terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Binômio fantástico: Coruja e alface

Coruja e alface
Era uma vez uma Coruja que vivia na floresta. Ela não conhecia quase nada. Só conhecia os animais e algumas plantas da floresta.
Um dia a Coruja resolveu ir passear na cidade. Quando ela estava a ver o que tinha na cidade, viu um lugar muito verde e ficou curiosa. Foi ver o que era. Era um lugar cheio de hortaliças e a coruja disse:
- É uma horta!!
A Coruja ficou muito feliz e foi perguntando o nome de cada hortaliça. Quando chegou na Alface, ela perguntou o nome dela e a Alface respondeu:
- Eu não tenho nome. Eles não me deram um nome.
E a Coruja muito triste pela alface pensou um pouco e disse, sorrindo:
- Vou te dar um nome muito especial: Ariel!
- Ariel!? Porquê? – Perguntou a Alface.
- Porque é nome de uma princesa que eu gosto muito. – Respondeu a Coruja.
- E qual é o teu nome? – Perguntou a Alface.
- O meu nome é Ana.
- É um nome muito lindo.
Elas continuaram a conversar e ficaram muito amigas.
Todos os dias a Coruja Ana visitava a sua amiga Alface Ariel. Um dia a Coruja não foi visitar a Alface porque estava doente. Mas Alface não sabia e ficou muito triste ao mesmo tempo zangada.
No outro dia, a Coruja foi visitar a Ariel. Encontrou-a muito zangada e esta nem ligava ao que ela falava. A Coruja disse:
- Você ouviu o que eu estava a falar?
A Ariel, muito zangada, disse:
- Ontem por que você não veio me visitar?
- Então é por isso que estás zangada comigo? Ontem não vim te visitar porque estava doente.
Alface colocou as suas folhinhas na cabeça e disse:
- Oh! Me desculpe, minha amiga.
- Está bem. Não faz mal.

E elas viveram felizes para sempre.
Roseane Gomes Garcia
6º classe - Escola 13 de janeiro
Palmarejo, Cidade da Praia

Binómio fanático: Polícia e Formiga

Polícia e Formiga
Era uma vez um polícia que se chamava Carara. Ele gostava de caçar formigas.
Um dia Carara foi caçar formigas e encontrou uma que era muito forte e valente que se chamava Jurira. Eles ficaram frente-a-frente.
A formiga perguntou:
- Você é o caçador de formigas?
- Sim. – Respondeu ele.
- Ó polícia, nós estamos cara a cara finalmente.
- Eu vou acabar contigo agora. – Ameaçou o polícia
Começou a luta. Lutaram, lutaram até que Carara falou:
- Você é forte e bom combatente.
Mesmo assim o combate não continuou e Jurira ficou em cima de Carara.
 A formiga disse:
- Eu não vou te matar porque não sou assassino. Eu quero te conhecer e ser teu amigo. Deu-lhe a mão para ele levantar.
Quando Carara levantou disse à formiga:
 - As formigas mataram toda a minha família e eu fiquei aqui sozinho sem ninguém.
- Eu também fiquei aqui sozinho neste mundo. Os polícias mataram a minha família. Eu lutei para salvar a minha, mas não consegui. – Contou a formiga.
- Nós temos a mesma história! – Admirou-se o polícia.
- É verdade. Vamos ser amigos para sempre!?
- Vamos.
Eles viveram felizes e por causa da sua amizade com a formiga, o polícia passou a ser o maior protetor das formigas.

