segunda-feira, 30 de dezembro de 2019
quinta-feira, 26 de dezembro de 2019
quinta-feira, 19 de dezembro de 2019
terça-feira, 17 de dezembro de 2019
Quais são as dez (10) melhores mornas de Cabo Verde?
Quais são as dez (10) melhores mornas de Cabo Verde?
Nós já escolhemos ... e você?
10ª ...
11ª Tributo final - Bana
12ª - Partida – Bulimundo
13ª - Beijo de Saudade –
Tito Paris
14ª - Cesária Évora -
Miss Perfumado
15ª - Direite de nascê –
Cesária Évora
16ª - Morna PPV – Tito
Paris
17ª - Seis one na
Tarrafal – Jaqueline Fortes
18ª – Um Minute De
Silêncie - Paulinho Vieira
19ª - Cabo Verde terra
estimada - Cesária Évora
20ª - Ê'sse País – Bana, comp. Manel D'Novas
21ª - Canter De Felicidade – Bana, comp. Luis Lima
& Paulino Vieira
22ª - Assol Garcia - Sima
Kretcheu
23ª - Mayra Andrade -
Regasu
24ª – Terra longe -
Titina
25ª – Tarrafal -
Bulimundo
26ª - Praia de santa maria - Fantcha
27ª - Tanha – Dudu Araújo
28ª - Dor di nh´alma - Ildo
Lobo
29ª- Súplica – Djóya
30ª - Caminhu di mar – Ildo Lobo
31ª – Bela – Miri Lobo
32ª –– Manu - Nancy Vieira
33ª –Cesaria Evora -
Belga "Mendes Carvalho"
34ª – Lua nha testemunha – Dani Silva
35ª – Mar Eterno - Celina
Pereira, comp. Eugénio Tavares
36ª - Morna Pa Ninguém– Lena
França, comp. "Mário Lúcio"
37ª – Cize – Cesária
Évora
38ª – Incondicional –
Ildo Lobo
39ª - Mar azul – Cesária Évora
40ª - Laura - Maria alice
41ª - Ildo Lobo - Caminho
de Mar
42ª - Raio de sol –
Cremilda Medina
43ª - Bana & Ildo
Lobo - Nha fim
44ª - Sina de Cabo Verde
- Bana
45ª - Odie É Pobreza - Paulino
Vieira
46ª – Cretcheu maguóde –
Ildo Lobo
47ª – Mar é morada de
sodade
48ª - Mal de amor –
Sãozinha
49ª - Cai ao mar –
Sãozinha
50ª
- Grito d´povo – Bana
sexta-feira, 13 de dezembro de 2019
Muito antes do Bana e da Cesária... MARIA BARBA...
Muito antes do Bana e da Cesária
MARIA BARBA FOI A PRIMEIRA EMBAIXADORA DA MORNA
Foi ela que, pela primeira vez, terá cantado a morna fora das ilhas, em 1934, no Palácio de Cristal da cidade do Porto, representando Cabo Verde com um grupo de músicos e cantadeiras na Primeira Exposição Colonial Portuguesa. Seis anos mais tarde, em 1940, terá cantado e encantado na Exposição do Mundo Português em Lisboa, tendo o sucesso sido tal que foi parabenizada pelo próprio Presidente de Portugal Marechal Carmona.
Seu nome? Maria da Purificação Pinheiro. Ou simplesmente Maria Barba (foto de 1934 em Portugal)
Maria Barba fica na história como co-autora da letra de uma das mais simples e das mais belas mornas jamais ouvidas, uma morna que leva o seu nome e ate hoje cantada por muitas das mais nobres vozes do arquipélago.
Mas quem é essa mulher que não se conhecia o rosto mas cujo nome merece figurar no Livro de Ouro da história da morna?
