
É sobre comunicação que vais falar.
Boa sorte!


1. Dá um outro título ao texto.
______________________________________________________________________
2. De que noite nos fala o texto?
______________________________________________________________________
3. Em que dia e mês do ano se realiza a consoada?
______________________________________________________________________
4. Porque estava o pinheirinho tão triste?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
5. Qual era o grande desejo do pinheirinho?
______________________________________________________________________
6. Se fosses um pinheirinho também terias esse grande desejo? Após a festa do Natal o que acontece aos pinheirinhos?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________

7. E tu gostas do Natal? Justifica a tua resposta.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA

1. Coloca os acentos agudos ou circunflexos nas seguintes palavras:
Arvores Orificio
Lampada Importancia

2. Coloca uma cruz( X) na coluna adequada:
2.1.
Frases
Tipos
Formas
Declarativo
Exclamativo
Imperativo
Interrogativo
Afirmativa
Negativa
a) Era a noite da consoada.







b) Que medo tive!







c) Não se esqueçam de apagar as velas.






d) Não trouxeste o meu presente?







2.2.
Palavras
Esdrúxulas
Grave
Aguda
Amigo



Dominó



Amável



Melancólica



Escrevi




4. Coloca sinais de pontuação no texto seguinte:
Havia no ar um cheiro de canela e de pinheiro Em cima da mesa tudo brilhava as velas as facas os copos as bolas de vidro as pinhas doiradas E as pessoas riam e diziam umas às outras “ Bom Natal ” Os copos tintilavam com um barulho de alegria e de festa

EXPRESSÃO ESCRITA

Inspirando-te no texto “Noite de consoada”, redige uma composição iniciando-a pela expressão: Se eu fosse Pai Natal...
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
Boas festas e boas notas!!!


1. Dá um outro título ao texto.
______________________________________________________________________
2. De que noite nos fala o texto?
______________________________________________________________________
3. Em que dia e mês do ano se realiza a consoada?
______________________________________________________________________
4. Porque estava o pinheirinho tão triste?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
5. Qual era o grande desejo do pinheirinho?
______________________________________________________________________
6. Se fosses um pinheirinho também terias esse grande desejo? Após a festa do Natal o que acontece aos pinheirinhos?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________

7. E tu gostas do Natal? Justifica a tua resposta.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA

1. Coloca os acentos agudos ou circunflexos nas seguintes palavras:
Facil Cafe
Estomago Camara

2. Coloca uma cruz (X) na coluna adequada:
2.1.
Frases
Tipos
Formas
Declarativo
Exclamativo
Imperativo
Interrogativo
Afirmativa
Negativa
a) Não trouxeste o meu presente?






b) Não se esqueçam de apagar as velas.






c) Que medo tive!






d) Era a noite da consoada.








2.2.
Palavras
Esdrúxulas
Grave
Aguda
Escrevi



Melancólica



Amável



Dominó



Amigo




4. Coloca sinais de pontuação no texto seguinte:
Havia no ar um cheiro de canela e de pinheiro Em cima da mesa tudo brilhava as velas as facas os copos as bolas de vidro as pinhas doiradas E as pessoas riam e diziam umas às outras “ Bom Natal ” Os copos tintilavam com um barulho de alegria e de festa

EXPRESSÃO ESCRITA

Inspirando-te no texto “Noite de consoada”, redige uma composição iniciando-a pela expressão: Se eu fosse Pai Natal...
________________________________________________________________________
Boas festas e boas notas!!!

Lê o texto com atenção, depois responde as questões que te são postas.

Texto

QUE MEDO!

Nessa noite de lua-nova, mais escura que um tição, o Manuel que vinha de casa dos avós, trazia a lanterna acessa. E a luz ia incidindo nas pedras e nos buracos do carreirinho que, entre campos e bouças, ia dar a sua casa.
De repente a lanterna deixou de iluminar, e o Manuel fechou os olhos por breves instantes para se habituar à escuridão. E continuou a caminhada agarrado a um pau de giesta, a fazer as vezes de bengala.
Não se preocupou muito porque sabia o caminho de cor. Para dizer a verdade, conhecia-o tão bem como as próprias mãos.
O silêncio da serra era tão grande que ele até conseguia ouvir lá ao fundo a água do ribeiro a correr!
De repente, numa curva apertada do caminho, o Manuel estremeceu. Perto de si qualquer coisa bulia e deixava escapar um som esquisito.
- Que será? Que será? – pensou.
E cheio de medo, começou a correr com todas as forças que tinha.
Chegou a casa e não conseguia falar.
- Que aconteceu, rapaz? – perguntou o pai.
- Ai que ele está mais branco que cal!... – admirou a mãe.
- Ali... Ali... Ali... – gaguejou o Manuel.
- Fala devagarinho!
Devagar, muito devagarinho, o Manuel contou tudo.
- Anda comigo, rapaz! Vamos tirar todas as dúvidas! – disse o pai.
Puseram uma pilha nova na lanterna e meteram-se a caminho.
Quando chegaram à curva, o pai do Manuel apontou o foco de luz da lanterna para o local donde vinha o barulho.
E o Manuel riu-se.
Era um simples saco de plástico que, levado pelo vento, estava preso nas trepas de um carvalho.
Foi remédio eficaz. A partir dessa noite o Manuel nunca mais teve medo à noite.
António Mota
Abada de histórias
VOCABULÁRIO
Tição................................ Carvão.
Bouças............................. Mato, terreno inculto.
Carreirinho...................... Caminho estreito.

Com base no texto que acabaste de ler, responde de forma clara as seguintes questões.

1. Identifica as personagens do texto.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
2. Diz qual foi a reação do Manuel quando sentiu medo.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
3. Se fosses tu reagirias da mesma forma? Justifica a tua resposta.
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
4. Transcreve do texto expressões relacionadas com o medo.
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

5. “Quando chegaram à curva, o pai do Manuel apontou o foco de luz da lanterna para o local donde vinha o barulho.”
5.1. Afinal o que lhe tinha provocado tanto medo?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA

1. Preenche a grelha com os seguintes Nomes:
vento régua Domingos lápis multidão rapaz Maio turma
medo casa pedra silêncio enxame filha Castelão

Comuns
Próprios
Colectivos
Concretos
Abstractos
















2. Completa o quadro com os Nomes quanto:
2.1.ao Número:
Singular
Plural
Papel


Pastas
Capitão


Leões
Mão

giz

2.2. ao grau:

Aumentativo
Diminutivo
casarão


Rapazinho
gatarrão

2.3. ao género:
Masculino
Feminino

Pintora
Barão


Cabra
Cabo-verdiano

Genro


3. Completa as frases seguintes com determinantes das subclasses indicadas entre parênteses.
a) _______ (indefinido) meninos lêem livros emprestados.
b) _______ (demonstrativo) biblioteca tem imensos volumes.
c) _______ (artigo definido) João levou _______ (numeral) livros.
d) _______ (artigo indefinido) funcionária prestou-lhe esclarecimento. Falou-lhe dos _____ (possessivo) direitos e deveres. Disse-lhe que podia requisitar_______ (indefinido) livros, mas devia estimá-los.

Bom trabalho e boa sorte!!!


Lê o texto com atenção, depois responde as questões que te são postas.
Texto

QUE MEDO!

