quinta-feira, 21 de maio de 2009

AS AVENTURAS DO RUI

Trabalho dos Alunos
Escola Secundária Abílio Duarte Ano lectivo2007/2008
Professor Ricardino Rocha
Turma 7º F Participantes:
Nº2 – Alaide
Nº9 – Cliff
Nº12 – Eder
Nº13 – Edmilson
Nº15 – Emerson
Nº16 – Fredeson
Nº21 – Jeremias
Nº24 – Lucília
Nº 31 – Paula

AS AVENTURAS DO RUI E DOS SEUS AMIGOS

Era uma vez um menino chamado Rui que tinha vários amigos, o Eder, a Lucília, o Jeremias e o Edmilson que viviam na ilha de Santiago.
Um dia os quatros amigos do Rui foram cavar na praia de mar para saber qual deles cavaria mais rápido e mais fundo. O Eder recusou-se a participar e os outros amigos iniciaram o jogo sem a sua participação. A Lucília terminou em primeiro lugar, o Jeremias em segundo e por último o Edmilson. Porém, na cova do Edmilson tinha algo mais importante e quando saiu da sua cova, a Lucília e o Jeremias ficaram a rir-se dele, foi então que eles viram um papel na mão do Edmilson e perguntaram-lhe:
- O que é isso?
- É um mapa! Respondeu o Edmilson muito motivado.
- Mapa? Mas que tipo de mapa? Perguntou a Lucília com uma grande ansiedade.
- É um mapa que nos levará a um tesouro! Respondeu com muito mais convicção o Edmilson. O Eder ao ouvir a palavra “tesouro” foi logo a correr para os amigos e disse:
- Vocês encontraram um tesouro?!
- Não! Encontramos só um mapa de tesouro. Disse o Edmilson
- Esse mapa vai levar-nos ao tesouro! Certo? Disse e perguntou o Eder.
-Sim! Responderam os outros.
- Vamos mostrar o mapa à mãe do Rui para ver se é verdade! Ordenou a Lucília. Depois da ordem, eles foram para a casa do Rui mostrar para a sua mãe.
- O que é isto meninos? Perguntou a mãe do Rui.
- É um mapa de tesouro! Responderam rapidamente os meninos.
- Então encontram o tesouro! Disse a mãe sem saber em que perigo estava a meter o seu filho e os amigos dele. Os meninos começaram a analisar o mapa para ver onde se encontrava o tesouro e viram então que o tesouro estava na ilha de Santa Luzia. E o Jeremias disse com uma voz muito triste:
- Mas a nossa mãe não vai nos deixar ir para a Santa Luzia!
- A nossa mãe já nos deixou ir procurar o tesouro! Disse a Lucília.
- Mas ela não sabe que se encontra na ilha de Santa Luzia. Disse o Jeremias.
- Isso é verdade mas vamos arranjar uma ideia para ir a Santa Luzia! Disse a Lucília.
- Eu tenho uma ideia! Disse o Eder todo empolgado. E eles disseram de imediato:
- Fala logo!
- Lembram do pescador que mora ao pé do mar? Perguntou o Eder.
- Sim. Responderam.
- Então vamos ver se ele nos leva até à ilha! Disse o Eder com um sorriso estampado no rosto.
- Muito bem Eder, iremos quando anoitecer e vamos levar o Rui connosco! Disse a Lucília.
- É claro que vamos levar o Rui, ele é o mais velho e também o mais inteligente de todos! Disse a Lucília. Depois de estarem em acordo, foram para a casa do Rui avisá-lo e quando chegaram, encontraram o Rui a dormir e foram acordá-lo. Foi então que a Lucília chegando mais perto do rui, disse com um ar de ansiedade:
- Deixam que eu vou contar-lhe a história! Depois de ter-lhe contado a história, o Rui levantou-se e disse:
- O que vocês estão à esperar para irem arrumar as vossas coisas?! E eles foram arrumar as suas coisas. Quando anoiteceu eles já estavam preparados para irem para a ilha de Santa Luzia. No meio da noite quando a mãe do Rui se levantou para beber um copo de água e viu o filho e os seus amiguinhos todos arrumados para sair, perguntou:
- Aonde vocês pensam que vão a esta hora?!
- Vamos acampar lá na praia de mar! Disse o Rui.
-Mas a esta hora, no meio da noite? Perguntou a mãe.
- Sim, para podermos procurar o tesouro escondido! Disse o Rui.
- Não podem esperar amanhecer?! Perguntou a mãe novamente.
- Não mãe, precisamos ir agora, e chega de perguntas mãe! Disse o Rui muito decidido.
- Então vão! Resmungou a mãe!