Neste dia em que comemoramos a elevação da morna à categoria de Património Imaterial do Mundo vale a pena recordar sua vida, prestando homenagem a essa “pioneira” da internacionalização da morna e que foi, também , uma das maiores “cantadeiras de frente de todos os tempos” e uma das maiores interpretes do seu tempo daquela que tornaria a “musica rainha de nos terra “ e hoje uma das relíquias da humanidade.
Maria Barba nasceu, provavelmente, em 1900, na Povoação Velha, Boavista, ali mesmo no berço da morna... Criancinha começou a cantar, rezando a a história que ela tinha que ser colocada de pé sobre uma cadeira. Cresceu, e sua fama de grande cantadeira também cresceu por toda a ilha e não só, sendo sua presença requisitada em tudo quanto era festa e cerimonia oficial das entidades coloniais da ilha da Boavista dos anos 30. Foi justamente numa festa oficial de despedida, na Povoação Velha, que o Tenente Serra , na hora da partida, a terá pedido para cantar mais uma morna a que Maria Barba simplesmente improvisou : “Senhor Tenente um ca podê canta más “.
VIDA SOFRIDA
Maria Barba casou cedo, com um rapaz de Santa Catarina, ilha de Santiago, que nunca foi aceite pela sua família. O casamento não deu certo e o marido voltou para a ilha de Santiago, ficando ela com duas filhas para criar ( Clarise e Aldonsa ). É talvez para estar junto das filhas e da mãe que era “fraca” ( o pai era morto e não “ malondre” como Bana foi o primeiro a cantar) talvez seja para estar junto da família que Maria Barba recusou o convite de empresários musicais para ficar em Portugal, preferindo voltar, em 1940, para a sua Boavista natal onde aliás só encontrou fome e desolação (era mais uma das terríveis estiagens).
No mesmo ano ( 1940) pegou nas suas filhas e embarcou para Bissau a bordo do navio Manito Bento (o mesmo que levava contratados para S.Tome ). Em Bissau Maria Barba “luta ku vida ” durante 34 anos, sempre a cantar a morna e outras melodias da sua ilha, sempre divulgando a musica da sua terra natal em serenatas e cerimónias oficiais, quase sempre acompanhado por Zezinho Caxote, um outro cabo-verdiano radicado em Bissau. Foi em Bissau que morreu aos 75 anos no dia 02 de Julho de 1975 ( nas vésperas da independência de Cabo Verde).
Link e fonte> Onda Kriolu
https://www.facebook.com/onda.kriolu/posts/3059839324028088?__tn__=K-R
MARIA BARBA FOI A PRIMEIRA EMBAIXADORA DA MORNA
Foi ela que, pela primeira vez, terá cantado a morna fora das ilhas, em 1934, no Palácio de Cristal da cidade do Porto, representando Cabo Verde com um grupo de músicos e cantadeiras na Primeira Exposição Colonial Portuguesa. Seis anos mais tarde, em 1940, terá cantado e encantado na Exposição do Mundo Português em Lisboa, tendo o sucesso sido tal que foi parabenizada pelo próprio Presidente de Portugal Marechal Carmona.
Seu nome? Maria da Purificação Pinheiro. Ou simplesmente Maria Barba (foto de 1934 em Portugal)
Maria Barba fica na história como co-autora da letra de uma das mais simples e das mais belas mornas jamais ouvidas, uma morna que leva o seu nome e ate hoje cantada por muitas das mais nobres vozes do arquipélago.
Mas quem é essa mulher que não se conhecia o rosto mas cujo nome merece figurar no Livro de Ouro da história da morna?
Neste dia em que comemoramos a elevação da morna à categoria de Património Imaterial do Mundo vale a pena recordar sua vida, prestando homenagem a essa “pioneira” da internacionalização da morna e que foi, também , uma das maiores “cantadeiras de frente de todos os tempos” e uma das maiores interpretes do seu tempo daquela que tornaria a “musica rainha de nos terra “ e hoje uma das relíquias da humanidade.