Nessa noite de lua-nova, mais escura que um tição, o Manuel que vinha de casa dos avós, trazia a lanterna acessa. E a luz ia incidindo nas pedras e nos buracos do carreirinho que, entre campos e bouças, ia dar a sua casa.
De repente a lanterna deixou de iluminar, e o Manuel fechou os olhos por breves instantes para se habituar à escuridão. E continuou a caminhada agarrado a um pau de giesta, a fazer as vezes de bengala.
Não se preocupou muito porque sabia o caminho de cor. Para dizer a verdade, conhecia-o tão bem como as próprias mãos.
O silêncio da serra era tão grande que ele até conseguia ouvir lá ao fundo a água do ribeiro a correr!
De repente, numa curva apertada do caminho, o Manuel estremeceu. Perto de si qualquer coisa bulia e deixava escapar um som esquisito.
- Que será? Que será? – pensou.
E cheio de medo, começou a correr com todas as forças que tinha.
Chegou a casa e não conseguia falar.
- Que aconteceu, rapaz? – perguntou o pai.
- Ai que ele está mais branco que cal!... – admirou a mãe.
- Ali... Ali... Ali... – gaguejou o Manuel.
- Fala devagarinho!
Devagar, muito devagarinho, o Manuel contou tudo.
- Anda comigo, rapaz! Vamos tirar todas as dúvidas! – disse o pai.
Puseram uma pilha nova na lanterna e meteram-se a caminho.
Quando chegaram à curva, o pai do Manuel apontou o foco de luz da lanterna para o local donde vinha o barulho.
E o Manuel riu-se.
Era um simples saco de plástico que, levado pelo vento, estava preso nas trepas de um carvalho.
Foi remédio eficaz. A partir dessa noite o Manuel nunca mais teve medo à noite.
António Mota
Abada de histórias
VOCABULÁRIO
Tição................................ Carvão.
Bouças............................. Mato, terreno inculto.
Carreirinho...................... Caminho estreito.


Com base no texto que acabaste de ler, responde de forma clara as seguintes questões.

1. Quais são as personagens do texto?
______________________________________________________________________
2. Como reagiu o Manuel quando sentiu medo?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
3. Se fosses tu reagirias da mesma forma? Justifica a tua resposta.
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
4. Transcreve do texto expressões relacionadas com o medo.
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

5. “Quando chegaram à curva, o pai do Manuel apontou o foco de luz da lanterna para o local donde vinha o barulho.”
5.1. Diz o que lhe tinha provocado tanto medo?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA

1. Preenche a grelha com os seguintes Nomes:
inteligência esquadro Manuel borracha vara rapariga Santiago rebanho coragem casa pedra silêncio alcateia filho Tira Chapéu

Comuns
Próprios
Colectivos
Concretos
Abstractos
















2. Completa o quadro com os Nomes quanto:
2.1.ao Número:
Singular
Plural

Papéis
Menino

Príncipe


corações
Irmão

giz

2.2. ao grau:

Aumentativo
Diminutivo
Sapatão


Homenzinho

Mulherzinha

2.3. ao género:
Masculino
Feminino
cantor


Condessa

Ovelha
Português


Nora


3. Completa as frases seguintes com determinantes das subclasses indicadas entre parênteses.
a) _______ (indefinido) meninos lêem livros emprestados.
b) _______ (demonstrativo) biblioteca tem imensos volumes.
c) _______ (artigo definido) João levou _______ (numeral) livros.
d) _______ (artigo indefinido) funcionária prestou-lhe esclarecimento. Falou-lhe dos _____ (possessivo) direitos e deveres. Disse-lhe que podia requisitar_______ (indefinido) livros, mas devia estimá-los.

Bom trabalho e boa sorte!!!

Lê o texto com atenção, depois responde as questões que te são postas.

O Cão e o Lobo

Havia já dias que o Lobo não comia. Andava magro e triste, sem saber o que fazer à sua vida para matar a fome. Nem um cabritinho aparecia esquecido, afastado do rebanho, ali por qualquer monte! Triste vida a de Lobo!
E um dia encontrou-se com o Cão, gordo e bem tratado, que em cada parte do corpo mostrava a abundância em que vivia. Ao ver o Lobo tão fraco, o Cão nem teve vontade de lhe rosnar, ameaçador, como era seu costume. E compadecido, perguntou:
– Mas que faz você para andar nessa desgraça?
– Por mim não faço idéia – respondeu o Lobo com voz fraca. – Não me aparece nada para comer, e é isto que vê.
– Olhe, amigo Lobo – disse o Cão num ar conselheiro – o que é preciso é saber viver. A gente com maus modos não leva a melhor, tudo o que é bom foge de nós. Porque não se resolve a fazer como eu e acabar de vez com esse mau hábito de atacar, de morder e de matar? Deixe-se de ser fera, domine a sua maldade, afeiçoe-se a alguém e verá como logo arranja quem o queira e o sustente, sem nunca mais ter de preocupar-se com o que há-de comer: aparece-lhe tudo sem trabalho. Veja como eu estou gordo e forte e como o meu pêlo é luzidio. Siga o meu exemplo!
Ouvindo aquilo, o Lobo disse consigo que o Cão tinha razão e que ele era um estúpido por ainda não ter pensado assim.
Porém, olhando melhor para o Cão, para ver bem o asseio e a fartura em que ele vivia, reparou num vinco que lhe amachucava o pêlo à volta do pescoço; achou aquilo esquisito e quis saber o que era.
– Isto não tem importância – respondeu o Cão.
– Mas dá-me que pensar e gostava de saber o que é – insistiu o Lobo.
– Pois se tem muito interesse, aí vai a explicação: isto é feito por uma coleira com que me prendem de dia, de maneira que eu não incomode nem morda ninguém.
– O quê? Então o Sr. Cão não vai para onde quer, nem faz o que lhe apetece?
– Isso não.
– Então desisto do seu conselho. Se para comer tenho de perder a minha liberdade, prefiro andar mal tratado e passar fome, mas ser livre, ser senhor de mim até à morte. Adeus, Sr. Cão, que o seu bem-estar é muito caro.
Dito isto, correu pela mata e desapareceu entre as árvores, ficando o Cão a pensar que talvez fosse melhor a fome sem a coleira que a fartura com ela.

Fábulas de Animais e Outros, Portugália Editora

COMPREENSÃO ESCRITA
1. Quem são as personagens do texto?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
2. “O Lobo andava magro e triste”. Porquê?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
3. Explica por que razão o Cão vivia gordo e bem tratado.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
4. Que conselhos o Cão deu ao Lobo?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
5. Porque é que o Lobo não aceitou o conselho do seu amigo Cão?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA

1. Procura no texto: 1.1. Dois determinantes artigos.
______________________________________________________________________
1.2. Dois determinantes possessivos.
______________________________________________________________________
1.3. Dois determinantes indefinidos.
______________________________________________________________________

2. O Cão é gordo.
2.1. Altera o grau do adjectivo, pondo-o no:
a) Superlativo absoluto sintético
______________________________________________________________________
b) Superlativo relativo de inferioridade
______________________________________________________________________
c) Comparativo de igualdade
______________________________________________________________________
d) Comparativo de superioridade
______________________________________________________________________

3. Completa as frases com os pronomes que te parecem indicados:

muitos eu esta quanto ele vosso

a) No nosso jardim e no _____ há muitas flores.
b) Aqui tens uma linda boneca. É ____ que queres?
c) ______ vou comprar um lindo presente para a minha mãe.
d) ______ custam esses brincos?
e) ______ são os interessados em comprá-los.




EXPRESSÃO ESCRITA

Também tu tiveste/tens um animal de que gostes muito.
Num pequeno texto fala-nos dele.

