segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Crónica de Rubem Alessandro

Estudar para o dia de “amanhã”
Como melhorar as minhas notas?
Essa é uma das perguntas que os adolescentes fazem hoje em dia. Não é de admirar que as notas escolares sejam uma das principais fontes de ansiedade entre os estudantes.
As notas podem significar a diferença entre formar-se e ficar para trás, entre receber os elogios dos pais ou  incorrer na ira deles.
O aluno consegue notas para passar de ano por “chutar”, decorar a matéria, ou até por colar, jamais aprende a raciocinar. E para que serve uma nota alta em matemática se, mais tarde verifica-se que não se consegue uma planta de uma casa ou até mesmo uma empresa?
Mas que dizer quando tiver notas baixas?
Eu simplesmente apresento a minha mãe as minhas notas de manhã, quando ela está prestes a sair para o trabalho. Alguns até mesmo forjam notas falsas em seus testes.

Que dizer de “colar” em provas de matemática ou de leitura?
Se os alunos não conseguirem dominar as matérias, entretanto, talvez, o que se verifica futuramente é que se “afundam” no mercado de trabalho! E um diploma conseguido por “colar” não servirá muito como salva-vidas.

Suponhamos que uma pessoa formada na área de engenharia aeronáutica numa entrevista de emprego, talvez seja aceite para esse cargo.
Mas, será que ele consegue se manter nesse emprego?
Certamente que não. Porque não se pode ter algo que não se tem, nem obter algo sem lutar por ele. Na realização de um projecto aeronáutico um erro de cálculo causado por ele pode levar a um acidente levando a morte de pessoas ou até mesmo a uma lesão corporal.
O que aconteceria com ele?
Primeiro, perderia o emprego e seria processado pela empresa e segundo, esse diploma não mais garantiria o êxito no mercado de trabalho. Portanto, a obtenção de tesouros por meio duma língua falsa é uma exalação impelida para longe, porque seria muito melhor se nós, os alunos, empenhássemos a fundo e estudássemos, em vez de “colar” para se conseguir formar.

Infelizmente, isso não se tem visto dentro da escola. Durante os intervalores podemos observar os alunos a fazerem cábulas e até mesmo durante o teste o uso da “cola” é frequentemente utilizado.

Por isso, eu como aluno, alerto a todos os que cometem um acto de desonestidade académica correrá sério risco de prejudicar futuras oportunidades.

Vejamos se nós trapacearmos num curso de natação, certamente não desejaríamos ser deixado em terra firme quando todo mundo estiver divertindo na água!

Assim, é importante que se encare as notas, não como um fim em si, mas como meio útil de avaliar seu progresso na escola.


                                                                                     Cronista: Ruben A. V. de Oliveira

   

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