O Centro Cultural Brasil-Cabo Verde
arrancou, no ano letivo em curso, com o projeto Escrita Criativa na escola.
Neste momento são dois projetos pilotos em desenvolvimento, com turmas do sexto
ano de escolaridade, na capital cabo-verdiana. Um iniciativa decorrente da
experiência do CCB-CV com a oficina de escrita criativa durante as suas
atividades de verão.
O trabalho nas escolas onde funciona o projeto piloto visa, não só,
promover o gosto pela leitura dos alunos, um total de 60, como também o gosto
pela escrita e pela língua portuguesa. A médio prazo o que se pretende é ver o
impacto dessa aprendizagem no desenvolvimento integral dos alunos
participantes.
Essa iniciativa, e o trabalho de “contação” de histórias que o CCB-CV tem
feito nas escolas e em lugares públicos, atraiu interesses de professores, de
direções de escolas e instituições que querem multiplicar esse saber. O Centro tem respondido, positivamente, a
essa solicitação e em dezembro do ano passado participou de um programa de
capacitação para a leitura e escrita em língua portuguesa, organizado pelo
Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP).
Na altura, o professor Ricardino Rocha capacitou um grupo de 20
coordenadores de várias escolas do ensino fundamental da ilha de Santiago. A
atividade foi uma espécie de vitrine para esta atividade específica do Centro
e, desde então, têm-se multiplicado os convites para formação de professores. Exemplo
disso é que o referido professor já esteve à frente de uma formação, realizada
em fevereiro para um grupo de 27 na cidade de Assomada.
Mais recentemente, o mesmo professor dirigiu o mesmo curso na Escola do
Ensino Fundamental, na localidade de Ribeira da Barca, para um grupo de 22
professores. Na altura alguns professores disseram que essas técnicas trariam
um grande impacto: na forma como os professores abordariam o ensino da língua
portuguesa, assim como os alunos sairiam a ganhar com esse jeito simples e
prático do ensino da escrita.
Esse know how do CCB-CV em técnicas de contação de história e escrita
criativa só foi possível a partir de uma formação dada em Cabo Verde, e na qual
participaram professores do Centro, pelo Costurando Histórias. O grupo esteve
em Cabo Verde, integrado na programação financiada pelo Departamento Cultural
do Itamaraty, no ano de 2012. Desde
estão somaram-se milhares de crianças e dezenas de professores tocadas por
essas atividades.
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