Boa sorte e bom trabalho!!!

TEXTO

O MACACO E O TUBARÃO
No tempo em que os animais falavam, havia um macaco muito esperto. Ele tinha orelhas grandes, olhos redondos e inteligentes, nariz pequenino e metediço, boca pequena e risonha, rosto oval e alegre, barrigudo e simpático que vivia em cima de uma palmeira, à beira mar.
Um dia, passou por ali, um tubarão. Com olhos redondos e pensativos, nariz comprido e glutão, boca muito grande e irónica e, vendo o macaco empoleirado, perguntou-lhe:
– Amigo, não queres vir passear e conhecer o mar?
– Bem gostaria, mas não sei nadar – respondeu o macaco.
– Isso não é problema. Eu levo-te nas minhas costas – disse o tubarão.
– Se assim for, não me importo de ir contigo.
Então, o macaco desceu da palmeira e foi ter com o tubarão. Instalou-se muito bem nas costas deste e agarrou-se à barbatana dorsal.
A viagem começou! O macaco estava muito contente e feliz com as maravilhas que ia vendo pelo mar fora. Quando já estavam no alto mar, o tubarão perguntou:
– Que tal, amigo, estás a gostar do passeio?
– Bastante. Que maravilhas vocês tem por aqui! – Respondeu o macaco.
– Sabes, amigo macaco, o meu pai está muito doente. Andei já por vários curandeiros e a doença parece não ter cura. Mas há aí um bom curandeiro, que receitou um medicamento que diz ser eficaz – disse o tubarão.
– Aí, é? – perguntou o macaco.
– Bom, ele disse que o Rei só poderia melhorar depois de comer um coração de macaco. Por isso vim buscar-te.
O macaco apercebendo-se da intenção do tubarão manteve-se em calmo e, por fim, disse:
– Sabes, amigo tubarão, nós os macacos temos o hábito de deixar o coração em casa. Mas eu não me importo de te dar o meu coração. Só que, para isso, teremos de voltar para ir buscá-lo.
O tubarão acreditou no macaco e viajou de regresso a casa deste. Quando chegaram junto da palmeira, o macaco desceu, trepou para sua casa e deixou-se ficar.
O tubarão, vendo aquela demora, disse:
– Então, amigo macaco, vamos?
– Não, obrigado, não estou interessado no passeio. Além disso, não sou burro!
Eduardo Medeiros
in Revista“ Tu cá, Tu lá”(Adaptação)

1. 1. O narrador é quem narra a história.
1. Classifica o narrador quanto à presença, justificando com expressões ou frases do texto.
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2. Quem são as personagens principais do texto?
______________________________________________________________________
3. Onde vivia o macaco?
______________________________________________________________________

4. “No tempo em que os animais falavam, havia um macaco.”
4.1. Faz o seu retrato:
a) Físico
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
b) Psicológico
____________________________________________________________________________________________________________________________________________

5. “Sabes, amigo macaco, o meu pai está muito doente – disse o tubarão.”
a) O que é que o tubarão queria do macaco?
______________________________________________________________________
b) E o macaco deu-lhe aquilo que ele queria?
______________________________________________________________________

Funcionamento da língua

1. Eu levo-te nas minhas costas – disse o tubarão.
a) Classifica morfologicamente as palavras sublinhadas
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2. Observa com atenção, a seguinte frase:

Aquele macaco é muito esperto.
a) Divide-a em seus constituintes imediatos.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
3. Do 1° parágrafo do texto, retira as preposições.
______________________________________________________________________

Expressão escrita
Certamente tens uma pessoa que consideras ser o seu melhor amigo.
Descreve-o fisicamente, não esquecendo de dar a conhecer as suas qualidades e os seus defeitos.
______________________________________________________________________Boa sorte e bom trabalho!!!

TEXTO

O MACACO E O TUBARÃO
No tempo em que os animais falavam, havia um macaco muito esperto. Ele tinha orelhas grandes, olhos redondos e inteligentes, nariz pequenino e glutão, boca pequena e risonha, rosto oval e alegre, barrigudo e simpático que vivia em cima de uma palmeira, à beira mar.
Um dia, passou por ali, um tubarão. Com olhos redondos e pensativos, nariz comprido e glutão, boca muito grande e irónica e, vendo o macaco empoleirado, perguntou-lhe:
– Amigo, não queres vir passear e conhecer o mar?
– Bem gostaria, mas não sei nadar – respondeu o macaco.
– Isso não é problema. Eu levo-te nas minhas costas – disse o tubarão.
– Se assim for, não me importo de ir contigo.
Então, o macaco desceu da palmeira e foi ter com o tubarão. Instalou-se muito bem nas costas deste e agarrou-se à barbatana dorsal.
A viagem começou. O macaco estava muito contente e feliz com as maravilhas que ia vendo pelo mar fora. Quando já estavam no alto mar, o tubarão perguntou:
– Que tal, amigo, estás a gostar do passeio?
– Bastante. Que maravilhas vocês tem por aqui! – Respondeu o macaco.
– Sabes, amigo macaco, o meu pai está muito doente. Andei já por vários curandeiros e a doença parece não ter cura. Mas há aí um bom curandeiro, que receitou um medicamento que diz ser eficaz – disse o tubarão.
– Aí, é? – perguntou o macaco.
– Bom, ele disse que o Rei só poderia melhorar depois de comer um coração de macaco. Por isso vim buscar-te.
O macaco apercebendo-se da intenção do tubarão manteve-se em calmo e, por fim, disse:
– Sabes, amigo tubarão, nós os macacos temos o hábito de deixar o coração em casa. Mas eu não me importo de te dar o meu coração. Só que, para isso, teremos de voltar para ir buscá-lo.
O tubarão acreditou no macaco e viajou de regresso a casa deste. Quando chegaram junto da palmeira, o macaco desceu, trepou para sua casa e deixou-se ficar.
O tubarão, vendo aquela demora, disse:
– Então, amigo macaco, vamos?
– Não, obrigado, não estou interessado no passeio. Além disso, não sou burro!
Eduardo Medeiros
in Revista“ Tu cá, Tu lá”(Adaptação)




1. O narrador é quem narra a história.
1. Classifica o narrador quanto à presença, justificando com expressões ou frases do texto.
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2. Para além das personagens principais, há personagens figurantes. Indica-as.
______________________________________________________________________
3. Onde vivia o macaco?
______________________________________________________________________
4. “Um dia, passou por ali, um tubarão.”
4.1. Faz o seu retrato:
a) Físico
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
b) Psicológico
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
5. “Sabes, amigo macaco, o meu pai está muito doente – disse o tubarão.”
a) O que é que o tubarão queria do macaco?
______________________________________________________________________
b) E o macaco deu-lhe aquilo que ele queria?
______________________________________________________________________

Funcionamento da língua

1. O macaco estava contente com o passeio.
a) Classifica morfologicamente as palavras sublinhadas.
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2. Observa com atenção, a seguinte frase:

O tubarão acreditou no macaco.
a) Divide-a em seus constituintes imediatos.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
3. Do 1° parágrafo do texto, retira as preposições.
______________________________________________________________________
Expressão escrita
Certamente tens uma pessoa que consideras ser o teu melhor amigo.
Descreve-o fisicamente, não esquecendo de dar a conhecer as suas qualidades e os seus defeitos.
______________________________________________________________________
Boa sorte e bom trabalho!!!

