quinta-feira, 3 de junho de 2021

Cumprimentar, não repelir

Parabéns pela notícia! Certamente, morar e trabalhar no Brasil é uma experiência maravilhosa!

Eu sou equatoriana e tive a fortuna de conseguir um emprego no Rio há dois anos. Portanto, acho importante partilhar com vocês algumas dicas, após ter conhecido a cultura e a forma dos relacionamentos profissionais aqui.

No meu país, cumprimentos formais são importantes, mas certamente há similitudes e diferenças com os brasileiros.

Quem chega é quem cumprimenta. No entanto, nos ambientes formais deve esperar pela apresentação do anfitrião. Deixe os nervos e fale somente o que é preciso: «Bom dia», «É um prazer». Esqueça dos beijinhos no rosto, típicos no Equador.

Se o encontro for num restaurante, é melhor ser rápida e sinalizar discretamente que não é necessário que as pessoas se levantem para cumprimentar. Se for um encontro inesperado, só precisa de um aceno de cabeça e um sorriso simpático. 

Nas apresentações podem ser breves, se você estiver a apresentar alguém, só deve dizer o nome e sobrenome, mais a relação da pessoa com você.  Contrariamente, se você estiver diante de uma autoridade, o mais correto é esperar que ele ou ela se apresente.

Além disso, há alguns detalhes a terem  atenção. O famoso aperto de mão não pode ser frouxo, nem forte. Abraços estão negados, igualmente tapinha  nas costas. Se você não é bom socializando, é melhor não fazer o esforço, pode ficar ainda pior.

Nas despedidas, seja formal também. São suficientes um «Até logo» ou «Até breve».

Lembre-se de que a primeira impressão é muito importante. Portanto, tente cuidar da formalidade.

 Verónica Moreno

Aluna de PLE no Centro Cultural Brasil-Cabo Verde

 

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