Maria Barba nasceu, provavelmente, em 1900, na Povoação Velha, Boavista, ali mesmo no berço da morna... Criancinha começou a cantar, rezando a a história que ela tinha que ser colocada de pé sobre uma cadeira. Cresceu, e sua fama de grande cantadeira também cresceu por toda a ilha e não só, sendo sua presença requisitada em tudo quanto era festa e cerimonia oficial das entidades coloniais da ilha da Boavista dos anos 30. Foi justamente numa festa oficial de despedida, na Povoação Velha, que o Tenente Serra , na hora da partida, a terá pedido para cantar mais uma morna a que Maria Barba simplesmente improvisou : “Senhor Tenente um ca podê canta más “.
VIDA SOFRIDA
Maria Barba casou cedo, com um rapaz de Santa Catarina, ilha de Santiago, que nunca foi aceite pela sua família. O casamento não deu certo e o marido voltou para a ilha de Santiago, ficando ela com duas filhas para criar ( Clarise e Aldonsa ). É talvez para estar junto das filhas e da mãe que era “fraca” ( o pai era morto e não “ malondre” como Bana foi o primeiro a cantar) talvez seja para estar junto da família que Maria Barba recusou o convite de empresários musicais para ficar em Portugal, preferindo voltar, em 1940, para a sua Boavista natal onde aliás só encontrou fome e desolação (era mais uma das terríveis estiagens).
No mesmo ano ( 1940) pegou nas suas filhas e embarcou para Bissau a bordo do navio Manito Bento (o mesmo que levava contratados para S.Tome ). Em Bissau Maria Barba “luta ku vida ” durante 34 anos, sempre a cantar a morna e outras melodias da sua ilha, sempre divulgando a musica da sua terra natal em serenatas e cerimónias oficiais, quase sempre acompanhado por Zezinho Caxote, um outro cabo-verdiano radicado em Bissau. Foi em Bissau que morreu aos 75 anos no dia 02 de Julho de 1975 ( nas vésperas da independência de Cabo Verde).
Link e fonte> Onda Kriolu
https://www.facebook.com/onda.kriolu/posts/3059839324028088?__tn__=K-R
quinta-feira, 12 de dezembro de 2019
As 50 melhores mornas de Cabo Verde: 26ª - Praia de Santa Maria - Fantcha
As 50 melhores mornas de Cabo Verde: 26ª - Praia de Santa Maria - Fantcha
domingo, 8 de dezembro de 2019
quinta-feira, 5 de dezembro de 2019
quarta-feira, 4 de dezembro de 2019
terça-feira, 3 de dezembro de 2019
3 de dezembro é Dia Nacional da Morna: Ildo Lobo - Nós Morna
Nos morna - Ildo Lobo
Cabo Verde sem morna,
Bem bô d'zem bô nome,
Si bô ca crê uvi morna,
música raínha di nôs terra
Rancá bô bai bô tcha'm li,
Rancá bô bai bô tcha'm li,
ness Cabo Verde suave e doce, nôs terra mãe
Inspiração di nôs poeta,
Inspiração di nôs poeta,
princesa di nôs serenata
Na noite serena di luar,
Na noite serena di luar,
dbóch d'janela dum cretcheu
Na tchoradinha dum violão.
Na tchoradinha dum violão.
Cabo Verde sem morna,
pa mim el ê terra sem sol sem calor
Noiva sem grinalda,
Noiva sem grinalda,
vitória sem glória dum povo cristão
Bem bô d'zem bô nome,
se bô ê fidjo cabverdiano
Bem nô junta voz,
Bem nô junta voz,
nô bem cantá nõs morna.
Compositores: Manuel de Novas
Fonte: MusixmatchAs 50 melhores MORNAS de Cabo Verde
46ª – Cretcheu maguóde
– Ildo Lobo
47ª – Mar é
morada de sodade
48ª - Mal de amor
– Sãozinha
49ª - Grito
d´povo - Bana
50ª - Cai ao mar –
Sãozinha
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