TEXTO

O enxoval de noiva

Pobre, mas muito trabalhadeira, a Maria foi um dia pedida em casamento. O noivo, João, natural de Porto Mosquito, era professor no Liceu do Palmarejo. Bom rapaz, cumpridor, raramente faltava ao serviço.
Com algumas economias julgando capaz de sustentar uma família, e escolhera para noiva Maria. Gostavam um do outro e Deus, por certo, havia de abençoá-los…!
Resolveu, então a Maria reparar o enxoval para o casamento. Não podia, entretanto, fazer muitas coisas, pois o dinheiro não abundava e os pais, já idosos e pobres, também não lhe poderiam prestar grande auxílio.
Uma tarde, estava a Maria sentada num banco à entrada da porta da casa, quando apareceu a Cláudia sua amiga de infância:
- Olá, Maria, estás tão só? – perguntou-lhe ao chegar.
- Sim, – respondeu-lhe, tenho estado aqui a pensar no meu enxoval. Tenho tão poucas coisas…
- Deixa lá, não te aflijas. Faz agora o que puderes e, mais tarde, quando casada, terás recursos para mais – acrescentou a Cláudia.
Conversaram ainda durante algum tempo, até que a Cláudia se despediu e foi-se embora.
Pelo caminho, porém, foi a pensar na maneira de ajudar a amiga. E, se bem o pensou, melhor o fez. Reuniu várias amigas e todas em conjunto, trataram do enxoval da Maria.
Dias antes do casamento dirigiram-se à casa da noiva, que, com grande surpresa, viu surgir ante os seus olhos, diferentes peças de roupas destinadas ao enxoval. Eram lindas toalhas, lençóis, guardanapos e muitas outras lembranças.
A Maria, comovida, abraçou-as a todas, agradeceu-lhes muito e aproveitou a ocasião para as convidar para o casamento.
Autor desconhecido


Após a leitura do texto, responde de forma clara e correcta às questões que te são colocadas.

1. A Maria foi pedida em casamento. Diz por quem.
______________________________________________________________________
2. Achas que ela aceitou o pedido? Justifica a tua resposta, baseando-te no texto.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
3. Quem a ajudou a realizar esse ideal?
______________________________________________________________________

4. Como o fizeram?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
5. Imagina a seguinte situação: “A Maria não se dava bem com as suas amigas. Mas estas querendo fazer as pazes com a Maria, levaram-lhe peças de roupa para o enxoval”.
5.1. Achas que a Maria deveria aceitar a oferta? Justifica a tua resposta.
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA

1. “Pobre, mas muito trabalhadeira, a Maria foi pedida em casamento...”.
a) Classifica morfologicamente as palavras sublinhadas na frase 1.
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2. Completa os espaços com as formas verbais adequadas:
a) Se eu _________ (ter – pretérito Imperfeito do Conjuntivo) dinheiro também______ _______ (ajudar – Condicional) a Maria.
b) Quando ela ____________ (casar – pretérito perfeito), as amigas _______________
(comprar – pretérito perfeito) vários presentes para lhe oferecer.
c) Eu __________ (estar – futuro do indicativo) nessa festa de casamento se ela me ___
__________ (convidar – futuro de Conjuntivo).

3. Identifica os elementos do SN sublinhados nas seguintes frases.
a) Aquele aluno estudioso tirou vinte valores no teste de Português.

b) Germano Almeida, grande escritor cabo-verdiano, recebeu um prémio.

c) O vestido de noiva estava muito bonito.

Expressão escrita

1. Numa breve e cuidada composição, diz porque é que duas pessoas se casam.
______________________________________________________________________

Boa sorte e bom trabalho!!!

Texto
A língua: Instrumento de comunicação

A língua é um instrumento que o homem criou através do trabalho, da luta para comunicar com os outros. E, isso deu-lhe uma grande força nova, porque ninguém mais ficou fechado consigo mesmo, passaram a comunicar uns com os outros, homens com homens, sociedades com sociedades, povo com povo, país com país continente com continente. Que maravilha! Foi o primeiro meio de comunicação natural que houve, a língua (...)
(...) E como a língua depende do ambiente em que se vive, cada povo criou a sua própria língua.
Se repararmos por exemplo, na gente que vive perto do mar, a sua língua tem muita coisa relacionada com o mar; quem vive no mato, a sua língua tem muita coisa relacionada com florestas. Um povo que vive no mato, por exemplo, não sabe dizer bote, não conhece o bote, não vive no mar.
Amílcar Cabral, in «PAIGC-Unidade e luta»

Lê atentamente o texto, antes de responderes as questões seguintes

COMPREENSÃO ESCRITA

1. “A língua é um instrumento que o homem criou através do trabalho e da luta.”
1.1. Para quê o homem criou a língua?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
1.2. O que é comunicar?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2. “A língua foi o primeiro meio de comunicação que houve.”
2.1. Para que haja comunicação, são necessários alguns elementos. Aponta-os.
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2.2. Será que os outros animais podem comunicar utilizando a língua? Porquê?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2.3. Que tipo de linguagem esses animais utilizam?
_____________________________________________________________________________
2.4. E o homem, que tipo de linguagem utiliza?
_____________________________________________________________________________
3. Comenta a seguinte afirmação:
“A língua depende do ambiente em que se vive.”
____________________________________________________________________________________________________________________________________________




FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA

1. Indica os tipos e as formas de comunicação correspondentes as seguintes frases:
a) Todos os dias vejo o “Jornal da noite”_________________________
b) Boas-horas – cumprimentou José Pedro, respondendo ao cumprimento do irmão. _________________________________________________________________
c) Escrevo-te esta carta, apenas para te dizer que estamos bem_____________________
______________________________________________________________________

2. Identifica os tipos de linguagem:

a) – Boa noite, meus queridos alunos.
– Boa noite, sra. Professora.
______________________________________________________________________
b)

______________________________________________________________________
c)

______________________________________________________________________


3. Faz a correspondência entre os elementos da coluna I com os da coluna II:
I II
1.Emissor . a . Meio através da qual circula a mensagem.
2. Código . b . Alguém que envia a mensagem.
3. Mensagem . c. Alguém que recebe a mensagem.
4. Canal . d . Situação a que se refere a mensagem.
5. Contexto . e. Informação transmitida.
6. Receptor

4. Identifica o tipo de código presente em cada uma das alíneas:
a) O emissor está presente fisicamente. _____________________________________
b) São frequentes as repetições, as hesitações e as exclamações. _________________
c) O vocabulário é escolhido e mais aperfeiçoado. ____________________________
d) O envio e a recepção imediata das mensagens. _____________________________
e) O emissor utiliza frases longas. _________________________________________
f) Há mais rigor no cumprimento das regras gramaticais. _______________________

EXPRESSÃO ESCRITA

O homem um ser social, por isso não pode viver só. Ele precisa comunicar-se com os outros. E sobre a comunicação que vais falar.

