quinta-feira, 28 de abril de 2011

Crónica de Alexssander



EU TENHO UM SONHO
Nós somos independentes, mas não parece. Somos livres desde o ano de 1975, mas acho que na escola ainda existe escravatura! A direcção da escola não serve para nada. Só serve para punir os alunos, mas não tem punição para os professores. Nas escolas as igualdades se tornaram extremamente diferentes, porém tenho a fé que um dia tudo vai mudar e as desigualdades tornar-se - ão iguais. As diferenças entre um mau professor e um bom professor são tantas mais falarão de algumas. Também nós todos sabemos que os professores ajudam-nos muito a decidir o nosso futuro, mas nem sempre foi assim porque há diferença entre os professores e como eu já vi que há vários tipos de professores vou falar dos bons e dos maus em relação aos alunos.
Professores bons são bonzinhos tratam todos os alunos bem, são simpáticos compreensivos e muito mais. Eles tratam bem os seus alunos desde o primeiro dia de aula até ao fim do ano lectivo. Os professores maus tratam cada aluno de um jeito deferente. São mauzinhos, nervosos, não são simpáticos e querem ser o líder a todo o custo. Os professores bons são muito compreensivos porque nos deixam explicar quando chegamos atrasados nas aulas e os maus nem querem ouvir os nossos motivos dos atrasos. Na maioria dos casos, os bons estão sempre no nosso lado, sempre dispostos a ajudar-nos, não dão nota, mas ajudam-nos nos estudos e os maus estão sempre contra os alunos, não nos dão sequer uma ajudinha. Os bons professores acreditam nas nossas capacidades e no nosso futuro. Porém, os maus não acreditam nas nossas capacidades. Para eles, não temos futuro, não conhecemos o presente e vivemos no passado. Os bons tratam os alunos da mesma forma, os maus tratam todos os alunos de forma diferente. Para eles, os mais ricos são notas dez e os mais pobres, nota zero. Mas na minha opinião, os professores não têm toda a culpa.

Os primeiros culpados são os que fazem parte da Direcção, porque as diferenças ou as desigualdades começam lá dentro, e se a ela não mudar, os maus professores também não vão. Para falar verdade precisa mudar geral, eu não tenho nada contra os professores, mas é minha opinião, e o que eu vejo sempre, espero que mudem.
 Digo-vos, hoje, que apesar das desigualdades, de momento, ainda tenho sonho. Eu sonho que um dia esta escola se vai erguer e viver o verdadeiro sentido da vida considerando verdadeira a ideia de que todas as pessoas são iguais. Espero que um dia, nas escolas, os alunos e os professores são capazes de se ajudarem uns aos outros. Eu sonho que um dia a escola há-de transformar-se num oásis de liberdade e justiça. E que um dia os alunos vão viver numa escola onde não serão escolhidos pela cor da pele, mas pelo seu próprio carácter. Este será o dia em que todos os alunos irão ser amigos dos professores. E a escola há-de ser grande. Isto tem que ser verdade. Que as igualdades venham das nossas mentes, que venham de nós mesmos. Mas não é só isso. Que a igualdade venha de cada canto da escola.

Nome: Alexssander Faial  turma 10ºG

Ccrónica de Elisa

Uma nova realidade sobre o mundo actual



Se formos comparar o mundo actual e o mundo antigo, estamos a viver num mundo totalmente diferente onde o modo de falar, vestir e os costumes mudaram. Para falar com as pessoas mais velhas ou até da mesma idade, o respeito já não existe mas agora em vez de “oi, tudo bem?” é usada a expressão “qualé?”.
Vivemos numa sociedade muito agitada, conflituosa, agora até o modo de vestir é diferente. Antigamente, as mulheres usavam saiote, saia, blusa e lenço para amarrar a cabeça. Atualmente, todas as mulheres querem usar mini-saia, no nosso crioulo “sainha”, para todos os efeitos o mundo está de cabeça virada.
Entretanto, tenho uma pergunta que não se quer calar: para quê a violência?
Se podemos viver num mundo de paz, harmonia não vejo necessidade de roubar nem matar para tomar o que não lhes pertence. Eu me pergunto para mim e para todos, para quê tanta violência?
O modo de falar entre os “thugs” é: “yoo qual é?”. Se paramos para pensar na vida, vemos que ela é única. Não devemos arriscar as nossas vidas.
 Uma das coisas que me preocupa é a diferença que existe na minha zona, entre os ricos e os pobres. Os ricos são chamados de “kopu leti” e os pobres de” borra café”. Há muita diferença, mas eles se esquecem que quando morremos não levamos nada e todos nós somos enterrados da mesma maneira.
Vida em jogo, pessoas a morrer injustamente, justiça a ser feita. Não precisa ser assim para ter piada. Há hora de gritar para todo o mundo e dizer: “ Não à violência sim a paz”. Num dos meus sonhos sonhei com um mundo bem diferente, sem violência todo o mundo tem o direito de sonhar, mas para esse sonho realizar é preciso lutar. Eu vejo em cada um, uma tristeza enorme sem poder desabafar, no silêncio de cada um vejo uma vontade enorme de gritar pela felicidade.
Uma sociedade em que os jovens sonhadores sonham em construir uma vida sem violência como isso é possível se cada vez a mais violência?
Será que podemos ter um mundo melhor? Claro que sim. Basta lutar, cada vez, mas a vida é um jogo, temos que saber jogar bem esse jogo para não sermos derrotados. Temos que saber viver e lutar com as diferenças. Devemos aproveitar cada segundo como se fosse o último.
A vida é única não está à venda nem de reserva, devemos valorizar e agradecer por ela.
 Cronista: Elisa Correia Nº 12 Tª 10ºG 


