quinta-feira, 28 de abril de 2011

Ccrónica de Elisa

Uma nova realidade sobre o mundo actual



Se formos comparar o mundo actual e o mundo antigo, estamos a viver num mundo totalmente diferente onde o modo de falar, vestir e os costumes mudaram. Para falar com as pessoas mais velhas ou até da mesma idade, o respeito já não existe mas agora em vez de “oi, tudo bem?” é usada a expressão “qualé?”.
Vivemos numa sociedade muito agitada, conflituosa, agora até o modo de vestir é diferente. Antigamente, as mulheres usavam saiote, saia, blusa e lenço para amarrar a cabeça. Atualmente, todas as mulheres querem usar mini-saia, no nosso crioulo “sainha”, para todos os efeitos o mundo está de cabeça virada.
Entretanto, tenho uma pergunta que não se quer calar: para quê a violência?
Se podemos viver num mundo de paz, harmonia não vejo necessidade de roubar nem matar para tomar o que não lhes pertence. Eu me pergunto para mim e para todos, para quê tanta violência?
O modo de falar entre os “thugs” é: “yoo qual é?”. Se paramos para pensar na vida, vemos que ela é única. Não devemos arriscar as nossas vidas.
 Uma das coisas que me preocupa é a diferença que existe na minha zona, entre os ricos e os pobres. Os ricos são chamados de “kopu leti” e os pobres de” borra café”. Há muita diferença, mas eles se esquecem que quando morremos não levamos nada e todos nós somos enterrados da mesma maneira.
Vida em jogo, pessoas a morrer injustamente, justiça a ser feita. Não precisa ser assim para ter piada. Há hora de gritar para todo o mundo e dizer: “ Não à violência sim a paz”. Num dos meus sonhos sonhei com um mundo bem diferente, sem violência todo o mundo tem o direito de sonhar, mas para esse sonho realizar é preciso lutar. Eu vejo em cada um, uma tristeza enorme sem poder desabafar, no silêncio de cada um vejo uma vontade enorme de gritar pela felicidade.
Uma sociedade em que os jovens sonhadores sonham em construir uma vida sem violência como isso é possível se cada vez a mais violência?
Será que podemos ter um mundo melhor? Claro que sim. Basta lutar, cada vez, mas a vida é um jogo, temos que saber jogar bem esse jogo para não sermos derrotados. Temos que saber viver e lutar com as diferenças. Devemos aproveitar cada segundo como se fosse o último.
A vida é única não está à venda nem de reserva, devemos valorizar e agradecer por ela.
 Cronista: Elisa Correia Nº 12 Tª 10ºG 


Elisa Correia

N-12 Tª 10ºG

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