_____________________________________________________________________
Boa sorte!!!
O professor
Ricardino S. Rocha





Texto
A língua: Instrumento de comunicação

A língua é um instrumento que o homem criou através do trabalho, da luta para comunicar com os outros. E, isso deu-lhe uma grande força nova, porque ninguém mais ficou fechado consigo mesmo, passaram a comunicar uns com os outros, homens com homens, sociedades com sociedades, povo com povo, país com país continente com continente. Que maravilha! Foi o primeiro meio de comunicação natural que houve, a língua (...)
(...) E como a língua depende do ambiente em que se vive, cada povo criou a sua própria língua.
Se repararmos por exemplo, na gente que vive perto do mar, a sua língua tem muita coisa relacionada com o mar; quem vive no mato, a sua língua tem muita coisa relacionada com florestas. Um povo que vive no mato, por exemplo, não sabe dizer bote, não conhece o bote, não vive no mar.
Amílcar Cabral, in «PAIGC-Unidade e luta»


Lê atentamente o texto, antes de responderes as questões seguintes

COMPREENSÃO ESCRITA

1. “O homem um ser social, por isso não pode viver só.”
1.1. O que entendes por comunicação?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
1.2. Para quê o homem criou a língua?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2. “A língua foi o primeiro meio de comunicação que houve.”
2.1. Para que haja comunicação, são necessários alguns elementos. Aponta-os.
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2.2. Será que os outros animais podem comunicar utilizando a língua? Justifica a tua resposta.
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2.3. Que tipo de linguagem esses animais utilizam?
_____________________________________________________________________________
2.4. E o homem, que tipo de linguagem utiliza?
_____________________________________________________________________________
3.Comenta a seguinte afirmação:
“A língua depende do ambiente em que se vive.”
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________



FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA

1. Indica os tipos e as formas de comunicação correspondentes as seguintes frases:
a) Todos os dias vejo o “Jornal da noite”_________________________
b) Alô! Está lá? _________________________________________________________
d) Boas-horas – cumprimentou José Pedro, respondendo ao cumprimento do irmão. ______________________________________________________________________

2. Identifica os tipos de linguagem:

a) – Boa tarde, meus queridos alunos.
– Boa tarde, sra. Professora.
______________________________________________________________________
b)
______________________________________________________________________
c)

______________________________________________________________________

3. Faz a correspondência entre os elementos da coluna I com os da coluna II:
I II
1.Emissor . a. Alguém que recebe a mensagem..
2. Código . b . Alguém que envia a mensagem.
3. Mensagem . c. Meio através da qual circula a mensagem.
4. Canal . d . Situação a que se refere a mensagem.
5. Contexto . e. Informação transmitida.
6. Receptor .

4. Identifica o tipo de código presente em cada uma das alíneas:
a) O envio e a recepção imediata das mensagens. _____________________________
b) O emissor utiliza frases longas. _________________________________________
c) Há mais rigor no cumprimento das regras gramaticais. _______________________

d) O emissor está presente fisicamente. _____________________________________
e) São frequentes as repetições, as hesitações e as exclamações. _________________
f) O vocabulário é escolhido e mais aperfeiçoado. _____________________________
EXPRESSÃO ESCRITA

A linguagem é um meio de comunicação entre os seres vivos. É sobre a linguagem que vais falar.
_______________________________________________________________________
Boa sorte!!!
O professor
Ricardino S. Rocha

Lê o texto com atenção, depois responde as questões que te são postas:

Texto

O Pai Natal

Era uma vez um Pai Natal muito distraído.
Todos os anos, pela festa, fazia confusões: ora baralhava os pedidos, ora se enganava nas moradas.
Um dia até trocou os sacos de brinquedos! Deu aos meninos ricos os brinquedos destinados aos meninos pobres e vice-versa.
Zangado, o chefe dos pais natais, chamou-o e disse lhe:
- Se para o ano te enganares, deixas de ser Pai Natal!
O Pai Natal distraído prometeu que, no ano seguinte, teria mais cuidado.

Madalena Gomes, Contos para a Catarina







I
COMPREENSÃO ESCRITA

1. Dá um outro título ao texto.
______________________________________________________________________

2. Porquê que o Pai Natal estava atrapalhado?
______________________________________________________________________

3. Será que ele conseguiu resolver o problema? Diz o que aconteceu depois?
________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

4. Devemos ser distraídos? Porquê?
________________________________________________________________________
5. Quantos parágrafos tem o texto?
______________________________________________________________________

6. Que prendas preferias para este Natal?
______________________________________________________________________

7. Comenta a seguinte afirmação:
“O Natal é uma festa familiar.”
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA

1. Preenche o quadro, colocando uma cruz (X) na coluna adequada:


Palavras
Número de sílabas
Classificação
das palavras quanto ao número de sílabas
uma
duas
Três ou mais
Brinquedos




Pai




Natal




Baralhava





2. Classifica as seguintes palavras quanto à acentuação, colocando uma cruz (X) nas colunas adequada:

Palavras
Esdrúxulas
Grave
Aguda
Confusões



Distraído



Dúvida



Trocou




3. Coloca os acentos ou sinais gráficos nas seguintes palavras:

Arvores Orificio Sao
Lampada Importancia Terco


4. Coloca sinais de pontuação no texto seguinte:

Havia no ar um cheiro de canela e de pinheiro em cima da mesa tudo brilhava as velas as facas os copos as bolas de vidro as pinhas doiradas e as pessoas riam e diziam umas às outras “ Bom Natal ” Os copos tintilavam com um barulho de alegria e de festa



5. Nas palavras seguintes, marca com um hífen (-) onde puder fazer divisão silábica:

a) Passeio: ________________________
b) Abelha: ________________________
c) Couve-flor: _____________________
d) Transportasse: ___________________
e) Carroça: ______________________
f) Quarta-feira: _____________________


Boas Festas e Boas Notas!
O professor
Ricardino Rocha

Lê o texto com atenção, depois responde as questões que te são postas:

Texto

O Pai Natal

Era uma vez um Pai Natal muito distraído.
Todos os anos, pela festa, fazia confusões: ora baralhava os pedidos, ora se enganava nas moradas.
Um dia até trocou os sacos de brinquedos! Deu aos meninos ricos os brinquedos destinados aos meninos pobres e vice-versa.
Zangado, o chefe dos pais natais, chamou-o e disse lhe:
- Se para o ano te enganares, deixas de ser Pai Natal!
O Pai Natal distraído prometeu que, no ano seguinte, teria mais cuidado.

Madalena Gomes, Contos para a Catarina







I
COMPREENSÃO ESCRITA

1. Quantos parágrafos tem o texto?
______________________________________________________________________

2. O Pai Natal estava atrapalhado. Porquê?
________________________________________________________________________________________________________________________________________________

3. Ele conseguiu resolver o problema? O que aconteceu depois?
________________________________________________________________________________________________________________________________________________

4. Achas que devemos ser distraídos? Justifica a tua resposta.

________________________________________________________________________

5. Dá um outro título ao texto.
__________________________________________________________________________________

6. Que prendas preferias para este Natal?
__________________________________________________________________________________

7. “O Natal é uma festa familiar.” Comenta esta afirmação.
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA

1. Preenche o quadro, colocando uma cruz (X) na coluna adequada:


Palavras
Número de sílabas
Classificação
das palavras quanto ao número de sílabas
uma
duas
Três ou mais
Pai




Baralhava




Natal




Brinquedos





2. Classifica as seguintes palavras quanto à acentuação, colocando uma cruz (X) nas colunas adequada:

Palavras
Esdrúxulas
Grave
Aguda
Distraído



Dúvida



Trocou



Confusões




3. Coloca os acentos ou sinais gráficos nas seguintes palavras:

Sabao Facil Cafe
Acucar Estomago Camara

4. Coloca sinais de pontuação no texto seguinte:

Havia no ar um cheiro de canela e de pinheiro Em cima da mesa tudo brilhava as velas as facas os copos as bolas de vidro as pinhas doiradas E as pessoas riam e diziam umas às outras “ Bom Natal ” Os copos tintilavam com um barulho de alegria e de festa





5. Nas palavras seguintes, marca com um hífen (-) onde puder fazer divisão silábica:

a) Substituto: _____________________
b) Aprender: _____________________
c) Amor-perfeito: __________________
d) Seguinte: ______________________
e) Quinta-feira: ____________________
f) Prometeu _______________________

Boas Festas e Boas Notas!
O professor
Ricardino Rocha

Texto
Lê o texto com atenção, depois responde as questões que te são postas.