Cileny Tavares Duarte
6º classe - escola 13 de janeiro
Palmarejo, Cidade da Praia

Binômio fantástico. Lobo e Sopa

 Lobo e sopa
Era uma vez um lobo que se chamava Besourinho. Ele era muito esfomeado e a sopa era rica e ela chamada Belita. O lobo estava faminto e a sopa era… uma sopa rica num prato mágico.
Um dia o lobo estava muito esfomeado e a sopa estava em cima da mesa.
O lobo disse:
 - Eu vou te comer, sopa! Vou te matar.
E a sopa respondeu:
- Não! Você não vai me comer nem me matar.
- Hã! Não vou te comer? Então vamos brigar!
- Sim. Nós vamos brigar!
O lobo viu que a sopa estava tão quente que o fumo saía e provocava muito calor nele. Grossas gotas de suor pingavam-lhe todas as partes do seu corpo e ele quase não se aguentava de pé.
Decidiu chamar os seus dois irmãos famintos: Besourão e Lobão.
Quando os dois chegaram viram aquela delícia em cima da mesa e as suas barrigas começaram a roncar de tanta fome que arreganharam os dentes de contentes e esfregaram as mãos de contente.
Belita ficou assustada, mas tomou coragem e gritou os irmãos: Canjica e Sopão. Vieram e começou aquela confusão: os lobos abrem a boca para comer a sopa e ela com ajuda dos irmãos nos seus pratos mágicos voam pela cozinha e…entre facas, garfos e panelas, Belita tropeçou e caiu no chão.
Besourinho correu e quando ia meter o seu bocão no prato, Canjica e Sopão pegaram numa panela com água quente e jogaram em cima da cabeça dele e dos seus irmãos.
- Ai! Ui! – Gritaram eles.
Fugiram para as suas casas. A sopa e os seus irmãos riram tanto daquela cena que sempre que uma sopa estiver quente lembra dos três lobos famintos.

Djennifer Delmira Gonçalves da Veiga
6ª classe - Escola 13 de janeiro
 Palmarejo, Cidade da Praia

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Binómio fantástico: A estrela e o peixe



A estrela e o peixe
Era uma vez uma estrela e um peixe.
Um dia o peixe estava sozinho no mar e decidiu fazer um pedido a uma estrela no céu. Olhou para o céu e pediu:
- Estrelinha, estrelinha, por favor, dá-me um amigo para que eu possa brincar com ele?
A estrela respondeu:
- Eu sou sua amiga, eu te acompanho e te protejo onde estiveres.
Então o peixe disse:
- Manda-me uma prova.
De repente, apareceram dois tubarões atrás do peixe e queriam comê-lo.
Ele correu, correu de um lado para o outro até que disse:
- Estrelinha, estrelinha, por favor, ajuda-me.
A estrela mandou um lazer e matou os dois tubarões.
 O peixe disse:
- Agora já sei que tenho uma amiga.
Jorge Correia, 8 anos da Escola Les Allizées, Praia

O Capuchinho Vermelho e o Lobo Bom



Elementos: poluição, cidade, telemóvel, GPS, incêndio, sopa de legumes, vegetariano.

