quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Mornas eram as noites: Filho de Deus nenhum


Tema: filho de Deus nenhum 
Professor: Ricardino rocha
Aluno: Saturnino Lopes Tavares
Introdução
O objectivo desse trabalho é analisar e estudar a obra «Mornas eram as noites» especificamente o texto intitulado «o filho de deus nenhum» cujo a autora e Dina Salústio.
Dados bibliográficos da autora
Dina Salústio nasceu em santo Antão, cabo verde. Professora, assistente social e jornalista, trabalhou em Portugal, angola e cabo verde. Tem colaboração em prosa e poesia a imprensa cabo-verdiana e no estrangeiro. Em 1994 foi-lhe atribuído o primeiro premio de literatura infantil em cabo verde e no mesmo ano publicou mornas eram as noites, uma colectânea de 35 cinco contos. Membro da associação dos escritores cabo-verdianos participou na antologia de poesia cabo-verdiano mera biles de veias ao sal e na colectânea de cabo verde.


Categorias da narrativa
Narrador→ ser imaginário num texto criado pelo autor, encarregado de contar e narrar a história
Presença: é participante. Ex.: aparentemente revoltamo-nos com tudo.
Quando a papel na acção
Homodiegetico: participa na história como personagem secundaria.
Quanto a ciência
Omnisciente: sabe de tudo que esta a passar no interior das personagens. Ex.: homens e mulheres enfortecidos atacaram a cadeia onde se encontra detida a assassina do pequeno Lizandro.
Quanto a visão
  
  Focalização interna: o narrador sabe tanto como as personagens conta o facto com a capacidade de uma personagem integrada com a história. Ex.: o Lizandro não conheceu alegria, apenas tristezas que o seu corpo cedo recusou.
Personagens
Lizandro; madrasta; homens e mulheres.
Personagem principal: Lizandro, porque toda a história gira a volta dele.
Personagem secundaria: madrasta, porque desempenha um papel menos importante na acção.
Personagens figurantes: outras crianças; homens e mulheres, porque não fazem nada só aparecem os nomes.
Caracterização directa
Autocaracterizarão: quando a personagem caracteriza si mesmo. Ex.: éramos um povo de grades costumes.
Caracterização indirecta: feita a partir de opiniões deduzidas pelo leitor, por meio de atitude. Ex.: vamos fabricando as teorias para justificar a insensibilidade e o ser cruel que existe em nos.
Caracterização física: ex.: pequeno Lizandro de mãos e cabeças arrebentados.
Caracterização psicológica: não conheceu alegrias apenas tristezas.
Acções
Acontecimentos: assassinato do Lizandro.
Acção principal: ataque a cadeia onde encontra detida a assassina do Lizandro.
Acção secundaria: morte do pequeno Lizandro.

Sequência narrativa das acções
Encadeamento: porque a história e linear.
Delimitação
Aberta: não sabemos o destino final. Ex.: continuamos calados e a estatística não fala.
Espaço: local onde decore acção: no Sal.
Espaço físico: lugar concreto onde decore os acontecimentos
Micro espaço: no Sal
Macro espaço: Cabo Verde
Espaço social: reflecte as características culturais políticas e económicas e morais de uma sociedade. Ex.: na normalidade do quotidiano a violência ganha espaço e afirma-se
Espaço psicológico: espaço abstracto vivido pelo personagem
Tempo cronológico: tempo real e específico. Ex.: hoje, sentimentos de compaixão.
Tempo psicológico: tempo interior vivido pelo personagem. Ex.: alguns defendem que a nossa dureza vem das rochas da fome e da seca outros encaixam-na na escravatura.
 Analepse_: quando há um recuo na história.  
Prolepse: quando há um avanço na história: ex.: nos habituando a casos semelhantes que se multiplicam.
Modo de expressão literária
Narração: modo de representação que indica o relato de acontecimentos: ex.: aparentemente revoltamo-nos com rudo.
Dialogo: modo de expressão que indica a mudança de fala das personagens.
Monólogo: modo de expressão que indica a fala da personagem consigo mesmo. Ex.: a sensibilidade que no caracterizava existia mesmo.
Discrição: modo de representação que indica informação sobre as personagens. Ex.: homens e mulheres enfortecidos.
Recurso estilístico: enumeração. Ex.: nunca teria um professor, um amigo, um trabalho.
Pleonasmo: ex.: o ser cruel que excite em todos nos.
Interrogação: ex.: ou não terá sido assim tão de repente.
Níveis de língua: corrente. Ex.: éramos um povo de brandos costumes.
Níveis de língua familiar: onde estão os três anos dos teus filhos.
Níveis de língua cuidado: na normalidade do quotidiano a violência ganha espaço e afirma-se
  
Conclusão
Este trabalho foi extremamente importante porque adquiri muitos conhecimentos ao realiza-lo. Pude constatar que esta autora tem um nível considerado de importância na literatura cabo-verdiana.
Bibliografia
Dicionário académico de língua portuguesa;
Gramática da língua portuguesa;
Mornas eram as noites da autora Dina Salústio.

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