Texto

QUE MEDO!

Nessa noite de lua-nova, mais escura que um tição, o Manuel que vinha de casa dos avós, trazia a lanterna acessa. E a luz ia incidindo nas pedras e nos buracos do carreirinho que, entre campos e bouças, ia dar a sua casa.
De repente a lanterna deixou de iluminar, e o Manuel fechou os olhos por breves instantes para se habituar à escuridão. E continuou a caminhada agarrado a um pau de giesta, a fazer as vezes de bengala.
Não se preocupou muito porque sabia o caminho de cor. Para dizer a verdade, conhecia-o tão bem como as próprias mãos.
O silêncio da serra era tão grande que ele até conseguia ouvir lá ao fundo a água do ribeiro a correr!
De repente, numa curva apertada do caminho, o Manuel estremeceu. Perto de si qualquer coisa bulia e deixava escapar um som esquisito.
- Que será? Que será? – pensou.
E cheio de medo, começou a correr com todas as forças que tinha.
Chegou a casa e não conseguia falar.
- Que aconteceu, rapaz? – perguntou o pai.
- Ai que ele está mais branco que cal!... – admirou a mãe.
- Ali... ali... ali... – gaguejou o Manuel.
- Fala devagarinho!
Devagar, muito devagarinho, o Manuel contou tudo.
- Anda comigo, rapaz! Vamos tirar todas as dúvidas! – disse o pai.
Puseram uma pilha nova na lanterna e meteram-se a caminho.
Quando chegaram à curva, o pai do Manuel apontou o foco de luz da lanterna para o local donde vinha o barulho.
E o Manuel riu-se.
Era um simples saco de plástico que, levado pelo vento, estava preso nas trepas de um carvalho.
Foi remédio eficaz. A partir dessa noite o Manuel nunca mais teve medo à noite.
António Mota
Abada de histórias
VOCABULÁRIO
Tição................................ Carvão
Bouças............................. Mato, terreno inculto
Carreirinho...................... Caminho estreito

Com base no texto que acabaste de ler, responde de forma clara as seguintes questões:

1. Identifica as personagens do texto.
__________________________________________________________________________________

2. Diz qual foi a reação do Manuel quando sentiu medo.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
3. Transcreve do texto expressões relacionadas com o medo.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

4. “Quando chegaram à curva, o pai do Manuel apontou o foco de luz da lanterna para o local donde vinha o barulho.”
4.1. Afinal o que lhe tinha provocado tanto medo?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA

1. Copia do texto um exemplo dos seguintes tipos de frase:
a) Declarativo
___________________________________________________________________________
b) Exclamativo
___________________________________________________________________________
c) Imperativo
___________________________________________________________________________

2. “ - Ali... ali... ali... – gaguejou o Manuel.
- Fala devagarinho!”

2.1. Na frase 2. há sinais de pontuação.
a) Indica-os.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

b) Porque podes afirmar que o Manuel recebeu uma ordem?
_________________________________________________________________________________

3. “O Manuel prometeu que teria mais cuidado”!
3.1. Passa a frase acima para:
a) Forma negativa
___________________________________________________________________________
b) Tipo interrogativo
___________________________________________________________________________



4. Preenche a grelha com os seguintes Nomes:
vento régua Gisele lápis multidão rapaz Maio turma
medo casa pedra silêncio enxame filha Castelão

Comuns
Próprios
Colectivos
Concretos
Abstractos
















5. Completa o quadro com os Nomes quanto:
5.1. ao Género:
Masculino
Feminino
Cidadão


Ovelha
Genro

.ao Número:
Singular
Plural
Papel


Capitães
giz

5.2. ao grau:

Aumentativo
Diminutivo
casarão


Rapazinho
gatarrão



EXPRESSÃO ESCRITA

Certamente já tiveste medo em alguma situação.
Numa cuidada composição, descreve-a.
__________________________________________________________________________________
Bom trabalho e boa sorte!!!
O professor
Ricardino Rocha




Lê o texto com atenção, depois responde as questões que te são postas.

TEXTO

A Bela Princesa

(…) Ao romper da manhã, Branca de Neve e o escudeiro partiram do palácio, rumo à floresta, o que intrigou bastante a princesa, pois não acreditava que fosse apenas um passeio. A palidez do rosto do escudeiro e o seu ar triste, sobressaíam de maneira muito estranha e via-se que mal conseguia suster as lágrimas.
Ao chegar a uma clareira, Branca de Neve pediu-lhe que a deixasse apanhar algumas flores, pois eram tão lindas e perfumadas.
Tinha dado alguns passos quando, virando simplesmente, viu o escudeiro aproximando-se de punhal pronto para atacar. Branca de Neve soltou um grito, deixando-o como que paralizado.
Caindo de joelhos, o fiel escudeiro disse:
- Foge princesa, para bem longe. A malvada Rainha ordenou-me que que matasse e lhe levasse o teu coração neste estojo. Por Deus, princesa juro, não consigo fazer isso. Perdoa-me se te assustei.
E, dizendo isto, tiroa a seta da aljava, consertou o arco e matou um pequeno corço que passava veloz. Tirou-lhe o coração, guardou-o no estojo e partiu a cavalo em direcção ao palácio, gritando:
- Fuja para bem longe, minha querida menina, para muito longe! Não esqueça que a Rainha é uma bruxa malvada.
Cheio de medo, Branca de Neve correu sem destino pela densa floresta, embrenhando-se cada vez mais. Apenas sabia que tinha que fugir para muito longe sem perda de tempo.
Finalmente exausta, chegou a uma clareira onde, através do rendilhado das copas das árvores, a Lua iluminava muito palidamente. Tinha anoitecido. Sem forças para continuar, caiu no chão chorando amargamente. O cansaço foi mais forte e os olhos foram-se fechando, e ela adormeceu profundamente. (…)
Isabel Maria P. N. Ferreira,
As minhas primeiras histórias (adaptado)

COMPREENSÃO ESCRITA

1. O texto conta a história da Branca de Neve.
1.1. Com quem partiu Branca de Neve do palácio?
_________________________________________________________________________________
1.2. Para onde foram eles?
_________________________________________________________________________________
1.3. Qual foi o pedido que a Branca de Neve fez ao escudeiro?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
1.4. A uma dada altura, a Branca de Neve, exausta, já não tinha forças para continuar. O que lhe aconteceu?
__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA

1. Procura no texto: 1.1. Dois determinantes artigos definidos.
_________________________________________________________________________________
1.2. Dois determinantes artigos indefinidos.
_________________________________________________________________________________
1.3. Dois determinantes possessivos.
_________________________________________________________________________________
1.4. Dois determinantes indefinidos.
_________________________________________________________________________________

2. A princesa é linda.
2.1. Classifica morfologicamente a palavra sublinhada.
_________________________________________________________________________________
2.2. Escreve de novo a mesma frase no plural.
_________________________________________________________________________________

3. Completa o quadro com os adjectivos:
Masculino
Feminino
Plural (masculino)
Fofo



Nua

Trabalhador



Espanhola



Franceses
Fanfarrão


Simples



EXPRESSÃO ESCRITA
Finalmente exausta, chegou a uma clareira… Tinha anoitecido. Sem forças para continuar, caiu no chão chorando amargamente. O cansaço foi mais forte e os olhos foram-se fechando, e ela adormeceu profundamente. (…)
O que terá acontecido depois? Nada sabemos.
Numa pequena composição, imagina como foi.
__________________________________________________________________________________
Boa sorte e bom trabalho!!!
O professor
Ricardino Rocha

Lê o texto com atenção, depois responde as questões que te são postas.