Depois das perguntas da mãe do Rui, os meninos foram à praia de mar procurar o pescador e depois deles chegaram e de o terem convencido, todos estavam a bordo num bote com destino à ilha do tesouro. Quando chegaram a Santa Luzia, o pescador ficou no bote à espera dos miúdos que iam apanhar uma coisa e voltar logo. Os meninos começaram a andar na ilha, e foram parar num lugar cheio de árvores de frutas e aproveitaram o lugar para poder comer e descansar um pouco. Depois do intervalo continuaram a procurar o tesouro com o Jeremias um pouco cansado, e o Rui aproveitou para dizer:
- Faltam uns 5 quilómetros para chegarmos a caverna!
- Eu não vou entrar nesta caverna! Disse o Edmilson com uma cara muito assustada. E então disse o Rui:
- Todos vão entrar nesta caverna!
Começaram a andar de novo e depois de chegarem à caverna, todos ficaram a dizer que estavam ricos, mas os meninos não sabiam o que estava para vir. Dentro da caverna acenderam uma lanterna e começaram a procurar e encontraram um buraco no chão tapado com madeira, e quando encontraram o buraco, este encontrava-se cheio de tesouro. Mas o Emerson e o Fredeson que eram os donos do tesouro já estavam a caminho da caverna. Longe da ilha a mãe do Rui começou a ficar preocupada com os miúdos. Depois dos donos estarem na caverna encontraram os miúdos com o tesouro e começou uma confusão entre os dois grupos, para acalmar a situação o Rui disse:
- Nos já estávamos de saída, vamos para a casa, desculpem o incomodo é que viemos parar aqui por acaso!
- Quem disse que vocês vão para casa! Vocês vão ficar presos aqui e vão tornar-se num monte de esqueletos. Disse o Fredeson.
Os meninos foram amarrados num tronco de árvore. Quando amanheceu o Emerson e o Fredeson ligaram para os seus dois camaradas, o Abener e o Cliff para que viessem para a ilha de Santa Luzia e eles já estavam a caminho, quando chegaram puseram-se às ordens dos colegas.
- Quero que vocês vigiem esses pirralhos! Disse o Emerson.
- Deixa connosco! Responderam os dois recém chegados.
O Cliff viu os miúdos e ficou com pena deles e pensou em ajudá-los. Quando anoiteceu estavam todos a dormir menos o Cliff pois pretendia salvar os meninos; levantou-se e foi acordar os meninos para poderem fugir, depois de acordados e desamarrados os meninos, ao agradecerem o Cliff começaram a correr mas por azar o Fredeson viu-os a correr e o Cliff a ajudá-los. O Fredeson levantou-se e tirou a pistola e disse ao Cliff para preparar para poder levar um tiro e de seguida o Cliff levou um tiro na barriga, o Emerson e o Abener juntaram-se ao Fredeson ao ouvirem o tiro, agradecendo-lhe por ter morto o Cliff que os tinha traído e foram a correr atrás dos pirralhos. Como o Emerson, o Abener e o Fredeson conheciam a ilha melhor do que os meninos, apareceram à frente dos meninos e pegaram-nos, mas o Rui consseguio escapar, e o Fredeson correu atrás do Rui e com a pistola atirou para cima para assustar o Rui, e ele atirou-se ao chão e foi agarrado e espancado pelo Emerson e pelo Fredeson. Quando acabaram de bater no Rui levaram os meninos de volta para o tronco. Mas o Cliff não se encontrava mais no chão, e o Emerson disse muito aflito:
- Onde será que o Cliff foi parar?
- Só se ele foi para o céu! Respondeu o Fredeson todo sorridente.
- Deixe de patetice! Disse o Emerson. Quando o Cliff se levantou do chão amarrou a sua ferida e escondeu-se esperando a chegada dos bandidos. Quando anoiteceu, os três bandidos dormiram menos os meninos; o Cliff apareceu e libertou os meninos sem fazer barulho para não acordar os outros; os bandidos foram desarmados e acordados pelo Cliff. Os meninos apanharam os tesouros e levaram-nos para o bote e o Cliff levou os bandidos para o bote também. Os bandidos foram directamente para a prisão; meninos deram ao pescador e ao Cliff um pouco de ouro porque eles os tinham ajudado nesta missão tão perigosa. Quando os meninos bateram na porta da mãe do Rui ela disse muito aflita:
- Por onde vocês andaram!
- Encontramos o tesouro! Disse o Rui, e ela não acreditou no início, mas quando os viu ficou toda alegre e a saltitar de alegria, enquanto dividia os tesouros em cinco partes iguais. Oito meses depois o Fredeson e o Emerson fugiram da cadeia menos o Abener que não conseguiu fugir e eles disseram com muita raiva:
- Iremos pegar os pirralhos e o nosso tesouro.

FIM

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