Elisa Correia

N-12 Tª 10ºG

Crónica de Edelisa

Relação Professsor e Aluno


Na minha escola a relação entre os professores e os alunos não é boa, porque há professores que escolhem alunos, isto é, os melhores alunos  o professor sempre apoia. E os mais fracos dão-lhes as costas.
Há muitos professores que gostam de “injuriar” os alunos e também há professores bons. Que para nós os alunos são: aqueles que não escolhem os alunos, que explicam bem as materias, enfim… aqueles que fazem o que queremos.
Entretanto, há alunos malcriados que gostam de desrespeitar os professores, isto é, os professores mandam fazer algumas coisas e não fazem e, acabando, às vezes, por ameaçá-los.
 Não é recomendado os professores bateram nos alunos e nem os alunos nos professores. Muitos professores podem até ter depressão por causa dos alunos.  
Há professores mansos que aconselham os alunos, dizem: “não faça isso, não faça aquilo.”
Hoje em dia, os estudantes não estão a cumprir com as suas obrigações, entram na sala de aula não respeitam nem os seus colegas nem os professoes, mandam palavrões, não deixam os outros prestar atenção... estão na escola só para fazer “bandidagem”. Eu acho isso um desperdício dos alunos. Será que os 
alunos não percebem que é uma locura, não tem cabimento o que fazem na sala.

A cronista: Edelisa Moreira Nº 12 Turma 10ª G

Crónica de Eddie


  Os dois tipos de professores

Tenho certeza que em todas as escolas de Cabo Verde há uma divisão feita pelos alunos em dois grupos de professores. Um grupo denominado “bom professor” e o outro denominado “mau professor” ou “kabali”.
Nos meus primeiros dias nesta escola comecei a ver essa divisão. Os alunos chamam de “bom professor” aquele que os deixa copiar nos testes, os deixa chegar atrasados, enfim… fazer o que quiserem. O “kabali” nunca deixa fazer tais coisas. É muito rigoroso.
Mas como saber se os professores não gostam desta divisão?
A profissão professor não é muito respeitado pelos alunos de hoje, confesso que depois da convivência com esses alunos é que comecei a ver qual é e qual não é o bom professor. Mas dá claramente para ver que o professor “kabali” é que é o bom professor, porque ele preocupa com os alunos, preocupa com o nosso futuro e o futuro de Cabo Verde.
Suponhamos que todos os professores deixam os alunos fazerem o que quiserem.
Quais seriam as consequências?
Certamente um médico não vai usar a mesma “cábula” que usou nos testes para realizar uma cirurgia. Coitado do paciente!Por isso quero pedir aos meus colegas, não vêem o professor que importa connosco como “kabali” porque ele pensa por nós!         
                                                                                                                                                 Eddie

Nome: Eddie Júnior Gonçalves Lobo Nº11 Turma 10º G

Cronica de Aylton

O MEU CLUBE



Sou e serei sempre benfiquista
Sou benfiquista quando ganho, sou benfiquista quando perco,
Ser benfiquista é ser orgulhoso.
Todos o benfiquista é feliz, amigo e campeão,
Eu amo todos o que amam o Benfica.
Benfica ganha, sofre, luta, marca e ganha sempre,
Ser benfiquista é ser diferente, é ser campeão,
Quem é benfiquista sempre conquista
Até o último segundo para liderar a lista,
Eu sou benfiquista, eu sou realista,
Nós vamos conquistar.