TEXTO

A Bela Princesa

(…) Ao romper da manhã, Branca de Neve e o escudeiro partiram do palácio, rumo à floresta, o que intrigou bastante a princesa, pois não acreditava que fosse apenas um passeio. A palidez do rosto do escudeiro e o seu ar triste, sobressaíam de maneira muito estranha e via-se que mal conseguia suster as lágrimas.
Ao chegar a uma clareira, Branca de Neve pediu-lhe que a deixasse apanhar algumas flores, pois eram tão lindas e perfumadas.
Tinha dado alguns passos quando, virando simplesmente, viu o escudeiro aproximando-se de punhal pronto para atacar. Branca de Neve soltou um grito, deixando-o como que paralizado.
Caindo de joelhos, o fiel escudeiro disse:
- Foge princesa, para bem longe. A malvada Rainha ordenou-me que que matasse e lhe levasse o teu coração neste estojo. Por Deus, princesa juro, não consigo fazer isso. Perdoa-me se te assustei.
E, dizendo isto, tiroa a seta da aljava, consertou o arco e matou um pequeno corço que passava veloz. Tirou-lhe o coração, guardou-o no estojo e partiu a cavalo em direcção ao palácio, gritando:
- Fuja para bem longe, minha querida menina, para muito longe! Não esqueça que a Rainha é uma bruxa malvada.
Cheio de medo, Branca de Neve correu sem destino pela densa floresta, embrenhando-se cada vez mais. Apenas sabia que tinha que fugir para muito longe sem perda de tempo.
Finalmente exausta, chegou a uma clareira onde, através do rendilhado das copas das árvores, a Lua iluminava muito palidamente. Tinha anoitecido. Sem forças para continuar, caiu no chão chorando amargamente. O cansaço foi mais forte e os olhos foram-se fechando, e ela adormeceu profundamente. (…)
Isabel Maria P. N. Ferreira,
As minhas primeiras histórias (adaptado)

COMPREENSÃO ESCRITA

1. Branca de Neve é a figura principal que acabaste de ler.
1.1. Diz o nome da pessoa com quem ela partiu do palácio?
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1.2. Porque é que a Branca de Neve viu-se obrigada a abandonar o palácio?
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1.3. Qual foi o pedido que a Branca de Neve fez ao escudeiro?
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1.4. Quando já muito cansada e sem forças para continuar, aconteceu algo de inesperado à jovenzinha. O que lhe aconteceu?
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FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA

1. Procura no texto: 1.1. Dois determinantes artigos definidos.
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1.2. Dois determinantes artigos indefinidos.
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1.3. Dois determinantes possessivos.
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1.4. Dois determinantes indefinidos.
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2. O escudeiro é inteligente .
2.1. Classifica morfologicamente a palavra sublinhada.
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2.2. Escreve de novo a mesma frase no plural.
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3. Completa o quadro com os adjectivos:
Masculino
Feminino
Plural (masculino)
Gostoso



Crua

Falador



Espanhola



Portugueses
Beirão




Maiores


EXPRESSÃO ESCRITA
Finalmente exausta, chegou a uma clareira… Tinha anoitecido. Sem forças para continuar, caiu no chão chorando amargamente. O cansaço foi mais forte e os olhos foram-se fechando, e ela adormeceu profundamente. (…)
O que terá acontecido depois? Nada sabemos.
Numa pequena composição, imagina como foi.
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Boa sorte e bom trabalho!!!
O professor
Ricardino Rocha

Lê o texto com atenção, depois responde as questões que te são postas.

TEXTO

Quicas

Era o Quicas.
Ninguém sabia donde tinha vindo. Ninguém lhe conhecia nem pai nem mãe. Quando, certa noite, o senhor Joaquim Santos, mas conhecido por Quim Santos, dono da papelaria Santos, chegou a casa, viu, no degrau da entrada, qualquer coisa como uma bola de trapos. Mas, ao agarrá-la para deitar fora, sentiu que a bola tinha pêlos, tinha picos e se mexia e gemia. Era um gato que parecia acabado de nascer abandonado por alguém ali.
Quim Santos pôs o gatinho na palma da mão esquerda e, com a direita, abriu a porta, gritando:
– Maria!Olha o que nos vieram pôr em casa.
A mulher apareceu, correndo, pegou no bichinho que continuava a gemer, cheio de frio, talvez cheio de fome; e, dizendo “coitadinho, coitadinho”, pôs-se a aquecê-lo e foi buscar um pires com leite. Mal abrindo os olhitos, mal seguro nas patinhas, ele deitou de fora a língua muito pequena e começou a lamber o pires. Assim veio encontrar a filha dos donos de casa, a Paulinha, que tinha pouco mais de um ano e quase só sabia dizer “papá” e “mamã”.
A menina pensou que era um brinquedo que o pai lhe trazia e quis pegar-lhe. Mas a mãe disse-lhe:
– Cuidado!É um gato de verdade. É um gatinho.
E, como a Paulinha teimava em agarrá-lo, Quim Santos segurou-lhe os braços e explicou também:
– É um gatito. Ora diz lá: ga-ti-to.
E a Paulinha disse:
– Qui...cas.
– Quicas? – Repetiu o pai, a rir. – Pois então já tem nome: é o Quicas.
E assim o Quicas passou a fazer parte da família Santos.
Leonel Neves, O Cão, Gato e a Árvore, Edições Asa

COMPREENSÃO ESCRITA

1. Como classificas o narrador desta história quanto à presença? Justifica com uma frase do texto.
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2. O que o senhor Joaquim encontrou no degrau da escada da sua casa?
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3. De inicio, o que lhe pareceu?
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4. Depois de agarrar no gatinho, o que fez ele?
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5. O que a Dona Maria fez ao gato?
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6. Os pais da Paulinha não a deixaram pegar no gatinho. Refere a razão desta atitude.
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7. Identifica as partes da narrativa no texto.

FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA

1. Sublinha todas as preposições e as contracções de preposições no seguinte excerto do texto:
“Quando, certa noite, o senhor Joaquim Santos, mas conhecido por Quim Santos, dono da papelaria Santos, chegou a casa, viu, no degrau da entrada, qualquer coisa como uma bola de trapos. Mas, ao agarrá-la para deitar fora, sentiu que a bola tinha pêlos, tinha picos e se mexia e gemia.”

2. Completa as frases com os pronomes que te parecem indicados:

muitos eu esta quanto ele vosso

a) No nosso jardim e no _____ há muitas flores.
b) Aqui tens uma linda boneca. É ____ que queres?
c) ______ vou comprar um lindo presente para a minha mãe.
d) ______ custam esses brincos?
e) ______ são os interessados em comprá-los.

EXPRESSÃO ESCRITA

‘’Ninguém sabia donde tinha vindo. Ninguém lhe conhecia pai nem mãe... ’’
Redige um texto no qual imaginas como é que Quicas apareceu à porta do senhor Joaquim Santos, de onde veio, quem o trouxe...
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Boa sorte e bom trabalho!!!
O professor
Ricardino Rocha


Lê o texto com atenção, depois responde as questões que te são postas.