Era uma vez uma menina chamada Capuchinho Vermelho. Ela morava com os pais na cidade. A cidade onde viviam era muito poluída. As pessoas jogavam água suja pelas ruas, algumas até, em vez de deitar o lixo nos contentores, deitavam-no no chão ao pé dos mesmos. Havia muito fumo no ar e muito barulho dos carros que passavam, a toda a hora, em frente à sua casa.
Um dia, os pais dela decidiram deixar a cidade e ir morar no campo. O ar do campo é mais saudável e, ainda por cima, a criança teria mais espaços para brincar porque na cidade corria o perigo dos carros na rua.
No campo, também morava a avô da Capuchinho Vermelho, mas só que ela morava nas montanhas de Pico d´Antónia.
Um dia a mãe disse à capuchinho:
 - Leva-me esses bolinhos para a tua avó, lá nas montanhas. A casinha é branca, tem uma porta e uma janela e fica entre duas grandes árvores da floresta. Toma aqui o teu telemóvel. Quando chegares lá, avisa-me para poder falar com a mamã. Não fales com desconhecidos na floresta. É perigoso.
  - Está bem, mãe.
Capuchinho saiu e ao entrar na floresta deu de caras com um lobo cansado e olhos arregalados.
  -Oi, linda menina de capuz vermelho!
- Olá, sr. Lobo. Não posso falar com você, porque a minha mãe proibiu-me, mas… o que te aconteceu para estares com os alhos arregalados e muito cansado?
 - Olha, minha linda menina – começou a chorar – na floresta onde eu morava, o homem colocou fogo e o incêndio espalhou-se… morreram todos os lobos. Só restou eu. Perdi toda a minha família!
- Coitadinho – disse a Capuchinho – desculpa, mas eu vou ver a minha avozinha e levar-lhe um bolo.
- Ai sim…E onde vive a tua avozinha?
- Vive numa casinha branca lá nas montanhas entre duas grandes árvores.
O lobo, já com água na boca, tirou o GPS e localizou a casa da avó pensando Nham nham, hoje eu não vou passar fome! E disse-lhe:
- Bem, Capuchinho Vermelho, vamos fazer uma aposta? Quem vai chegar primeiro à casa da tua avó?
- Está bem – respondeu ela.
- Tu vais por este caminho e eu noutro. Capuchinho Vermelho, gostei de te conhecer. Dá-me o teu número de telemóvel.
- Não posso. Minha mãe proibiu-me de dar o meu número de telemóvel para estranhos.
- Está bem, mas agora vou andando… até breve!
- Adeus, respondeu Capuchinho Vermelho - sem sequer imaginar o que o lobo estava a planear.
Como o lobo era muito esperto e manhoso, localizou a casa da avó. Ele pelo atalho, até a casa da avozinha, de modo a chegar primeiro que a Capuchinho Vermelho.
Quando lá chegou, bateu à porta da casa da avozinha. De dentro da casa, a avozinha que estava a fazer uma sopa de legumes, respondeu:
- Quem é?
E o lobo disse, com voz fina:
- É a Capuchinho Vermelho e trago um bolo para ti, avozinha.
A avó dirigiu-se para a porta e quando abriu a porta, o Lobo lançou-se para cima dela:
- Eu vou te comeeeeer!
A avó, com toda a calma do mundo:
- Se acalme, sr. Lobo. Comer carne é coisa do passado. A moda, agora, é ser vegetariano.
- Vegeta… o queê?
- Ve-ge-ta-ri-a-no. Com esse problema de carne que está no mundo, todo mundo agora prefere frutas e hortaliças. Quer provar a minha sopa de legumes? Tenho certeza que o senhor vai gostar. Sente-se aqui sr. Lobo.
O Lobo estava servindo a sopa quando Capuchinho chega finalmente a casa da avó. Vendo a porta entreaberta, bateu e disse:
- Está alguém em casa? Avozinha?
- Está sim. – respondeu o Lobo.
- Lobo! Como chegaste até aqui? – perguntou a Capuchinho admirada.
- Eu cheguei primeiro porque agora o que está na moda são as novas tecnologias. GPS! Ganhei a aposta.
A Capuchinho foi abraçar a avó e esta convidou-a a sentar à mesa com eles. Enquanto conversavam, um caçador que passava por ali escutou umas vozes na casa da avó, uma delas a do Lobo. Aproximou-se da casa e entrou de rompante e puxou o gatilho. Quando ia disparar a avó e a Capuchinho gritaram:
- Não atire! Ele é um Lobo bom. Agora ele é vegetariano.
- Vegeta… o quê?
- Vegetariano, sr. Caçador. Ele agora só come legumes e hortaliças. O sr. não está a ver como ele está a comer a minha saborosa sopa de legumes? Quer provar?
- Sirva-me um prato, por favor, estou esfomeado.
Os quatro sentados à mesa saboreando a deliciosa sopa da avó. O caçador prometeu nunca mais fazer queimadas na floresta. A Capuchinho telefonou à mãe relatando o sucedido.
 No final, como sobremesa, um delicioso bolo que a Capuchinho trouxe.
Marilene Pereira, CCB-CV