Aylton Semedo 10ºG.

AYLTON SEMEDO 10ºG.

Crónica de Andreia Lopes

Desigualdades entre professor e aluno


Eu estou há quatro anos a estudar nesta escola. Eu não sou uma aluna brilhante, como por exemplo, ir para quadro de honra, mão direita dos professores ou dos chefes, mas sou uma aluna que dá para estar numa escola.
Nesses quatro anos que já estou cá, vi algumas desigualdades entre professores e alunos. Há muitos alunos desta escola que não sabem falar com os professores, desrespeitam os colegas, as continas e não só. Há também professores que maltratam os alunos como se fossem o seu filho, discutem com os alunos, dáo palmadas nos alunos, dão castigos atrás da porta, explicam a matéria só para os alunos que tem maior capacidade de entender, ou seja, o “Copuleti”, os que têm dinheiro para comprar pacote de bolacha e cola trindade para enganar os professores. Os que não tem dinheiro para comprar tudo isso fica prejudicado.
Isso pode ser!?
Na minha opinião, quando um aluno está a desrespeitar o professor, eu acho que os professores não devem dirigir a palavra aos alunos, porque mesmo assim quer tenha razão ou não, vão para o Conselho de Disciplina, o professor ganha a razão e o aluno vai ser castigado.
Isso é injustiça!
Nesta escola não é uma escola em que os alunos ficam satisfeitos, porque nada que a Direcção faça agrada ou, fica satisfeito ao aluno. Como por exemplo, a Direcção escreveu um aviso para os alunos que não havia aulas no 4º e 5º tempo, porque havia marcha de “Respeito e igualdade a mulher”. Alguns alunos não assistiram as aulas e os professores marcaram as faltas.
A minha mensagem que eu deixo aos colegas e aos professores é que um aluno é um aluno e um professor é um professor, que devem ter respeito uns aos outros, ou seja, que é a mesma coisa em comum.
Nesta escola é preciso ter respeito tanto aos professores como aos alunos. Que se lembrem que estão numa casa de ensino. Que a Direcção da escola precisa de ter mais responsabilidade com os alunos e os professores e saber organizar a nossa escola para que possa ser uma escola bem respeitada e valorizada.

Cronista:
Andreia Sofia Lopes Nº8 10º G



Crónica de Ana Carvalho

DIVERSÃO/ESCOLA


A vida de uma adolescente é marcada por quatro coisas: Escola, amigos, namorado, família.
Atento aos acontecimentos do dia-a-dia, esta tem passado mal com as mais diferentes disciplinas e matérias escolares, tudo marcado por estudos e pelas notas.
Porque não estar a divertir? Temos que estudar? Perguntam os alunos entre 12 a 17 anos. A resposta é curta: para decidir certo do nosso futuro. Mas a duas perguntas mais interessantes: A primeira é: porque não somos adultos para não ter que estudar mais? A segunda é: porque já não nascemos sabendo tudo o que há para saber?
É preciso saber estudar e dar valor aos estudos. Isso no sentido positivo, já no sentido negativo quem tem o azar de ser adolescente precisa de ajuda por estar acostumado a passar o tempo a se divertir sem se aperceber das responsabilidades que crescem de um minuto para outro. Então pergunto: porque passar a vida estudando e não divertindo muito sabendo que devemos aproveitar a nossa única vida?
Normalmente, se não houvesse escola a vida de uma adolescente seria muito aborrecida porque num determinado momento das festas, dos amigos e da diversão vamos sentir a falta dos professores, isto é, alguns.
A escola, os estudos e tudo que aprendemos num momento da nossa vida pode servir-nos dependendo da matéria do primário ou do secundário correspondendo ao curso prosseguido podemos ter um bom trabalho.
Mas algumas pessoas nem dão valor a isso, passam esta fase da adolescência em que a escola é a prioridade. Faltam as aulas para ver o namorado ou simplesmente porque não gostam do(a) professor(a) ou não querem ir a essa aula na maioria das vezes essas pessoas prejudicam o seu futuro, mas nós não podemos fazer nada por elas a não ser dar-lhes uns conselhos. Mas, às vezes, nem isso adianta. A escola está a frente de qualquer diversão.
Há muitas perguntas para serem feitas, mas nem tudo posso responder. Entretanto, é vivendo e aprendendo.   
Ana Carvalho 10º G




Crónicas

Os escolhidos da escola


Cronista: Alector Cardoso