TEXTO

Quicas

Era o Quicas.
Ninguém sabia donde tinha vindo. Ninguém lhe conhecia nem pai nem mãe. Quando, certa noite, o senhor Joaquim Santos, mas conhecido por Quim Santos, dono da papelaria Santos, chegou a casa, viu, no degrau da entrada, qualquer coisa como uma bola de trapos. Mas, ao agarrá-la para deitar fora, sentiu que a bola tinha pêlos, tinha picos e se mexia e gemia. Era um gato que parecia acabado de nascer abandonado por alguém ali.
Quim Santos pôs o gatinho na palma da mão esquerda e, com a direita, abriu a porta, gritando:
– Maria!Olha o que nos vieram pôr em casa.
A mulher apareceu, correndo, pegou no bichinho que continuava a gemer, cheio de frio, talvez cheio de fome; e, dizendo “coitadinho, coitadinho”, pôs-se a aquecê-lo e foi buscar um pires com leite. Mal abrindo os olhitos, mal seguro nas patinhas, ele deitou de fora a língua muito pequena e começou a lamber o pires. Assim veio encontrar a filha dos donos de casa, a Paulinha, que tinha pouco mais de um ano e quase só sabia dizer “papá” e “mamã”.
A menina pensou que era um brinquedo que o pai lhe trazia e quis pegar-lhe. Mas a mãe disse-lhe:
– Cuidado!É um gato de verdade. É um gatinho.
E, como a Paulinha teimava em agarrá-lo, Quim Santos segurou-lhe os braços e explicou também:
– É um gatito. Ora diz lá: ga-ti-to.
E a Paulinha disse:
– Qui... cas.
– Quicas? – Repetiu o pai, a rir. – Pois então já tem nome: é o Quicas.
E assim o Quicas passou a fazer parte da família Santos.
Leonel Neves, O Cão, Gato e a Árvore, Edições Asa

COMPREENSÃO ESCRITA

1. Identifica as personagens principais e secundárias do texto.
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2. O que o senhor Joaquim encontrou no degrau da escada da sua casa?
__________________________________________________________________________________
3. Depois de agarrar no gatinho, o que fez ele?
__________________________________________________________________________________
4. Diz o que sentiu a Dona Maria quando o marido lhe mostrou o gatinho.
__________________________________________________________________________________

5. O que a Dona Maria fez ao gato?
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6. Os pais da Paulinha não a deixaram pegar no gatinho. Diz a razão desta atitude.
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7. Classifica a acção do texto quanto à conclusão e justifica a tua resposta.
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FUNCIONAMENTO DA LÍNGUA

1. Sublinha todas as preposições e as contracções de preposições no seguinte excerto do texto:
“A mulher apareceu, correndo, pegou no bichinho que continuava a gemer, cheio de frio, talvez cheio de fome; e, dizendo “coitadinho, coitadinho”, pôs-se a aquecê-lo e foi buscar um pires com leite. Mal abrindo os olhitos, mal seguro nas patinhas, ele deitou de fora a língua muito pequena e começou a lamber o pires.”

2. Completa as frases com os pronomes que te parecem indicados:

quanto muitas eu este nosso ele

a) No vosso jardim e no _____ há muitas flores.
b) Aqui tens um lindo vestido. É ____ que queres?
c) ______ comprou um lindo presente para a sua mãe.
d) ______ custam esses brincos?
e) ______ são as interessadas em comprá-los.

EXPRESSÃO ESCRITA

‘’Ninguém sabia donde tinha vindo. Ninguém lhe conhecia pai nem mãe... ’’
Redige um texto no qual imaginas como é que Quicas apareceu à porta do senhor Joaquim Santos, de onde veio, quem o trouxe...
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Boa sorte e bom trabalho!!!
O professor
Ricardino Rocha

Lê o texto com muita atenção antes de responderes as seguintes perguntas.

O Sinaleiro
Um dia, um menino disse assim:
- Quero ser sinaleiro.
Mas como não sabia muito bem o que é que um sinaleiro fazia, resolveu ir ter com o sinaleiro a sério e fazer-lhe umas perguntas.
Chegou a um cruzamento e lá estava de luvas e chapéu branco, a dirigir o trânsito. Teve que esperar um bom pedaço, até os carros pararem; logo a seguir correu para o pé do sinaleiro e disse-lhe:
- Bom dia senhor sinaleiro.
- Olá, menino – respondeu o sinaleiro, enquanto erguia uma mão para mandar parar alguns carros. Com a mão erguida parecia mesmo que estava a dizer olá ao menino.
- Posso-lhe fazer umas perguntas? – disse o menino.
- Agora? – Perguntou o sinaleiro, ao mesmo tempo que fazia sinal de avançar os carros da direita.
- Sim, agora.
- Bom, diz lá.
- O senhor gosta do seu trabalho?
- Uns dias gosto, outros não gosto – respondeu o sinaleiro, fazendo sinal aos carros da esquerda para avançar e fazendo parar os da frente.
- Então, explique-me lá o seu trabalho – insistiu o menino.
- Agora?
- Sim, agora.
- Bom, o meu trabalho é assim: levanto os braços todo o dia, faço gestos para aqui, gestos para ali, gestos para acolá, viro-me para o norte, viro-me para o sul, viro-me para o leste, viro-me para o oeste mando carros avançar enquanto mando outros parar, mando os carros todos parar para as pessoas poderem atravessar a rua, e tendo sempre que tomar decisões muito depressa, porque senão pode haver desastres enormes. Mesmo assim, às vezes, as pessoas que vão guiar esquecem-se de olhar para os meus braços, os carros vão uns contra os outros e as pessoas magoam-se. Já vês que isto de ser sinaleiro é uma grande responsabilidade! E é cansativo também! Às vezes chego a casa com os braços e as costas tão cansados que nem apetece jantar, só quero é meter-me na cama e dormir.

Sérgio Godinho, A Caixa


1.“ O menino resolveu ir ter com um sinaleiro a sério.”
1.1. Porque tomou a decisão de ir ter com o sinaleiro?
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1.2. Como terá ele reconhecido um sinaleiro naquele homem?
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1.3. Em vez de dirigir directamente a um sinaleiro a criança poderia ter comunicado com ele à distância. De que maneira? (Dá apenas um exemplo)
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2. Bom dia,
senhor
Sinaleiro









2.1. Que tipo de linguagem o menino utilizou ao comunicar com o Sinaleiro?
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2.2. Como reagiu o sinaleiro àquele cumprimento?
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3. “Posso fazer umas perguntas?
3.1. Recorda o esquema da comunicação e completa:
Contexto ……………………….
Emissor …………………………
Mensagem ……………………...
Receptor ………………………...
Canal ……………………………
Código ………………………….

4. “ O senhor gosta do trabalho?”
4.1. Que opinião tem o Sinaleiro do trabalho que faz?
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4.2. Se entrevistasses um sinaleiro que perguntas lhe farias? (Dá três exemplos)
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4.3.No seu trabalho o Sinaleiro comunica sem falar. Explica como.
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4.4. Às vezes, não consegue comunicar como desejaria. Porquê?
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4.5.Com quem pretende ele comunicar?
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4.6.Por que razão chegará ele, por vezes, cansado à casa?
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Bom Trabalho!
OsProfessores: Rosa Lopes
Ricardino Roc